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Família Munhoz de Camargo - Raízes pioneiras na formação de São Paulo e Rio Grande do Sul

destacamento, sob comando do Tte.-Cel. José Abreu para combater
Sotel. Curado avançou até o -Ibirapuitan-Chico, recebeu reforços e
mandou Cap. Queiroz para Santana que teve de recuar ao enfrentar a
vanguarda da coluna de Artigas dia 20/9/1816.
Sotel transpôs o rio Uruguai em Japejú. Atacando-os de surprêsa
dia 21/9, Abreu destruçou aquelas forças sob fogo cerrado quando
muitos deles se afogaram, impedidos de usarem embarcações.
Novamente obstado por Abreu, Sotel desistiu, indo pela margem direita
encontrar Andresito que atacara e sitiara S. Borja, encurralando Brig.
Chagas com uns 200 portugueses e outros tantos índios. Abreu e seus
comandados atravessaram desembarcados o rio Ibicuí que estava em
cheia, seguindo em marcha forçada para socorrer Chagas. Em 27/9
junto ao rio Utuparaí combateu uns 200 homens de Sotel que
saqueavam cavalos e gado, e mais adiante, dispersou outros 2 grupos.
Dia 3/10, quando Andresito reunindo as tropas de Sotel tencionava
atacar S. Borja, Cel. Abreu usando infantaria, artilharia e cavalaria
derrotou-os em poucas horas, dando fim àquele sítio de 13 dias.
Debandando em fuga, Andresito ainda conseguiu ultrapassar à outra
margem do rio Uruguai, desfalcado nas tropas pelos afogamentos além
da perda dos armamentos que ficaram em poder dos portugueses e
brasileiros. Parte dos seus, fugiram em direção ao rio Botuí.
As façanhas de Abreu, empolgavam as milícias. Curado resolveu
destacar o Brig. João de Deus Mena Barreto para atacar Verdum. Dia
19/10, Mena Barreto bateu a vanguarda de Verdum que ficou
esperando em posição vantajosa com o grosso de suas tropas.
Usando de artimanha, Mena Barreto simulou uma retirada em que os
soldados fam abandonando suas mochilas... Quando Verdum se
deslocou, Mena Barreto voltou atacando-o de frente e pelos flancos,
derrotando-o no combate de Ibirocaf.
Isso levou Curado a designar o Brig. Joaquim de Oliveira Álvares
para investir contra Artigas. Álvares foi para guarda de Santana dia
24/10, reunindo muita gente na estância do Varguinhas, donde partiu
dia 26. No caminho ía fazendo guerrilhas às vanguardas de Artigas,
até um pouco além do rio Quaraí, atraindo o grosso daquele exército.
Num feliz estratagema, Álvares liquidou as forças de Artigas no
combate de Carumbé dia 27/10/1816, encetando perseguição cerrada
aos fugitivos.
Em 36 dias as forças de Artigas, cêrca de 4.000 homens, tinham
sido desmanteladas pelas forças do Brasil uns 2.000 portugueses e
brasileiros, a maioria constituída de rio-grandenses e paulistas.
300
Após um descanso e reorganização das tropas no acampamento
de Ibirapuitã-grande, Curado recebeu a visita do Marechal de campo
Marquês de Alegrete que tomou posse do comando. Ciente de que
Artigas, recuperado da última derrota, ampliara suas forças ocupando
preocupante posição junto ao rio Arapeí, o Cap.-General resolveu
derrotá-lo definitivamente. Marcharia com a Vanguarda 498 comandada
por Abreu. A 20/12/1816 mandou Brig. Rabelo e Silva marchar com a
tropa sob seu comando até perto de Santana, insinuando à vanguarda
de Artigas que o ataque viria daquele lado, mas logo retrocer
encoberto para se incorporar ao exército que a 8 léguas abaixo
atravessaria o rio Quaraí.
Artigas caíu na Armadilha, mandando a maior parte de suas forças
com Latorre para o lado de Santana, ficando com poucos em Arapeí.
O Marquês de Alegrete transpôs o Quaraí em Lageado, se
colocando na margem oposta, quase na retaguarda de Latorre, em
1/1/1817. Latorre muda de posicáo para atacar os portugueses pela -
retaguarda. Mas atraindo Latorre, o Marqués deslocou-se umas duas
léguas até a beira do arrôio Catalão.
Na noite de 2 de janeiro, Curado mandou Abreu atacar Artigas em
Arapeí e um regimento de dragões ficar entre Arapeí e Santana ou
reforçar Abreu e observar Latorre. Na manhã de 3/1, Abreu atacou
Artigas que abandonou tudo fugindo, tendo emitido ordens para Latorre
atacar o Marquês dia 38. Quando na manha de 4/1/1817, Marquês de
Alegrete se dispunha a atacar, foi Latorre que o atacou à margem
direita do Catalão. Curado resistiu na ala esquerda e Mena Barreto na
retaguarda. Latorre então atacou a ala direita parecendo que venceria,
dada sua superioridade numérica neste combate de cavalaria. Abreu,
retornando de Arapei, impetuosamente carregou contra a ala esquerda
de Latorre e depois investiu à direita, pondo em fuga os orientais.
O Marquês e suas tropas retornaram pelo passo do Lageado,
acampando num lugar apropriado para passarem o inverno, meia
légua acima dali. Tranferindo o comando para Curado, ordenou ao
Brig. Chagas e a seus comandados que devastassem grande parte da
região de Corrientes, incendiassem povoações e saqueassem tudo o
que pudessem. Barbáries! Destruiram Japejú, La Cruz, S.Tomé, Sta.
Maria, S. Xavier, Mártires, Conceição, etc.
498 Formada de: 2 esquadrões de milícias de Entre-Rios, 2 guerrilhas. 60 praças de
infantaria e duas peças de calibre 3. A 4 de légua, cerca de 1.600m, viria o grosso do
exército constituído da Cavalaria da legião de S.Paulo, 2 batalhões da legião de S.Paulo,
1º reg. de cavalaria miliciana e a artilharia.
301
Sotel. Curado avançou até o -Ibirapuitan-Chico, recebeu reforços e
mandou Cap. Queiroz para Santana que teve de recuar ao enfrentar a
vanguarda da coluna de Artigas dia 20/9/1816.
Sotel transpôs o rio Uruguai em Japejú. Atacando-os de surprêsa
dia 21/9, Abreu destruçou aquelas forças sob fogo cerrado quando
muitos deles se afogaram, impedidos de usarem embarcações.
Novamente obstado por Abreu, Sotel desistiu, indo pela margem direita
encontrar Andresito que atacara e sitiara S. Borja, encurralando Brig.
Chagas com uns 200 portugueses e outros tantos índios. Abreu e seus
comandados atravessaram desembarcados o rio Ibicuí que estava em
cheia, seguindo em marcha forçada para socorrer Chagas. Em 27/9
junto ao rio Utuparaí combateu uns 200 homens de Sotel que
saqueavam cavalos e gado, e mais adiante, dispersou outros 2 grupos.
Dia 3/10, quando Andresito reunindo as tropas de Sotel tencionava
atacar S. Borja, Cel. Abreu usando infantaria, artilharia e cavalaria
derrotou-os em poucas horas, dando fim àquele sítio de 13 dias.
Debandando em fuga, Andresito ainda conseguiu ultrapassar à outra
margem do rio Uruguai, desfalcado nas tropas pelos afogamentos além
da perda dos armamentos que ficaram em poder dos portugueses e
brasileiros. Parte dos seus, fugiram em direção ao rio Botuí.
As façanhas de Abreu, empolgavam as milícias. Curado resolveu
destacar o Brig. João de Deus Mena Barreto para atacar Verdum. Dia
19/10, Mena Barreto bateu a vanguarda de Verdum que ficou
esperando em posição vantajosa com o grosso de suas tropas.
Usando de artimanha, Mena Barreto simulou uma retirada em que os
soldados fam abandonando suas mochilas... Quando Verdum se
deslocou, Mena Barreto voltou atacando-o de frente e pelos flancos,
derrotando-o no combate de Ibirocaf.
Isso levou Curado a designar o Brig. Joaquim de Oliveira Álvares
para investir contra Artigas. Álvares foi para guarda de Santana dia
24/10, reunindo muita gente na estância do Varguinhas, donde partiu
dia 26. No caminho ía fazendo guerrilhas às vanguardas de Artigas,
até um pouco além do rio Quaraí, atraindo o grosso daquele exército.
Num feliz estratagema, Álvares liquidou as forças de Artigas no
combate de Carumbé dia 27/10/1816, encetando perseguição cerrada
aos fugitivos.
Em 36 dias as forças de Artigas, cêrca de 4.000 homens, tinham
sido desmanteladas pelas forças do Brasil uns 2.000 portugueses e
brasileiros, a maioria constituída de rio-grandenses e paulistas.
300
Após um descanso e reorganização das tropas no acampamento
de Ibirapuitã-grande, Curado recebeu a visita do Marechal de campo
Marquês de Alegrete que tomou posse do comando. Ciente de que
Artigas, recuperado da última derrota, ampliara suas forças ocupando
preocupante posição junto ao rio Arapeí, o Cap.-General resolveu
derrotá-lo definitivamente. Marcharia com a Vanguarda 498 comandada
por Abreu. A 20/12/1816 mandou Brig. Rabelo e Silva marchar com a
tropa sob seu comando até perto de Santana, insinuando à vanguarda
de Artigas que o ataque viria daquele lado, mas logo retrocer
encoberto para se incorporar ao exército que a 8 léguas abaixo
atravessaria o rio Quaraí.
Artigas caíu na Armadilha, mandando a maior parte de suas forças
com Latorre para o lado de Santana, ficando com poucos em Arapeí.
O Marquês de Alegrete transpôs o Quaraí em Lageado, se
colocando na margem oposta, quase na retaguarda de Latorre, em
1/1/1817. Latorre muda de posicáo para atacar os portugueses pela -
retaguarda. Mas atraindo Latorre, o Marqués deslocou-se umas duas
léguas até a beira do arrôio Catalão.
Na noite de 2 de janeiro, Curado mandou Abreu atacar Artigas em
Arapeí e um regimento de dragões ficar entre Arapeí e Santana ou
reforçar Abreu e observar Latorre. Na manhã de 3/1, Abreu atacou
Artigas que abandonou tudo fugindo, tendo emitido ordens para Latorre
atacar o Marquês dia 38. Quando na manha de 4/1/1817, Marquês de
Alegrete se dispunha a atacar, foi Latorre que o atacou à margem
direita do Catalão. Curado resistiu na ala esquerda e Mena Barreto na
retaguarda. Latorre então atacou a ala direita parecendo que venceria,
dada sua superioridade numérica neste combate de cavalaria. Abreu,
retornando de Arapei, impetuosamente carregou contra a ala esquerda
de Latorre e depois investiu à direita, pondo em fuga os orientais.
O Marquês e suas tropas retornaram pelo passo do Lageado,
acampando num lugar apropriado para passarem o inverno, meia
légua acima dali. Tranferindo o comando para Curado, ordenou ao
Brig. Chagas e a seus comandados que devastassem grande parte da
região de Corrientes, incendiassem povoações e saqueassem tudo o
que pudessem. Barbáries! Destruiram Japejú, La Cruz, S.Tomé, Sta.
Maria, S. Xavier, Mártires, Conceição, etc.
498 Formada de: 2 esquadrões de milícias de Entre-Rios, 2 guerrilhas. 60 praças de
infantaria e duas peças de calibre 3. A 4 de légua, cerca de 1.600m, viria o grosso do
exército constituído da Cavalaria da legião de S.Paulo, 2 batalhões da legião de S.Paulo,
1º reg. de cavalaria miliciana e a artilharia.
301

Lecor, que descia de Rio Grande em direção a Maldonado, em
outubro invadira o Estado Oriental. A 19/11/1816, sua vanguarda a
mando do Gen. Sebastião Pinto atacou as tropas de Riveira perto de
Índia Muerta. Avançaram até rio Sauce. O destacamento de Bernardo
da Silveira lutou com Ortoguês derrotando-o em Jaguarão. Em
1/12/1816 Silveira venceu Riveira e Ortoguês em Caçupá.
Não conseguindo deter Lecor, Artigas abandonou Montevideu,
retirando a guarnição para reforçar suas tropas.
No dia 20/1/1817 o Mi. Marques de Souza, frente ao esquadrão de
Voluntários de Rio Grande e o da cavalaria da legião de S.Paulo, pára
junto às trincheiras de Montevideu. Montevideu não ofereceu
resistência, entregando as chaves da cidade a Lecór.
Revidando, Gen. Andres Artigas (Andresito) invade as Missões.
Entrincheirados na casa da estância S.Jorge Velho, não querendo se
render, morrerram combatendo o furiel Atanásio Lopes com 13
milicianos dia 12/9/1816.
Reunindo 2.500 homens, Artigas atravessa o rio Uruguai invadindo
território brasileiro pela 22 vez dia 25/4/1819. E a 1/5/1819 se confronta
com as tropas do Cel. Arouche em Piratini das Missões.
Gen. Abreu com apenas 400 voluntários enfrenta-os protegendo a
retirada dos fusileiros, mas dada a supremacia e violência do inimigo,
debanda para Passo do Rosário. Reforçados pelas forças do Gen.
Bento Correa da Câmara investem três vezes contra Artigas.
Reunido-se ao exército sob o comando do Conde de Figueira,*ºº
na batalha de 22/1/1820 à margem esquerda do rio Taquarembó,
arrasaram as tropas de Artigas que fugiu antes do fim da luta,
abandonando material bélico, 490 prisioneniros e 800 mortos, entre
eles o caudilho Sotel.
Artigas se refugiou em Entrerrios, recebendo asilo do ditador
Francia. Inicialmente ocupou a cela de um convento, depois se
embrenhou nas selvas do Paraguai. Morreu dia 23/9/1820, aos 86
anos, sem ter voltado ao Uruguai.
499D José de Castelo Branco Correia e Cunha Vasconcelos é Souza, Capitão-General
da Capitania do Rio Grande.
302
BORJA À
Bolt asp
GUERRA CONTRA 4
POTREIROS qua
Rus
de PE SAS se
PP SUANNA
DA
No rio AR
Bea
Província Cisplatina
Antes de voltar a Portugal, D. João VI ordenou a Lecór que
reunisse o Congresso Uruguaio para que eles próprios decidissem seu
destino. Se quizessem incorporar a Província ao Brasil, as tropas
portuguesas continuariam no país para garantirem a ordem; caso
preferissem incorporar a outro Estado ou formar um país
independente, as tropas brasileiras se retirariam.
Pelo Tratado de 31/7/1821, a Banda Oriental, sob o nome de
Província Cisplatina, foi anexada ao Brasil, ficando sob o domínio do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
303
outubro invadira o Estado Oriental. A 19/11/1816, sua vanguarda a
mando do Gen. Sebastião Pinto atacou as tropas de Riveira perto de
Índia Muerta. Avançaram até rio Sauce. O destacamento de Bernardo
da Silveira lutou com Ortoguês derrotando-o em Jaguarão. Em
1/12/1816 Silveira venceu Riveira e Ortoguês em Caçupá.
Não conseguindo deter Lecor, Artigas abandonou Montevideu,
retirando a guarnição para reforçar suas tropas.
No dia 20/1/1817 o Mi. Marques de Souza, frente ao esquadrão de
Voluntários de Rio Grande e o da cavalaria da legião de S.Paulo, pára
junto às trincheiras de Montevideu. Montevideu não ofereceu
resistência, entregando as chaves da cidade a Lecór.
Revidando, Gen. Andres Artigas (Andresito) invade as Missões.
Entrincheirados na casa da estância S.Jorge Velho, não querendo se
render, morrerram combatendo o furiel Atanásio Lopes com 13
milicianos dia 12/9/1816.
Reunindo 2.500 homens, Artigas atravessa o rio Uruguai invadindo
território brasileiro pela 22 vez dia 25/4/1819. E a 1/5/1819 se confronta
com as tropas do Cel. Arouche em Piratini das Missões.
Gen. Abreu com apenas 400 voluntários enfrenta-os protegendo a
retirada dos fusileiros, mas dada a supremacia e violência do inimigo,
debanda para Passo do Rosário. Reforçados pelas forças do Gen.
Bento Correa da Câmara investem três vezes contra Artigas.
Reunido-se ao exército sob o comando do Conde de Figueira,*ºº
na batalha de 22/1/1820 à margem esquerda do rio Taquarembó,
arrasaram as tropas de Artigas que fugiu antes do fim da luta,
abandonando material bélico, 490 prisioneniros e 800 mortos, entre
eles o caudilho Sotel.
Artigas se refugiou em Entrerrios, recebendo asilo do ditador
Francia. Inicialmente ocupou a cela de um convento, depois se
embrenhou nas selvas do Paraguai. Morreu dia 23/9/1820, aos 86
anos, sem ter voltado ao Uruguai.
499D José de Castelo Branco Correia e Cunha Vasconcelos é Souza, Capitão-General
da Capitania do Rio Grande.
302
BORJA À
Bolt asp
GUERRA CONTRA 4
POTREIROS qua
Rus
de PE SAS se
PP SUANNA
DA
No rio AR
Bea
Província Cisplatina
Antes de voltar a Portugal, D. João VI ordenou a Lecór que
reunisse o Congresso Uruguaio para que eles próprios decidissem seu
destino. Se quizessem incorporar a Província ao Brasil, as tropas
portuguesas continuariam no país para garantirem a ordem; caso
preferissem incorporar a outro Estado ou formar um país
independente, as tropas brasileiras se retirariam.
Pelo Tratado de 31/7/1821, a Banda Oriental, sob o nome de
Província Cisplatina, foi anexada ao Brasil, ficando sob o domínio do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
303

Guerra da Cisplatina
Batalha do Passo do Rosário — Independência do Estado Oriental
A Argentina incitava os orientais contra os portugueses. Bo
O movimento libertador contra a Coroa Imperial do Brasil, liderado
por Antônio Lavalleja, auxiliado pelo governador de Buenos Aires,
alastrou-se rapidamente pela campanha uruguaia, isolando Colônia e
Montevideu em abril de 1825, como meio de afastar as tropas
portuguesas e brasileiras. ; e
O Congresso argentino reintegra a Banda Oriental nas Províncias
Unidas do Rio da Prata. Em dezembro de 1825, o Governo Imperial
Brasileiro declara estado de guerra contra a Argentina. a
Em janeiro de 1826, o governo argentino que observava à margem,
atravessa o rio Uruguai estabelecendo-se em Durasno. Gen. Carlos
Maria Alvear, Ministro da Guerra das Províncias Unidas do Rio da
Prata, comandando 12.000 homens atravessa a fronteira gaúcha em
dezembro. A vanguarda do exército chega a Bagé dia 16/1/1827;
acampando ali todo êle, dois dias depois.
Felisberto Caldeira Brant Pontes, visconde de Barbacena, chega a
Livramento em 2/1/1827, levantando acampamento dia 13. Mesmo
punido pelo Império pelas derrotas do Rincão das Galinhas e do
Sarandí, Gen. Abreu, barão do Cerro Largo, apresentou-se com 243
voluntários a Barbacena, onde substituindo a 1º Brigada formaram a
linha de frente daquela coluna. |
Reunindo-se às forças imperiais de Brown na serra do Camaquá,
acamparam junto á Lagoa Formosa em 20/1/1827. Em fevereiro, com
uns 7.000 homens saem ao encalço dos argentinos. Ao amanhecer de
20/2/1827 na sanga do Barro Negro, no rio Santa Maria, dá-se o
confronto com argentinos, na Batalha do Ituzaingó, ou Passo do
Rosário, distante uns 9 km desta cidade.
Frente ao inimigo, Tte-General João Crisóstomo Calado recuou
para a direita, expondo o fragil destacamento a paisano de Gen. Abreu
á carga de Lavalleja.
Tasso Fragoso A Batalha do Passo do Rosário, p. 288:
"Vendo o pequeno número e o isolamento relativo das forgas de Abreu,
composta em quase totalidade de desertores indultados e paisanos, Lavalleja
carrega com suas tropas sóbre éle, atacando-o num flanco, segundo nos informa
Machado de Oliveira.
304
O contingente de Abreu à esquerda não pode resistir a impetuosidade do
inimigo; cede, faz meia volta e corre desabaladamente para o lado da 2º Divisão,
abandonando uma peça que lhe estava confiada. É provável que Abreu haja
tentado conter seus subordinados, mas infelizmente não conseguiu dominar-lhes o
pânico.”
“Calado prepara-se para recebê-los; forma quadrado com os dois batalhões,
dispõe a 4º Brigada de cavalaria em coluna de esquadrões à esquerda, para
apoiar Abreu e repelir o inimigo, a 3º da mesma arma para atender ao flanco
direito (centro do exército) e duas peças nos ângulos do quadrado."
“A gente de Abreu chega atordoada de envolta com os inimigos, atropela o 5º
regimento (tenente-coronel Felipe Neri) da 4º brigada e cai sôbre o quadrado de
infantaria. "Calado não exita um momento; fusila-os a todos, amigos e
adversários. Abreu tomba, ali mesmo, ferido de morte."
Conclui com Machado de Oliveira - Recordações Históricas:
“Assim terminou sua gloriosa carreira militar um dos mais afamados guerreiros
do sul, que unicamente por seus distintos feitos ascendeu a um dos maiores postos .
do exército, e foi enobrecido com um título. Como que vaticinando o fim de sua
existência, êle dizia aos amigos, que aplaudiam a sua reaparição na campanha, que
ia restituir à guerra o que só dela havia recebido".
A vanguarda de voluntários gaúchos, comandados pelo General
Abreu.500 foi fusilada por ordem do Tte-General João Crisóstomo
Calado que antes os havia abandonado frente ao exército inimigo,
recuando pela direta.
Na retirada dos exércitos imperial brasileiro em direção a São
Gabriel, atearam fogo nos campos; os republicanos argentinos foram
em perseguição à distância, cruzando sobre os feridos tombados que
morreram carbonizados.
E continua Tasso Fragoso na p.295
“Havíamo-nos afastado cerca de meia légua de ltuzâigo, quando começamos a
ouvir no campo vários tiros de fuzil (...) vários ordenanças que se juntaram a eles
ao anoitecer informaram que além das armas se descarregarem com o fogo, viram
um grupo considerável de peões do parque e mulheres que o seguiam se
espalharem no campo de batalha saqueando todos os mortos e matando os feridos
do inimigo com o fim de os aliviar."
00José de Abreu (*1775; +1827) De soldado raso, galgou posto de General por
bravura na campanha contra Artigas. Com a proclamação da Independência, comandou
as tropas do exército no Rio Grande do Sul, sendo Governador das Armas donde foi
destituído por resolução do Governo Imperial em 1/12/1825 por estar em
MercedesARG quando das derrotas do Rincão das Galinhas junto do rio Negro em
Bagé. Era Barão do Cerro Largo. Formou a brigada de voluntários em 1827 e junto
deles foi fusilado por Calado, na Batalha do Passo do Rosário, ou Ituzaingó.
305
Batalha do Passo do Rosário — Independência do Estado Oriental
A Argentina incitava os orientais contra os portugueses. Bo
O movimento libertador contra a Coroa Imperial do Brasil, liderado
por Antônio Lavalleja, auxiliado pelo governador de Buenos Aires,
alastrou-se rapidamente pela campanha uruguaia, isolando Colônia e
Montevideu em abril de 1825, como meio de afastar as tropas
portuguesas e brasileiras. ; e
O Congresso argentino reintegra a Banda Oriental nas Províncias
Unidas do Rio da Prata. Em dezembro de 1825, o Governo Imperial
Brasileiro declara estado de guerra contra a Argentina. a
Em janeiro de 1826, o governo argentino que observava à margem,
atravessa o rio Uruguai estabelecendo-se em Durasno. Gen. Carlos
Maria Alvear, Ministro da Guerra das Províncias Unidas do Rio da
Prata, comandando 12.000 homens atravessa a fronteira gaúcha em
dezembro. A vanguarda do exército chega a Bagé dia 16/1/1827;
acampando ali todo êle, dois dias depois.
Felisberto Caldeira Brant Pontes, visconde de Barbacena, chega a
Livramento em 2/1/1827, levantando acampamento dia 13. Mesmo
punido pelo Império pelas derrotas do Rincão das Galinhas e do
Sarandí, Gen. Abreu, barão do Cerro Largo, apresentou-se com 243
voluntários a Barbacena, onde substituindo a 1º Brigada formaram a
linha de frente daquela coluna. |
Reunindo-se às forças imperiais de Brown na serra do Camaquá,
acamparam junto á Lagoa Formosa em 20/1/1827. Em fevereiro, com
uns 7.000 homens saem ao encalço dos argentinos. Ao amanhecer de
20/2/1827 na sanga do Barro Negro, no rio Santa Maria, dá-se o
confronto com argentinos, na Batalha do Ituzaingó, ou Passo do
Rosário, distante uns 9 km desta cidade.
Frente ao inimigo, Tte-General João Crisóstomo Calado recuou
para a direita, expondo o fragil destacamento a paisano de Gen. Abreu
á carga de Lavalleja.
Tasso Fragoso A Batalha do Passo do Rosário, p. 288:
"Vendo o pequeno número e o isolamento relativo das forgas de Abreu,
composta em quase totalidade de desertores indultados e paisanos, Lavalleja
carrega com suas tropas sóbre éle, atacando-o num flanco, segundo nos informa
Machado de Oliveira.
304
O contingente de Abreu à esquerda não pode resistir a impetuosidade do
inimigo; cede, faz meia volta e corre desabaladamente para o lado da 2º Divisão,
abandonando uma peça que lhe estava confiada. É provável que Abreu haja
tentado conter seus subordinados, mas infelizmente não conseguiu dominar-lhes o
pânico.”
“Calado prepara-se para recebê-los; forma quadrado com os dois batalhões,
dispõe a 4º Brigada de cavalaria em coluna de esquadrões à esquerda, para
apoiar Abreu e repelir o inimigo, a 3º da mesma arma para atender ao flanco
direito (centro do exército) e duas peças nos ângulos do quadrado."
“A gente de Abreu chega atordoada de envolta com os inimigos, atropela o 5º
regimento (tenente-coronel Felipe Neri) da 4º brigada e cai sôbre o quadrado de
infantaria. "Calado não exita um momento; fusila-os a todos, amigos e
adversários. Abreu tomba, ali mesmo, ferido de morte."
Conclui com Machado de Oliveira - Recordações Históricas:
“Assim terminou sua gloriosa carreira militar um dos mais afamados guerreiros
do sul, que unicamente por seus distintos feitos ascendeu a um dos maiores postos .
do exército, e foi enobrecido com um título. Como que vaticinando o fim de sua
existência, êle dizia aos amigos, que aplaudiam a sua reaparição na campanha, que
ia restituir à guerra o que só dela havia recebido".
A vanguarda de voluntários gaúchos, comandados pelo General
Abreu.500 foi fusilada por ordem do Tte-General João Crisóstomo
Calado que antes os havia abandonado frente ao exército inimigo,
recuando pela direta.
Na retirada dos exércitos imperial brasileiro em direção a São
Gabriel, atearam fogo nos campos; os republicanos argentinos foram
em perseguição à distância, cruzando sobre os feridos tombados que
morreram carbonizados.
E continua Tasso Fragoso na p.295
“Havíamo-nos afastado cerca de meia légua de ltuzâigo, quando começamos a
ouvir no campo vários tiros de fuzil (...) vários ordenanças que se juntaram a eles
ao anoitecer informaram que além das armas se descarregarem com o fogo, viram
um grupo considerável de peões do parque e mulheres que o seguiam se
espalharem no campo de batalha saqueando todos os mortos e matando os feridos
do inimigo com o fim de os aliviar."
00José de Abreu (*1775; +1827) De soldado raso, galgou posto de General por
bravura na campanha contra Artigas. Com a proclamação da Independência, comandou
as tropas do exército no Rio Grande do Sul, sendo Governador das Armas donde foi
destituído por resolução do Governo Imperial em 1/12/1825 por estar em
MercedesARG quando das derrotas do Rincão das Galinhas junto do rio Negro em
Bagé. Era Barão do Cerro Largo. Formou a brigada de voluntários em 1827 e junto
deles foi fusilado por Calado, na Batalha do Passo do Rosário, ou Ituzaingó.
305

Barbacena marchou para Cacequi. Alvear retrocedendo até Passo
do Rosário, cruzou por S.Gabrie! em retirada para o Uruguai, chegando
lá em 19 de março.
Em abril, Alvear invade novamente o nosso território, tomando
Pelotas e Rio Grande. Após escaramuças com o exército imperial,
desiste voltando para Melo, Depart. de Cerro Largo.
Numa 32 invasão, Lavalleja atacou o exército brasileiro no Passo
do Sarandi a 22/2/1828, mas foi repelido por Lecor.
De 1826 a 1827, a Esquadra Imperial Brasileira esteve sob O
comando do Alm. Rodrigo José Ferreira Lobo, substituido pelo Alm.
Pinto Guedes enquanto a esquadra argentina foi comandada pelo
Almirante irlandês Willians Brown.
Em combates e guerrilhas no litoral da Cisplatina e Províncias
Unidas do Rio da Prata, os argentinos foram vencidos pela Esquadra
Imperial Brasileira que cercou Buenos Aires, protegeu Colônia e
Montevideu, não dando trégua aos corsários, mas foi derrotada por
eles na Patagônia. Em 7/4 e 8/4/1827 em Monte Santiago obteve
vitória sobre a esquadra republicana. Por longo tempo os bravos
marujos garantiram ao Brasil a hegemonia naval e o domínio marítimo
nas águas continentais sulinas.
A situação política interna acrescida da escacez de recursos nos
paises em litígio, levou-os a assinarem o Tratado de 28/8/1828 no Rio
de Janeiro, em convenção preliminar, pelo qual o Império Brasileiro e a
República das Províncias Unidas do Rio da Prata reconheciam a
independência do Estado Oriental do Uruguai.
Guerra dos Farrapos = Revolução Farroupilha
Na fase de sua consolidação, o Império se tornou impopular,
especialmente entre militares e fazendeiros gaúchos.
Principais causas deflagradoras da Revolução Farroupilha foram:
a) propagação das idéias liberais da Confederação do Equador;
b) tributação injusta sobre charque, couro e campos gaúchos;
c) altas taxas alfandegárias; proibição do contrabando de gado;
d) excessiva centralização administrativa do Império;
e) falta de liderança dos Presidentes da Província, incapazes de
administrar o erário público. Enquanto o Império não honrava 05
306
compromissos com os gaúchos,*01 permitia o confisco do nosso
superávit desviando para suprir déficits de Sta. Catarina, do próprio
Império ou saldar dívidas de Portugal com a Inglaterra.
o
. José do Norte
REPÚBLICA RIO-GRANDENSE
1835 -1845
Nesta época o Rio Grande do Sul era formado por 16 municípios:
Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo, Sto Antônio da Patrulha,
Cachoeira, Pelotas, Piratiní, Alegrete, Caçapava (que incluía Lavras),
na Bagé, Triunfo, S.José do Norte, Jaguarão, S.Borja, Cruz
Ita. '
Foi a mais longa das revoluções brasileiras, quase 10 anos de lutas,
abrangendo dois períodos regenciais e os cinco primeiros anos do 22
Olpívidas do Império com comerciantes gaúchos pelo fornecimento de gêneros, gado
e cavalos dos fazendeiros e o soldo dos soldados participantes das guerras Cisplatinas.
307
do Rosário, cruzou por S.Gabrie! em retirada para o Uruguai, chegando
lá em 19 de março.
Em abril, Alvear invade novamente o nosso território, tomando
Pelotas e Rio Grande. Após escaramuças com o exército imperial,
desiste voltando para Melo, Depart. de Cerro Largo.
Numa 32 invasão, Lavalleja atacou o exército brasileiro no Passo
do Sarandi a 22/2/1828, mas foi repelido por Lecor.
De 1826 a 1827, a Esquadra Imperial Brasileira esteve sob O
comando do Alm. Rodrigo José Ferreira Lobo, substituido pelo Alm.
Pinto Guedes enquanto a esquadra argentina foi comandada pelo
Almirante irlandês Willians Brown.
Em combates e guerrilhas no litoral da Cisplatina e Províncias
Unidas do Rio da Prata, os argentinos foram vencidos pela Esquadra
Imperial Brasileira que cercou Buenos Aires, protegeu Colônia e
Montevideu, não dando trégua aos corsários, mas foi derrotada por
eles na Patagônia. Em 7/4 e 8/4/1827 em Monte Santiago obteve
vitória sobre a esquadra republicana. Por longo tempo os bravos
marujos garantiram ao Brasil a hegemonia naval e o domínio marítimo
nas águas continentais sulinas.
A situação política interna acrescida da escacez de recursos nos
paises em litígio, levou-os a assinarem o Tratado de 28/8/1828 no Rio
de Janeiro, em convenção preliminar, pelo qual o Império Brasileiro e a
República das Províncias Unidas do Rio da Prata reconheciam a
independência do Estado Oriental do Uruguai.
Guerra dos Farrapos = Revolução Farroupilha
Na fase de sua consolidação, o Império se tornou impopular,
especialmente entre militares e fazendeiros gaúchos.
Principais causas deflagradoras da Revolução Farroupilha foram:
a) propagação das idéias liberais da Confederação do Equador;
b) tributação injusta sobre charque, couro e campos gaúchos;
c) altas taxas alfandegárias; proibição do contrabando de gado;
d) excessiva centralização administrativa do Império;
e) falta de liderança dos Presidentes da Província, incapazes de
administrar o erário público. Enquanto o Império não honrava 05
306
compromissos com os gaúchos,*01 permitia o confisco do nosso
superávit desviando para suprir déficits de Sta. Catarina, do próprio
Império ou saldar dívidas de Portugal com a Inglaterra.
o
. José do Norte
REPÚBLICA RIO-GRANDENSE
1835 -1845
Nesta época o Rio Grande do Sul era formado por 16 municípios:
Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo, Sto Antônio da Patrulha,
Cachoeira, Pelotas, Piratiní, Alegrete, Caçapava (que incluía Lavras),
na Bagé, Triunfo, S.José do Norte, Jaguarão, S.Borja, Cruz
Ita. '
Foi a mais longa das revoluções brasileiras, quase 10 anos de lutas,
abrangendo dois períodos regenciais e os cinco primeiros anos do 22
Olpívidas do Império com comerciantes gaúchos pelo fornecimento de gêneros, gado
e cavalos dos fazendeiros e o soldo dos soldados participantes das guerras Cisplatinas.
307

Império. Iniciada como movimento reivindicador político-económico,
adquiriu cunho separatista após proclamação da República Riograndense.
Cel. Bento Gonçalves da Silva, comandante do 4º Regimento de
Cavalaria de 12 linha em Jaguarão, comandante da Fronteira e da
Guarda Nacional, foi eleito para a 12 Assembléia Legislativa da
Província do Rio Grande do Sul. No discurso de abertura desta
Assembléia, Antônio Rodrigues Fernandes, presidente da Província
Rio-grandense, acusa Bento Gonçalves e outros deputados de
tramarem a separação do Rio Grande do Sul com a ajuda do caudilho
uruguaio João Antônio LavallejaS02 e o ditador argentino João Manoel
Ortiz de Rosas. Para pagar e equipar um Corpo Especial de 700
policiais criado para freiar a "anarquia na Província", Fernandes
requereu a criação de um imposto de 10.000 reis por légua quadrada
de campo e taxas sobre objetos chapeados de prata, muito usados no
aparelhamento das montarias e nos petrechos das fazendas.
Tendo se desentendido com o comandante de Armas, Gen.
Sebastião Barreto, Bento Gonçalves mobilizou seus comandados e as
correntes políticas de inclinação liberal contra as autoridades
provinciais. Tramaram o golpe, reunidos na charqueada da fazenda
Pedras Brancas do Comandante José Gomes Vasconcelos Jardim, na
atual praia da Alegria às margens do rio Guaíba. Dali, em 19/9/1985,
Gomes Jardim e 66 farroupilhas atravessaram o rio Guaíba no
"Avante", aguardando ordens de invadir a Capital, na ponte da Azenha,
onde houve pequena escaramuça com a guarda de inspecção enviada
por Antônio Braga.
No mesmo dia, Braga ficou embarcado na canhoneira “Rio
Grande", fugindo dia 20 à noite para o porto de Rio Grande. As tropas
de Bento Gonçalves, saindo da estância de Pedras Brancas ao
amanhecer de 21/9, atravessaram o Guaíba, invadindo Porto Alegre.
Em resposta ao ofício de Bento, a Câmara tentou empossar o vicepresidente.
Os três primeiros vices se esquivaram alegando doença,
sendo empossado o quarto vice-presidente Marciano Pereira Ribeiro,
chefe do partido farroupilha.
Estabelecido em Viamão, do alto do morro da Fortaleza em Itapuã,
o comando militar farroupilha controlava toda a movimentação de
navios entre a Lagoa dos Patos e rio Guaíba. Colocando uma
guarnição de 42 homens e 3 canhões na llha dos Juncos, separada
uns 150 a 200 metros do morro da Fortaleza, dominavam a navegação
502 Amigo e compadre de Bento Gonçalves que fora governador de Mello, quando o
Uruguai como Província Cisplatina esteve anexado ao Brasil,
308
no estreito canal de acesso de 20 a 30 metros. Não havendo pontes
Porto Alegre ficava isolada do S, do O e do NO da Província. A
Alastrando-se rapidamente por quase toda a Província, a revolugáo
teve apoio de destacadas figuras no plano estadual e também do
exército profissional como o major João Manuel de Lima e Silva303 e
Cel. Bento Manoel Ribeiro.
Em outubro de 35, após onze dias de cerco, os farrapos tomam Rio
Pardo e muito material bélico. Usando da mesma tática, tomam S.
Gabriel e Bagé. Caçapava logo aderiu à causa. Bento Gonçalves avisa
por carta a Bento Manuel que, consultando a Câmara de vereadores,
recebeu dela o comando das tropas locais aderindo também ao
movimento revolucionário. Jaguarão, onde Bento era comandante de
Fronteiras, aderiu prontamente, assim também Cruz Alta e S. Borja.
6/11/35 Designado pelo governo central, chega a Rio Grande o
novo presidente da Província, José de Araújo Ribeiro. Só conseguiu .
tomar posse em Rio Grande, porque em Porto Alegre governava um :
farroupilha. A pedido de seu primo José de Araujo Ribeiro, o Gen.
Bento Manuel Ribeiro retorna à milícia imperial em dezembro de 1835.
Tomando a cidade de Pelotas em 7/4/1836 os farrapos garantiram
o livre tránsito pela Lagoa dos Patos, rio Guaíba e afluentes,
dominando a bacia hidrográfica, com exceção do porto de Rio Grande.
Partindo de Viamão, os farrapos sitiam Porto Alegre de 26/6 a
27/7/1836. Resistindo a um forte ataque das forças de Bento dia 30, o
Imperador lhe confere o título: Mui leal a valerosa cidade de Porto Alegre.
Fins de agosto de 1836, com 250 homens armados, os legalistas
tomam a ilha dos Juncos, desembarcando na práia das Pombas,
donde seguem para atacar o morro Fortaleza, reduto de 23
revolucionários chefiados por Simeão Barreto. Enquanto retardavam a
marcha dos legalistas, os farroupilhas afundaram seus próprios barcos:
o brique Bento Gonçalves e o patacho Vinte de Setembro, ancorados
na práia do Araçá. Outros barcos foram queimados pelos legalistas,
destroçando a pequena frota farroupilha.
10/6836 Na baixada do Seival, após expressiva vitória sobre os
“chimangos" legalistas, Antônio de Sousa Neto proclama a
independência da República Rio-Grandense.
Em 15/7/1836 a situação se reverte quando perdem Porto Alegre.
Temendo uma emboscada das forças imperiais, urgia sairem para a
fronteira que possibilitaria a fuga para os países vizinhos. Bento faz
503pma ia Y
Irmáo do Regente do Império, do Visconde de Majé, do Barão do Suruí e tio de
Duque de Caxias.
309
adquiriu cunho separatista após proclamação da República Riograndense.
Cel. Bento Gonçalves da Silva, comandante do 4º Regimento de
Cavalaria de 12 linha em Jaguarão, comandante da Fronteira e da
Guarda Nacional, foi eleito para a 12 Assembléia Legislativa da
Província do Rio Grande do Sul. No discurso de abertura desta
Assembléia, Antônio Rodrigues Fernandes, presidente da Província
Rio-grandense, acusa Bento Gonçalves e outros deputados de
tramarem a separação do Rio Grande do Sul com a ajuda do caudilho
uruguaio João Antônio LavallejaS02 e o ditador argentino João Manoel
Ortiz de Rosas. Para pagar e equipar um Corpo Especial de 700
policiais criado para freiar a "anarquia na Província", Fernandes
requereu a criação de um imposto de 10.000 reis por légua quadrada
de campo e taxas sobre objetos chapeados de prata, muito usados no
aparelhamento das montarias e nos petrechos das fazendas.
Tendo se desentendido com o comandante de Armas, Gen.
Sebastião Barreto, Bento Gonçalves mobilizou seus comandados e as
correntes políticas de inclinação liberal contra as autoridades
provinciais. Tramaram o golpe, reunidos na charqueada da fazenda
Pedras Brancas do Comandante José Gomes Vasconcelos Jardim, na
atual praia da Alegria às margens do rio Guaíba. Dali, em 19/9/1985,
Gomes Jardim e 66 farroupilhas atravessaram o rio Guaíba no
"Avante", aguardando ordens de invadir a Capital, na ponte da Azenha,
onde houve pequena escaramuça com a guarda de inspecção enviada
por Antônio Braga.
No mesmo dia, Braga ficou embarcado na canhoneira “Rio
Grande", fugindo dia 20 à noite para o porto de Rio Grande. As tropas
de Bento Gonçalves, saindo da estância de Pedras Brancas ao
amanhecer de 21/9, atravessaram o Guaíba, invadindo Porto Alegre.
Em resposta ao ofício de Bento, a Câmara tentou empossar o vicepresidente.
Os três primeiros vices se esquivaram alegando doença,
sendo empossado o quarto vice-presidente Marciano Pereira Ribeiro,
chefe do partido farroupilha.
Estabelecido em Viamão, do alto do morro da Fortaleza em Itapuã,
o comando militar farroupilha controlava toda a movimentação de
navios entre a Lagoa dos Patos e rio Guaíba. Colocando uma
guarnição de 42 homens e 3 canhões na llha dos Juncos, separada
uns 150 a 200 metros do morro da Fortaleza, dominavam a navegação
502 Amigo e compadre de Bento Gonçalves que fora governador de Mello, quando o
Uruguai como Província Cisplatina esteve anexado ao Brasil,
308
no estreito canal de acesso de 20 a 30 metros. Não havendo pontes
Porto Alegre ficava isolada do S, do O e do NO da Província. A
Alastrando-se rapidamente por quase toda a Província, a revolugáo
teve apoio de destacadas figuras no plano estadual e também do
exército profissional como o major João Manuel de Lima e Silva303 e
Cel. Bento Manoel Ribeiro.
Em outubro de 35, após onze dias de cerco, os farrapos tomam Rio
Pardo e muito material bélico. Usando da mesma tática, tomam S.
Gabriel e Bagé. Caçapava logo aderiu à causa. Bento Gonçalves avisa
por carta a Bento Manuel que, consultando a Câmara de vereadores,
recebeu dela o comando das tropas locais aderindo também ao
movimento revolucionário. Jaguarão, onde Bento era comandante de
Fronteiras, aderiu prontamente, assim também Cruz Alta e S. Borja.
6/11/35 Designado pelo governo central, chega a Rio Grande o
novo presidente da Província, José de Araújo Ribeiro. Só conseguiu .
tomar posse em Rio Grande, porque em Porto Alegre governava um :
farroupilha. A pedido de seu primo José de Araujo Ribeiro, o Gen.
Bento Manuel Ribeiro retorna à milícia imperial em dezembro de 1835.
Tomando a cidade de Pelotas em 7/4/1836 os farrapos garantiram
o livre tránsito pela Lagoa dos Patos, rio Guaíba e afluentes,
dominando a bacia hidrográfica, com exceção do porto de Rio Grande.
Partindo de Viamão, os farrapos sitiam Porto Alegre de 26/6 a
27/7/1836. Resistindo a um forte ataque das forças de Bento dia 30, o
Imperador lhe confere o título: Mui leal a valerosa cidade de Porto Alegre.
Fins de agosto de 1836, com 250 homens armados, os legalistas
tomam a ilha dos Juncos, desembarcando na práia das Pombas,
donde seguem para atacar o morro Fortaleza, reduto de 23
revolucionários chefiados por Simeão Barreto. Enquanto retardavam a
marcha dos legalistas, os farroupilhas afundaram seus próprios barcos:
o brique Bento Gonçalves e o patacho Vinte de Setembro, ancorados
na práia do Araçá. Outros barcos foram queimados pelos legalistas,
destroçando a pequena frota farroupilha.
10/6836 Na baixada do Seival, após expressiva vitória sobre os
“chimangos" legalistas, Antônio de Sousa Neto proclama a
independência da República Rio-Grandense.
Em 15/7/1836 a situação se reverte quando perdem Porto Alegre.
Temendo uma emboscada das forças imperiais, urgia sairem para a
fronteira que possibilitaria a fuga para os países vizinhos. Bento faz
503pma ia Y
Irmáo do Regente do Império, do Visconde de Majé, do Barão do Suruí e tio de
Duque de Caxias.
309

duas propostas a seus oficiais: atravessariam o rio Guaíba ou
cruzariam o rio em Triunfo, na ilha de Fanfa onde seu primo tinha uma
balsa. Por maioria de votos, foram para Fanta. Gen. Bento Manuel que
com a marinha imperial os seguia de perto, cercando mais de 1.000
revolucionários na ilha de Fanfa, descarregou sobre eles, ceifando
muitas vidas. Prendeu Bento e seus oficiais no dia 4/10/1836, enviandoos
para a prisão de Sta Cruz, mais tarde para a fortaleza de Lage no
Rio de Janeiro. Bento desistiu de fugir dalí, porque seu amigo Pedro
Boticário, mais gordo que a largura da janela não conseguiu
ultrapassá-la. Bento foi levado pro Forte do Mar em Salvador, Bahía.
Sob a pressão da luta armada, o ideal federalista evoluiu para
republicano. Proclamada solenemente a independência da República
Riograndense a 6/11/1836 em Piratiní, elejeram para presidente Bento
Gonçalves, embora ainda preso na Baia.
4/1/1837 Bento Manuel Ribeiro ataca os insurgentes de Coelho
Neto em Pedras Altas que se refugiaram no Estado Oriental (Uruguai).
Quando em 23/3/1837 José Araujo Ribeiro foi exonerado da
presidência, Bento Manuel Ribeiro, comandante das Armas da
Província, capitulou aderindo novamente aos revolucionários.
De 11/5/1837 a 30/1/1838, Porto Alegre esteve sitiada novamente.
Em agosto de 1937, legalistas, comandadas pelo Cel.Gabriel
Gomes Lisboa, tomaram Triunfo onde estava ancorada a esquadra
imperial chefiada pelo Alm. Greenfell, vigiando o tráfego fluvial no rio
Taquari e Jacuí. As forças revolucionárias comandadas pelo Gen.
Antônio de Souza Neto atacaram por terra aos legalistas e a
interferência da esquadra, terminou matando seu próprio Coronel
Lisboa. Centenas de mortos neste combate com vitória farroupilha.
Enguanto esteve preso no Forte do Mar, em Salvador, Bahía, permitiam que Bento tomasse
banho de mar e a esposa de Bento presenteava com docinmhos a filha do diretor. Em
setembro de 1837. sabedor de que a maçonaria pretendia efetivar a fuga de Bento, antes do
banho lhe trouxeram pastel bem temperado com cebolas, mas envenenado. Contando com a
morte certa do prisioneiro no mar, a guarda desapareceu. Por não gostar de cebola, Bento
deu o pastel para o cãozinho que morreu em seguida. Escondendo o animal, Bento nadou até
atrás do forte onde era esperado por um barco da maçonaria.
Bento regressou em novembro de 1837 para o Rio Grande do Sul.
Empossado em dezembro como presidente da nova República de
Piratini, imediatamente passou o cargo para seu vice José Mariano de
Mattos, voltando às campanhas e combates.
A tomada de Caçapava foi uma grande perda para o exército
imperial, com a rendição de 900 homens com 15 peças de artilharia,
mais de 4000 armas e muita munição. Assim se tornou possível atacar
310
Rio Pardo dia 30/4/1838 em cujo combate os imperiais perderam 8
peças de artilharia, 1.000 armas de infantaria, víveres e um saldo de
700 prisioneiros além de uns 300 entre mortos e feridos.
Contando com a marinha imperial concentrados em Porto Alegre,
Rio Grande, S. José do Norte e alguns grupos esparsos na região da
Serra, as forças legalistas se equivaliam às dos farrapos com cerca de
6.000 homens em 1838. Dos ágeis cavaleiros farroupilhas que
realizavam ataques de surpresa por terra, 400 ficavam em Bagé com
Antônio de Souza Neto, 600 nas proximidades de Piratini e região da
campanha com Domingos Crescêncio, uns 500 chefiados por Bento
Manoel e David Canabarro e 1.600 em Viamão comandados por Bento
Gonçalves onde dispunham inicialmente de quatro navios, acrescidos
de mais dois tomados aos imperiais.
De 11/5/1838 a dezembro de 1840 dá-se o 3º cerco dos farrapos a
Porto Alegre, exatamente um ano após início do 2º. A cidade resistiu
por 3 anos sem ser conquistada, porque a marinha imperial dominava .
uma vasta região hidrográfica se comunicando facilmente com outros -
postos legalistas pelo Guaíba e seus afluentes até Cachoeira e ainda
pela Lagoa dos Patos e Rio Grande até o mar.
9/1/1839 Bento Gonçalves comunica a transferência da capital da
República Riograndense de Piratini para Caçapava, efetuada em
14/2/1839. Mais centralizada na Campanha, reduto farroupilha, o
comando estaria mais protegido. Decisões históricas importantes foram
tomadas em Caçapava como a construção e armação dos lanchões
por Garibaldi e a tomada de Laguna, para que tivessem um porto
marítimo exportador.
Os dois lanchões, usados no corso a navios e propriedades
inimigas na Lagoa dos Patos, foram montados por John Griggs e
armados pelo corsário Garibaldi S04 no estaleiro farroupilha do rio
Camaquã, na fazenda de uma irmã de Bento Gonçalves. Quando a
marinha imperial, dominando a entrada e saída da Lagoa, cercou as
embarcações farroupilhas em julho de 1839, Garibaldi entrando pela
foz do rio Capivari (Palmares do Sul) levou seus lanchões mais leves
uns 2 km a dentro. Ali escondidos, em uma semana montaram rodados
em duas pranchas sobre as quais colocaram os lanchões. E numa
verdadeira apoteose, lá se foram os farrapos em seus fogosos cavalos
conduzindo os lanchões Seival e Farroupilha cada um puxado por 50
juntas de bois, atravessando campos, banhados e areais, levados por
terra por mais de 100km até Tramandaí. Tudo isso sem que as forças
legalistas sequer desconfiassem... Dali, navegando pelo Atlântico
' aportaram em Laguna, Sta Catarina. Enquanto Garibaldi atacava por
mar, David Canabarro investia por terra, dominando rapidamente as
504Nomeado corsário Cap.-Tenente
311
cruzariam o rio em Triunfo, na ilha de Fanfa onde seu primo tinha uma
balsa. Por maioria de votos, foram para Fanta. Gen. Bento Manuel que
com a marinha imperial os seguia de perto, cercando mais de 1.000
revolucionários na ilha de Fanfa, descarregou sobre eles, ceifando
muitas vidas. Prendeu Bento e seus oficiais no dia 4/10/1836, enviandoos
para a prisão de Sta Cruz, mais tarde para a fortaleza de Lage no
Rio de Janeiro. Bento desistiu de fugir dalí, porque seu amigo Pedro
Boticário, mais gordo que a largura da janela não conseguiu
ultrapassá-la. Bento foi levado pro Forte do Mar em Salvador, Bahía.
Sob a pressão da luta armada, o ideal federalista evoluiu para
republicano. Proclamada solenemente a independência da República
Riograndense a 6/11/1836 em Piratiní, elejeram para presidente Bento
Gonçalves, embora ainda preso na Baia.
4/1/1837 Bento Manuel Ribeiro ataca os insurgentes de Coelho
Neto em Pedras Altas que se refugiaram no Estado Oriental (Uruguai).
Quando em 23/3/1837 José Araujo Ribeiro foi exonerado da
presidência, Bento Manuel Ribeiro, comandante das Armas da
Província, capitulou aderindo novamente aos revolucionários.
De 11/5/1837 a 30/1/1838, Porto Alegre esteve sitiada novamente.
Em agosto de 1937, legalistas, comandadas pelo Cel.Gabriel
Gomes Lisboa, tomaram Triunfo onde estava ancorada a esquadra
imperial chefiada pelo Alm. Greenfell, vigiando o tráfego fluvial no rio
Taquari e Jacuí. As forças revolucionárias comandadas pelo Gen.
Antônio de Souza Neto atacaram por terra aos legalistas e a
interferência da esquadra, terminou matando seu próprio Coronel
Lisboa. Centenas de mortos neste combate com vitória farroupilha.
Enguanto esteve preso no Forte do Mar, em Salvador, Bahía, permitiam que Bento tomasse
banho de mar e a esposa de Bento presenteava com docinmhos a filha do diretor. Em
setembro de 1837. sabedor de que a maçonaria pretendia efetivar a fuga de Bento, antes do
banho lhe trouxeram pastel bem temperado com cebolas, mas envenenado. Contando com a
morte certa do prisioneiro no mar, a guarda desapareceu. Por não gostar de cebola, Bento
deu o pastel para o cãozinho que morreu em seguida. Escondendo o animal, Bento nadou até
atrás do forte onde era esperado por um barco da maçonaria.
Bento regressou em novembro de 1837 para o Rio Grande do Sul.
Empossado em dezembro como presidente da nova República de
Piratini, imediatamente passou o cargo para seu vice José Mariano de
Mattos, voltando às campanhas e combates.
A tomada de Caçapava foi uma grande perda para o exército
imperial, com a rendição de 900 homens com 15 peças de artilharia,
mais de 4000 armas e muita munição. Assim se tornou possível atacar
310
Rio Pardo dia 30/4/1838 em cujo combate os imperiais perderam 8
peças de artilharia, 1.000 armas de infantaria, víveres e um saldo de
700 prisioneiros além de uns 300 entre mortos e feridos.
Contando com a marinha imperial concentrados em Porto Alegre,
Rio Grande, S. José do Norte e alguns grupos esparsos na região da
Serra, as forças legalistas se equivaliam às dos farrapos com cerca de
6.000 homens em 1838. Dos ágeis cavaleiros farroupilhas que
realizavam ataques de surpresa por terra, 400 ficavam em Bagé com
Antônio de Souza Neto, 600 nas proximidades de Piratini e região da
campanha com Domingos Crescêncio, uns 500 chefiados por Bento
Manoel e David Canabarro e 1.600 em Viamão comandados por Bento
Gonçalves onde dispunham inicialmente de quatro navios, acrescidos
de mais dois tomados aos imperiais.
De 11/5/1838 a dezembro de 1840 dá-se o 3º cerco dos farrapos a
Porto Alegre, exatamente um ano após início do 2º. A cidade resistiu
por 3 anos sem ser conquistada, porque a marinha imperial dominava .
uma vasta região hidrográfica se comunicando facilmente com outros -
postos legalistas pelo Guaíba e seus afluentes até Cachoeira e ainda
pela Lagoa dos Patos e Rio Grande até o mar.
9/1/1839 Bento Gonçalves comunica a transferência da capital da
República Riograndense de Piratini para Caçapava, efetuada em
14/2/1839. Mais centralizada na Campanha, reduto farroupilha, o
comando estaria mais protegido. Decisões históricas importantes foram
tomadas em Caçapava como a construção e armação dos lanchões
por Garibaldi e a tomada de Laguna, para que tivessem um porto
marítimo exportador.
Os dois lanchões, usados no corso a navios e propriedades
inimigas na Lagoa dos Patos, foram montados por John Griggs e
armados pelo corsário Garibaldi S04 no estaleiro farroupilha do rio
Camaquã, na fazenda de uma irmã de Bento Gonçalves. Quando a
marinha imperial, dominando a entrada e saída da Lagoa, cercou as
embarcações farroupilhas em julho de 1839, Garibaldi entrando pela
foz do rio Capivari (Palmares do Sul) levou seus lanchões mais leves
uns 2 km a dentro. Ali escondidos, em uma semana montaram rodados
em duas pranchas sobre as quais colocaram os lanchões. E numa
verdadeira apoteose, lá se foram os farrapos em seus fogosos cavalos
conduzindo os lanchões Seival e Farroupilha cada um puxado por 50
juntas de bois, atravessando campos, banhados e areais, levados por
terra por mais de 100km até Tramandaí. Tudo isso sem que as forças
legalistas sequer desconfiassem... Dali, navegando pelo Atlântico
' aportaram em Laguna, Sta Catarina. Enquanto Garibaldi atacava por
mar, David Canabarro investia por terra, dominando rapidamente as
504Nomeado corsário Cap.-Tenente
311

forças locais dia 22/7/1839. Proclamaram a República Juliana,
independente, mas confederada à de Piratiní. Após: quatro meses,
Laguna foi retomada pelos imperiais em 15/11/1 839. Hi
Malogradas as tentativas conciliatórias, apoiado nos pacíficos
colonos dos arredores de Viamáo contrários aos guerrilheiros
revolucionários, o Impériosos enfrentou os farrapos em 1840. O efetivo
militar constituía 5% dos 200.000 hab. do Rio Grande do Sul.
Observando a movimentação das tropas imperiais, sentindo-se na
iminência de ficarem encurralados, Bento com os farroupilhas
atravessaram o rio Caí, escapulindo novamente em direção à fronteira.
Barrados pelas forças imperiais no combate de 3/5/1840 na margem
esquerda do Rio Taquari, os farroupilhas retrocederam para Viamão.
Na tentativa de conquistar o Porto de Rio Grande, para ter saída
para o mar pelo acesso à Lagoa dos Patos, as tropas farroupilhas
atacam S. José do Norte em 16/7/1840, tomando trincheiras e dois
Fortes. As tropas legalistas do Cel. Antônio Soares Paiva se
entrincheiraram no quartel, protegidos por uma fileira de casas. Bento
convoca seus oficiais para tomarem uma decisão conjunta: Domingos
Crescêncio comandante da Infantaria, Garibaldi e Onofre Pires, líderes
do esquadrão da Cavalaria e Teixeira Nunes com seus lanceiros
negros. Opiniões divergentes; sendo mais radical, Crescêncio sugeria
incendiarem as casas, porque o vento obrigaria os legalistas a
evacuarem o quartel. ; q
Bento náo aceitou tal vitória, insistindo na retirada para náo
sacrificar os moradores e os feridos. Seguindo pela costa, os farrapos
enfrentaram uma forte tempestade de areia e intenso temporal.
Encharcados, cambalidos, com frio e famintos, quando a tempestade
aminou e o ceu clareou, Bento foi direto ver os feridos das carroças.
Enviou mensageiro solicitando médico e remédios ao legalista Cel.
Antônio Soares Paiva que, no leito com estilhaço na perna,
prontamente lhes cedeu médico, curativos e metade dos
medicamentos que possuía. ! ,
Em retribuição, Bento libertou todos os prisioneiros feitos naquele
combate. Os farroupilhas sofreram um grande golpe com 180 mortos,
150 feridos e 18 presos, enquanto os imperiais tiveram 72 mortos, 87
feridos e 84 presos. mi
Em 11/1/1842, atravessando o rio São Gonçalo em direção a São
Lourenço, Caxias inicia marcha contra os republicanos. Eram 12.000
homens bem municiados e equipados, mais da metade de todo o
5050 Regente Pe. Diogo Antônio Feijó, liberal, não enviou tropas contra os farrapos.
312
exército brasileiro, contra apenas 3.500 farrapos mais ágeis e hábeis
nas técnica de guerrilhas, acostumados aos litígios de fronteiras.
Em 5/3/1843, pela Convenção de Quaraim firmou-se um pacto de
amizade e aliança entre os revolucionários gaúchos com Cel. Daniel
Gomes de Freitas e os exércitos uruguaios com Gal. Frutuoso Rivera.
Em 26/5/1843, 1.600 legalistas comandados pelos generais Bento
Manoel Ribeiro, Andrade Neves e Carlos Miguel de Lima e Silva
travaram violento combate na Lagoa Bonita, em Ponche Verde, contra
2.500 farroupilhas liderados por Souza Neto, Bento Gonçalves, um
filho seu, David Canabarro e Lucas de Oliveira.
Luis Alves de Lima e Silva, conde de Caxias, que assumira a
Presidência e o comando militar no Rio Grande do Sul a 9/11/1842,
além de buscar acordos com o ditador Rosas na Argentina e Oribe no
Uruguai, para que negassem recursos e refúgio aos farrapos, mandou
arrebanhar toda a cavalhada possível, comprando até no Paraguai,
requisitando e atacando o tropel dos farroupilhas.
Acampado no seu quartel general no Passo de D.Pedrito, em
8/6/1843 Caxias ordenou a Francisco Pedro de Abreu que atacasse de
emboscada aos farroupilha que se dirigiam para S.Sebastiãoso6 nas
costas do rio Sta Maria. Reorganizando rapidamente suas forças,
Souza Neto perseguiu os imperiais que fugiram em debandada.
Infiltrando intrigas entre os comandos revolucionários, Caxias
levou-os a desistir da causa e aceitar a pacificação. Desgostoso com
as desavenças entre as lideranças farroupilhas, Bento Gonçalves
renunciou em 1843, entregando a presidência a José Gomes de
Vasconcelos e o comando do exército a David Canabarro.
18/12/1843 D.Pedro Il decreta anistia aos que depusessem armas.
Em 28/8/1844 Bento inicia negociações de paz com Caxias
exigindo o reconhecimento do Rio Grande do Sul como um Estado
independente, federado ao Brasil. Ante a recusa de Caxias de aceitar a
federação, propôs condições mínimas para a paz:
1) reconhecimento dos oficiais farroupilhas em seus respectivos
postos, integrando ao exército imperial os que quizessem servir;
2) que o Império assumisse e saldasse as dívidas internas e
externas ao Rio Grande do Sul;
3) alforria a todos os escravos que lutaram nas tropas farroupilhas.
Bento não concluiu as negociações de paz, sendo afastado pelo
grupo da oposição farrapa. Desligando-se da vida pública, ficou dois
anos na fazenda que fôra dos tios, no atual município de Cristal.
506 Torquato Severo.
independente, mas confederada à de Piratiní. Após: quatro meses,
Laguna foi retomada pelos imperiais em 15/11/1 839. Hi
Malogradas as tentativas conciliatórias, apoiado nos pacíficos
colonos dos arredores de Viamáo contrários aos guerrilheiros
revolucionários, o Impériosos enfrentou os farrapos em 1840. O efetivo
militar constituía 5% dos 200.000 hab. do Rio Grande do Sul.
Observando a movimentação das tropas imperiais, sentindo-se na
iminência de ficarem encurralados, Bento com os farroupilhas
atravessaram o rio Caí, escapulindo novamente em direção à fronteira.
Barrados pelas forças imperiais no combate de 3/5/1840 na margem
esquerda do Rio Taquari, os farroupilhas retrocederam para Viamão.
Na tentativa de conquistar o Porto de Rio Grande, para ter saída
para o mar pelo acesso à Lagoa dos Patos, as tropas farroupilhas
atacam S. José do Norte em 16/7/1840, tomando trincheiras e dois
Fortes. As tropas legalistas do Cel. Antônio Soares Paiva se
entrincheiraram no quartel, protegidos por uma fileira de casas. Bento
convoca seus oficiais para tomarem uma decisão conjunta: Domingos
Crescêncio comandante da Infantaria, Garibaldi e Onofre Pires, líderes
do esquadrão da Cavalaria e Teixeira Nunes com seus lanceiros
negros. Opiniões divergentes; sendo mais radical, Crescêncio sugeria
incendiarem as casas, porque o vento obrigaria os legalistas a
evacuarem o quartel. ; q
Bento náo aceitou tal vitória, insistindo na retirada para náo
sacrificar os moradores e os feridos. Seguindo pela costa, os farrapos
enfrentaram uma forte tempestade de areia e intenso temporal.
Encharcados, cambalidos, com frio e famintos, quando a tempestade
aminou e o ceu clareou, Bento foi direto ver os feridos das carroças.
Enviou mensageiro solicitando médico e remédios ao legalista Cel.
Antônio Soares Paiva que, no leito com estilhaço na perna,
prontamente lhes cedeu médico, curativos e metade dos
medicamentos que possuía. ! ,
Em retribuição, Bento libertou todos os prisioneiros feitos naquele
combate. Os farroupilhas sofreram um grande golpe com 180 mortos,
150 feridos e 18 presos, enquanto os imperiais tiveram 72 mortos, 87
feridos e 84 presos. mi
Em 11/1/1842, atravessando o rio São Gonçalo em direção a São
Lourenço, Caxias inicia marcha contra os republicanos. Eram 12.000
homens bem municiados e equipados, mais da metade de todo o
5050 Regente Pe. Diogo Antônio Feijó, liberal, não enviou tropas contra os farrapos.
312
exército brasileiro, contra apenas 3.500 farrapos mais ágeis e hábeis
nas técnica de guerrilhas, acostumados aos litígios de fronteiras.
Em 5/3/1843, pela Convenção de Quaraim firmou-se um pacto de
amizade e aliança entre os revolucionários gaúchos com Cel. Daniel
Gomes de Freitas e os exércitos uruguaios com Gal. Frutuoso Rivera.
Em 26/5/1843, 1.600 legalistas comandados pelos generais Bento
Manoel Ribeiro, Andrade Neves e Carlos Miguel de Lima e Silva
travaram violento combate na Lagoa Bonita, em Ponche Verde, contra
2.500 farroupilhas liderados por Souza Neto, Bento Gonçalves, um
filho seu, David Canabarro e Lucas de Oliveira.
Luis Alves de Lima e Silva, conde de Caxias, que assumira a
Presidência e o comando militar no Rio Grande do Sul a 9/11/1842,
além de buscar acordos com o ditador Rosas na Argentina e Oribe no
Uruguai, para que negassem recursos e refúgio aos farrapos, mandou
arrebanhar toda a cavalhada possível, comprando até no Paraguai,
requisitando e atacando o tropel dos farroupilhas.
Acampado no seu quartel general no Passo de D.Pedrito, em
8/6/1843 Caxias ordenou a Francisco Pedro de Abreu que atacasse de
emboscada aos farroupilha que se dirigiam para S.Sebastiãoso6 nas
costas do rio Sta Maria. Reorganizando rapidamente suas forças,
Souza Neto perseguiu os imperiais que fugiram em debandada.
Infiltrando intrigas entre os comandos revolucionários, Caxias
levou-os a desistir da causa e aceitar a pacificação. Desgostoso com
as desavenças entre as lideranças farroupilhas, Bento Gonçalves
renunciou em 1843, entregando a presidência a José Gomes de
Vasconcelos e o comando do exército a David Canabarro.
18/12/1843 D.Pedro Il decreta anistia aos que depusessem armas.
Em 28/8/1844 Bento inicia negociações de paz com Caxias
exigindo o reconhecimento do Rio Grande do Sul como um Estado
independente, federado ao Brasil. Ante a recusa de Caxias de aceitar a
federação, propôs condições mínimas para a paz:
1) reconhecimento dos oficiais farroupilhas em seus respectivos
postos, integrando ao exército imperial os que quizessem servir;
2) que o Império assumisse e saldasse as dívidas internas e
externas ao Rio Grande do Sul;
3) alforria a todos os escravos que lutaram nas tropas farroupilhas.
Bento não concluiu as negociações de paz, sendo afastado pelo
grupo da oposição farrapa. Desligando-se da vida pública, ficou dois
anos na fazenda que fôra dos tios, no atual município de Cristal.
506 Torquato Severo.

Sentindo-se doente foi a Guaíba, ficando na casa de José Gomes
Jardim, onde morreu de pleurisia em julho de 1847.
As conversações de paz continuaram com David Canabarro e
Caxias. Consta que a exigência de alforriar os negros das tropas
farroupilhas os preocupava: se voltassem ao cativeiro se rebelariam e
se livres poderiam representar uma força poderosa. Com a promessa
de paz, Davi Canabarro dispersou as tropas farroupilhas, fazendo
“grande noitada” em seu acampamento em Porongos.507 Distando
pouco dos brancos, Antônio de Souza Neto acampou em separado
com seu batalhão de negros. Nesta noite de 14/11/1844 o exército
imperial atacou de emboscada justamente o acampamento dos nossos
criolos farroupilhas. Foi o último combate farrapo. Dos mortos, 80%
eram negros.
- Houve uma odiosa e revoltante chacina?!... Por tradição oral,
restou a suspeita de ter havido um conluio entre Caxias e Canabarro,
traindo os ideais farroupilhas, deshonrando as tradições gaúchas.
Caxias, com exército de mais de 5.000 homens, acampado nas
costas do Rio Sta Maria nos campos de Alexandre Simões, temendo
uma iminente invasão do argentino Rosas, propõe o fim da Revolução,
anistiando aos farrapos. Com apenas 1.600 homens, o comando
revolucionário reuniu o Conselho de Guerra nos Campos de Ponche
Verde, em D. Pedrito. Dia 25/2/1845, presentes todos os oficiais
farroupilhas em assembléia geral, foram lidos documentos,
cientificando-os das negociações de paz com o Império. Após
aprovação, assinaram a ata Generais, Coronéis e Majores farrapos,
menos Antônio de Souza Netosos e Pe. Hildebrando de Freitas que
protestando, rumaram para o exílio voluntário na Argentina.
Não houve um formal Tratado de paz nem tão pouco rendição.
Canabarro e Lucas de Oliveira fizeram proclamações em Campos de
Ponche Verde, Lagoa das Conchas. Autorizado pelo presidente, David
Canabarro declara fim da guerra em 28/2/1845.
No dia seguinte 1/3/1845, Caxias proclamou a pacificação. Não
houve divulgação da Convenção de paz entre o Brasil e os
republicanos, assinada por Caxias. As condições de pacificação foram
honrosas para os farroupilhas. O Império aceitou as exigências, menos
a de que o Rio Grande do Sul fosse um Estado independente e
confederado.
507Torrinhas, município de Pinheiro Machado.
508Uns vinte anos depois, por sua heróica participação na batalha do Tuiuti, Guerra
do Paraguai, recebeu o título de General Honorário do exército Brasileiro.
314
Distribuíram à população impressos assinados por Antônio Vicente
da Fontoura, com as concessões obtidas:
a) o presidente da Província do Rio Grande do Sul seria escolhido
pelos farroupilhas; eles elegeram Caxias;
b) anistia geral e liberação de todos os prisioneiros farrapos;
c) reconhecimento dos oficiais republicanos em seus efetivos
postos, sendo-lhes facultado o ingresso no exército imperial:
; a) os generais gosariam de todas as imunidades oferecidas aos
oficiais, mas não seriam admitidos nos postos antes ocupados;
e) dispensa do recrutamento aos soldados republicanos; ;
fjalforria a todos os escravos que serviram nas tropas farroupilhas;
9) reconhecimento das dívidas contraidas com os gaúchos além
do pagamento pelo Império da dívida pública farroupilha com viúvas
ex-combatentes, inválidos etc; ;
h) garantia do direito da propriedade em toda a sua plenitude:
4 i) revalidariam todos os atos do Vigário apostólico da República
Rio-grandense; também revalidariam os atos das autoridades civis
observadas as leis vigentes;
|) anistia aos desertores do exército imperial.
Guerra a Oribe e Rosas
| O despotismo de Juan Manuel Rosas, governador de Buenos
Aires, que lutava para exercer o domínio sobre o Uruguai, levou o
Brasil Imperial a fazer aliança com Urquiza, caudilho de Entre
Rios/ARG assegurando-lhe ajuda militar.
A O exército libertador, sob o comando do Gal. Luís Alves de Lima e
Silva, Conde de Caxias, presidente da Província do Rio Grande do Sul
marchou contra Oribe e Rosas. Enquanto Oribe capitulava, na Batalha
de Monte Cáceres, 3/2/1852, o exército aliado das Divisóes brasileiras
uruguaias e entrerrianas derrotaram Rosas. Embarcando com sua filha
na fragata britânica Centaur, Rosas viveu na pobreza, na Inglaterra.
ga Southampton a 14/3/1877.
em 65 Jaguarão resi ij de i creta A o siste ao ataque dos "Blancos" uruguaios
315
Jardim, onde morreu de pleurisia em julho de 1847.
As conversações de paz continuaram com David Canabarro e
Caxias. Consta que a exigência de alforriar os negros das tropas
farroupilhas os preocupava: se voltassem ao cativeiro se rebelariam e
se livres poderiam representar uma força poderosa. Com a promessa
de paz, Davi Canabarro dispersou as tropas farroupilhas, fazendo
“grande noitada” em seu acampamento em Porongos.507 Distando
pouco dos brancos, Antônio de Souza Neto acampou em separado
com seu batalhão de negros. Nesta noite de 14/11/1844 o exército
imperial atacou de emboscada justamente o acampamento dos nossos
criolos farroupilhas. Foi o último combate farrapo. Dos mortos, 80%
eram negros.
- Houve uma odiosa e revoltante chacina?!... Por tradição oral,
restou a suspeita de ter havido um conluio entre Caxias e Canabarro,
traindo os ideais farroupilhas, deshonrando as tradições gaúchas.
Caxias, com exército de mais de 5.000 homens, acampado nas
costas do Rio Sta Maria nos campos de Alexandre Simões, temendo
uma iminente invasão do argentino Rosas, propõe o fim da Revolução,
anistiando aos farrapos. Com apenas 1.600 homens, o comando
revolucionário reuniu o Conselho de Guerra nos Campos de Ponche
Verde, em D. Pedrito. Dia 25/2/1845, presentes todos os oficiais
farroupilhas em assembléia geral, foram lidos documentos,
cientificando-os das negociações de paz com o Império. Após
aprovação, assinaram a ata Generais, Coronéis e Majores farrapos,
menos Antônio de Souza Netosos e Pe. Hildebrando de Freitas que
protestando, rumaram para o exílio voluntário na Argentina.
Não houve um formal Tratado de paz nem tão pouco rendição.
Canabarro e Lucas de Oliveira fizeram proclamações em Campos de
Ponche Verde, Lagoa das Conchas. Autorizado pelo presidente, David
Canabarro declara fim da guerra em 28/2/1845.
No dia seguinte 1/3/1845, Caxias proclamou a pacificação. Não
houve divulgação da Convenção de paz entre o Brasil e os
republicanos, assinada por Caxias. As condições de pacificação foram
honrosas para os farroupilhas. O Império aceitou as exigências, menos
a de que o Rio Grande do Sul fosse um Estado independente e
confederado.
507Torrinhas, município de Pinheiro Machado.
508Uns vinte anos depois, por sua heróica participação na batalha do Tuiuti, Guerra
do Paraguai, recebeu o título de General Honorário do exército Brasileiro.
314
Distribuíram à população impressos assinados por Antônio Vicente
da Fontoura, com as concessões obtidas:
a) o presidente da Província do Rio Grande do Sul seria escolhido
pelos farroupilhas; eles elegeram Caxias;
b) anistia geral e liberação de todos os prisioneiros farrapos;
c) reconhecimento dos oficiais republicanos em seus efetivos
postos, sendo-lhes facultado o ingresso no exército imperial:
; a) os generais gosariam de todas as imunidades oferecidas aos
oficiais, mas não seriam admitidos nos postos antes ocupados;
e) dispensa do recrutamento aos soldados republicanos; ;
fjalforria a todos os escravos que serviram nas tropas farroupilhas;
9) reconhecimento das dívidas contraidas com os gaúchos além
do pagamento pelo Império da dívida pública farroupilha com viúvas
ex-combatentes, inválidos etc; ;
h) garantia do direito da propriedade em toda a sua plenitude:
4 i) revalidariam todos os atos do Vigário apostólico da República
Rio-grandense; também revalidariam os atos das autoridades civis
observadas as leis vigentes;
|) anistia aos desertores do exército imperial.
Guerra a Oribe e Rosas
| O despotismo de Juan Manuel Rosas, governador de Buenos
Aires, que lutava para exercer o domínio sobre o Uruguai, levou o
Brasil Imperial a fazer aliança com Urquiza, caudilho de Entre
Rios/ARG assegurando-lhe ajuda militar.
A O exército libertador, sob o comando do Gal. Luís Alves de Lima e
Silva, Conde de Caxias, presidente da Província do Rio Grande do Sul
marchou contra Oribe e Rosas. Enquanto Oribe capitulava, na Batalha
de Monte Cáceres, 3/2/1852, o exército aliado das Divisóes brasileiras
uruguaias e entrerrianas derrotaram Rosas. Embarcando com sua filha
na fragata britânica Centaur, Rosas viveu na pobreza, na Inglaterra.
ga Southampton a 14/3/1877.
em 65 Jaguarão resi ij de i creta A o siste ao ataque dos "Blancos" uruguaios
315

316
Pana pl
BRASIL
Guerra do Paraguai
Finda a dominacáo espanhola na Améria em 1806, Buenos Aires
tentou fazer do Paraguai uma de suas províncias.
Opondo-se a reconstrugáo do Vice-reinado do Rio da Prata, o
Brasil apoiou desde o início a independéncia do Paraguai (Tratado de
12/10/1811), reconhecendo-a oficialmente em 14/9/1844, apesar dos
protestos da Confederação Argentina.
Carlos Antônio Lopes declarara guerra a Argentina, invadindo
Corrientes, obrigando o recúo das tropas de Rosas. Os atritos entre os
dois paises continuaram até a queda de Rosas, quando Urquisa
reconhecendo a independência do Paraguai estabeleceu com ele um
tratado de navegação e limites. Mas Paraguai conflitou ainda com os
EEUU, o Brasil, a França, a Santa Sé e a Inglaterra, todos resolvidos
pacificamente.
Francisco Solano Lopes sucedeu a seu pai, numa época de
tensões entre Argentina, Brasil e Uruguai por questões de fronteiras.
Pretendendo estender seu território anexando Corrientes, Entre Rios e
Uruguai, constituindo um império com acesso ao mar, Solano Lopes
organizou e treinou um bem armado exército nacional, muito superior
ao das nações limítrofes.
Reagindo às hostilidades de Aguirre ao Rio Grande do Sul, a
Divisão de José Luís Mena Barreto invade Cerro Largo no Uruguai.
Não sendo aceito pela corte do Rio de Janeiro como mediador
entre a Inglaterra e Blancos uruguaios, Solano, usando como pretesto
a intervenção armada do Brasil no Uruguai, aprisionou em águas do rio
Paraguai o vapor brasileiro Marquês de Olinda que levava o novo
Presidente da Província do Mato Grosso.
Regeitada a notificação diplomática brasileira, o Império do Brasil
determina reforçose mobilização de tropas, enquanto tentava aliança
com Argentina e Uruguai.
Solano Lopes declarando guerra ao Império dia 13/12/1864, sitia
Paissandú, invade a Província de Mato Grosso simultaneamente por via
fluvial com 10 navios e 5 mil homens e por via terrestre com 4.200
homens. Foram necessários dois anos de renhidas lutas para expulsá-lo,
na retomada de Corumbá e consequente trágica retirada da Laguna.
Para auxiliar os efetivos de 1º linha, o Imperador cria o Corpo de
Voluntários da Pátria no dia 7/1/1865. A ela integrou-se uma milícia de
317
Pana pl
BRASIL
Guerra do Paraguai
Finda a dominacáo espanhola na Améria em 1806, Buenos Aires
tentou fazer do Paraguai uma de suas províncias.
Opondo-se a reconstrugáo do Vice-reinado do Rio da Prata, o
Brasil apoiou desde o início a independéncia do Paraguai (Tratado de
12/10/1811), reconhecendo-a oficialmente em 14/9/1844, apesar dos
protestos da Confederação Argentina.
Carlos Antônio Lopes declarara guerra a Argentina, invadindo
Corrientes, obrigando o recúo das tropas de Rosas. Os atritos entre os
dois paises continuaram até a queda de Rosas, quando Urquisa
reconhecendo a independência do Paraguai estabeleceu com ele um
tratado de navegação e limites. Mas Paraguai conflitou ainda com os
EEUU, o Brasil, a França, a Santa Sé e a Inglaterra, todos resolvidos
pacificamente.
Francisco Solano Lopes sucedeu a seu pai, numa época de
tensões entre Argentina, Brasil e Uruguai por questões de fronteiras.
Pretendendo estender seu território anexando Corrientes, Entre Rios e
Uruguai, constituindo um império com acesso ao mar, Solano Lopes
organizou e treinou um bem armado exército nacional, muito superior
ao das nações limítrofes.
Reagindo às hostilidades de Aguirre ao Rio Grande do Sul, a
Divisão de José Luís Mena Barreto invade Cerro Largo no Uruguai.
Não sendo aceito pela corte do Rio de Janeiro como mediador
entre a Inglaterra e Blancos uruguaios, Solano, usando como pretesto
a intervenção armada do Brasil no Uruguai, aprisionou em águas do rio
Paraguai o vapor brasileiro Marquês de Olinda que levava o novo
Presidente da Província do Mato Grosso.
Regeitada a notificação diplomática brasileira, o Império do Brasil
determina reforçose mobilização de tropas, enquanto tentava aliança
com Argentina e Uruguai.
Solano Lopes declarando guerra ao Império dia 13/12/1864, sitia
Paissandú, invade a Província de Mato Grosso simultaneamente por via
fluvial com 10 navios e 5 mil homens e por via terrestre com 4.200
homens. Foram necessários dois anos de renhidas lutas para expulsá-lo,
na retomada de Corumbá e consequente trágica retirada da Laguna.
Para auxiliar os efetivos de 1º linha, o Imperador cria o Corpo de
Voluntários da Pátria no dia 7/1/1865. A ela integrou-se uma milícia de
317

33.000 gaúchos,50º perfazendo uma quarta parte dos soldados
comandados por caudilhos farroupilhas conduzidos por Caxias.
Consolidando aliança com o Império brasileiro, o Brig.-General
D.Bartolomeu Mitre proibe a passagem por território argentino das
tropas paraguaias destinadas a invadir o Rio Grande do Sul,
contrariando pedido de Solano Lopes em 14/1/1865. Para bloquear a
ação paraguaia, a Divisão naval brasileira do Almirante Tamandaré
sobe o rio Paraná em 5/4/1865. Lopes invade Corrientes em 13/4/1865
arrasando e matando a todos os defensores da cidade que ainda
tentaram fugir a nado.
A 15/5/1865 em Buenos Aires efetua-se a assinatura do Tratado da
Tríplice Aliança que só se desfez após a morte do ditador Solano
Lopes. Na batalha do Riachuelo em 11/6/1865, o comandante das
forças navais, Almirante Barroso retoma Corrientes destruindo toda a
força naval paraguaia de 23 vapores e 5 navios.
A 10/6/1865 um exército de 10 mil paraguaios comandados pelo
Tte. Cel. Estigarriba transpõe o rio Uruguai no passo do Formigueiro;
invadindo o Rio Grande do Sul ocuparam S.Borja dia 12/6, Itaqui 6/7 e
Uruguaiana em 5/8. Desde 3/8, já o esperavam à margem direita 3.200
homens da coluna do major Duarte chegados por Libres.
Dia 17/8, enquanto os brasileiros fechavam cerco à Uruguaiana, o
exército aliado com 10 mil homens comandados pelo Gen. Venâncio
Flores atacou e derrotou as forças de Duarte no combate de Jataí, na
margem direita do rio Uruguai. Chegando os Voluntários da Pátria a
Uruguaiana, antes de atacar, intimando várias vezes a Estigarriba, este
devolve a cidade rendendo-se às forças do Barão de Monte Alegre na
presença de D.Pedro Il, Imperador do Brasil.
Dom Pedro Il viera ao Rio Grande do Sul, passando por Porto
Alegre em 16/6/1865 e a caminho de Uruguaiana, pernoitara na
estância de São Francisco das Chagas?19 do Cel. Francisco Pereira de
Macedo, em Caçapava no limite com Lavras do Sul.
509Muitos lavrenses. fazendeiros com seus filhos e escravos integraram esta milícia
participando ativamente da Guerra do Paraguai, fornendo cavalos, gado e alimentos para
as tropas. Nosso trisavô (Gy |F4 |) João Munhoz de Camargo foi um destes; morreu
cego e de peste (cólera morbo) nas hostes dos Voluntários da Patria na Tríplice Aliança.
5lONesta ocasião sentaram praça. seguindo com o Imperador para combaterem os
paraguaios, os 4 filhos varões do Cel. Macedo e 50 escravos que alforriou, todos bem
municiados, com cavalaria para reposição, reses e víveres para abastecer as milícias. O
Imperador conferiu-lhe o título de Barão do Serro Formoso e, por ter alforriado todos os
seus escravos dia 2/12/1884, aniversário do Imperador, recebeu o título de Visconde do
318
De setembro de 1865 a janeiro de 1869, unem-se os exércitos
aliados na 2º fase desta guerra. Concentrados em Mercedes, em
25/10/1865 o Conselho de Generais resolve tomar a ofensiva. 42.000
aliados transpõem o rio Paraná. Avançam destruindo o Forte de Itapirú,
ameaçando o quartel general de Lopes em Passo da Pátria, que o
abandona. As tropas do Brig. Manuel Luis Osório, apoiadas pela
esquadra de Tamandaré, transpõem o Passo da Pátria em 16/4/1866,
iníciando a invasão do território paraguaio. A Tríplice Aliança sai
vitoriosa em Tuiuti a 24/6/1866, na maior batalha campal da América
do Sul.
Após 14 meses de renhidos combates nas matas e passos,
enfrentando epidemias nos inóspidos terrenos paraguaios, a
Conferência de Iataiti - Corá sob o comando do Gal. Mitre, oportunizou
à reorganização das forças de Solano que construíu duas linhas de
fossos e trincheiras no Forte de Curupaití, instalando a artilharia em
posições estratégicas. Sob o comando do Gal. Mitre, o Exército da
Tríplice Aliança ataca o Forte ao meio dia, lá morrendo 2.011
brasileiros e 2082 argentinos. Os 40 brasileiros que conseguiram
ultrapassar os fossos se apoderando de quatro canhões, ao toque de
retirada foram presos e fusilados.
Mal. Luis Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, em
10/10/1866 foi nomeado comandante único dos Exércitos Aliados. No dia
19/11/1868, Caxias comandando o exército brasileiro e o Cap.-de-Mar-e-
Guerra Delfim Carlos de Carvalho comandando a esquadra com os navios
Alagoas, Bahia, Barroso, Pará, Rio Grande e Tamandaré, cruzam o canal
de Humaitá sob bombardeio de 186 canhões do Forte, durante 42
minutos. Após vários meses de cerco, a fortaleza de Humaitá foi tomada
de assalto pela divisão de cavalaria do Cel. Corrêa da Câmara.
Segue-se a ocupação de Angustura, a construção de uma estrada
de 10.740m através do pantanal do Chaco, o desembarque em San
Antônio e a tomada de Assunção em 5/1/1869. Nesta última fase,
perseguindo um exército já destroçado, travam-se combates em
Itororó, Avaí, Lomas Valentinas e Itaivatê. Depois de avanços e recuos,
na ponte de Itororó guarnecida por 5.000 homens e 21 canhões,
Caxias, desembanhando a espada conclama: Os que forem brasileiros
Serro Formoso. Nomeado Cel.-Comandante Superior da Guarda Nacional nos municípios
de Lavras e S.Gabriel, decreto 23/11/1868. Era Comendador da Ordem da Rosa e de
Cristo. A Fazenda Serro Formoso, assim cognominada pelo Imperador, abrangia mais de
10 léguas quadradas de campos em Lavras, Caçapava, S.Gabriel, e S. Sepé. A sede
distava uns 10km da Vila de Lavras. Cel. Macedo tinha outra fazenda no Uruguai.
319
comandados por caudilhos farroupilhas conduzidos por Caxias.
Consolidando aliança com o Império brasileiro, o Brig.-General
D.Bartolomeu Mitre proibe a passagem por território argentino das
tropas paraguaias destinadas a invadir o Rio Grande do Sul,
contrariando pedido de Solano Lopes em 14/1/1865. Para bloquear a
ação paraguaia, a Divisão naval brasileira do Almirante Tamandaré
sobe o rio Paraná em 5/4/1865. Lopes invade Corrientes em 13/4/1865
arrasando e matando a todos os defensores da cidade que ainda
tentaram fugir a nado.
A 15/5/1865 em Buenos Aires efetua-se a assinatura do Tratado da
Tríplice Aliança que só se desfez após a morte do ditador Solano
Lopes. Na batalha do Riachuelo em 11/6/1865, o comandante das
forças navais, Almirante Barroso retoma Corrientes destruindo toda a
força naval paraguaia de 23 vapores e 5 navios.
A 10/6/1865 um exército de 10 mil paraguaios comandados pelo
Tte. Cel. Estigarriba transpõe o rio Uruguai no passo do Formigueiro;
invadindo o Rio Grande do Sul ocuparam S.Borja dia 12/6, Itaqui 6/7 e
Uruguaiana em 5/8. Desde 3/8, já o esperavam à margem direita 3.200
homens da coluna do major Duarte chegados por Libres.
Dia 17/8, enquanto os brasileiros fechavam cerco à Uruguaiana, o
exército aliado com 10 mil homens comandados pelo Gen. Venâncio
Flores atacou e derrotou as forças de Duarte no combate de Jataí, na
margem direita do rio Uruguai. Chegando os Voluntários da Pátria a
Uruguaiana, antes de atacar, intimando várias vezes a Estigarriba, este
devolve a cidade rendendo-se às forças do Barão de Monte Alegre na
presença de D.Pedro Il, Imperador do Brasil.
Dom Pedro Il viera ao Rio Grande do Sul, passando por Porto
Alegre em 16/6/1865 e a caminho de Uruguaiana, pernoitara na
estância de São Francisco das Chagas?19 do Cel. Francisco Pereira de
Macedo, em Caçapava no limite com Lavras do Sul.
509Muitos lavrenses. fazendeiros com seus filhos e escravos integraram esta milícia
participando ativamente da Guerra do Paraguai, fornendo cavalos, gado e alimentos para
as tropas. Nosso trisavô (Gy |F4 |) João Munhoz de Camargo foi um destes; morreu
cego e de peste (cólera morbo) nas hostes dos Voluntários da Patria na Tríplice Aliança.
5lONesta ocasião sentaram praça. seguindo com o Imperador para combaterem os
paraguaios, os 4 filhos varões do Cel. Macedo e 50 escravos que alforriou, todos bem
municiados, com cavalaria para reposição, reses e víveres para abastecer as milícias. O
Imperador conferiu-lhe o título de Barão do Serro Formoso e, por ter alforriado todos os
seus escravos dia 2/12/1884, aniversário do Imperador, recebeu o título de Visconde do
318
De setembro de 1865 a janeiro de 1869, unem-se os exércitos
aliados na 2º fase desta guerra. Concentrados em Mercedes, em
25/10/1865 o Conselho de Generais resolve tomar a ofensiva. 42.000
aliados transpõem o rio Paraná. Avançam destruindo o Forte de Itapirú,
ameaçando o quartel general de Lopes em Passo da Pátria, que o
abandona. As tropas do Brig. Manuel Luis Osório, apoiadas pela
esquadra de Tamandaré, transpõem o Passo da Pátria em 16/4/1866,
iníciando a invasão do território paraguaio. A Tríplice Aliança sai
vitoriosa em Tuiuti a 24/6/1866, na maior batalha campal da América
do Sul.
Após 14 meses de renhidos combates nas matas e passos,
enfrentando epidemias nos inóspidos terrenos paraguaios, a
Conferência de Iataiti - Corá sob o comando do Gal. Mitre, oportunizou
à reorganização das forças de Solano que construíu duas linhas de
fossos e trincheiras no Forte de Curupaití, instalando a artilharia em
posições estratégicas. Sob o comando do Gal. Mitre, o Exército da
Tríplice Aliança ataca o Forte ao meio dia, lá morrendo 2.011
brasileiros e 2082 argentinos. Os 40 brasileiros que conseguiram
ultrapassar os fossos se apoderando de quatro canhões, ao toque de
retirada foram presos e fusilados.
Mal. Luis Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, em
10/10/1866 foi nomeado comandante único dos Exércitos Aliados. No dia
19/11/1868, Caxias comandando o exército brasileiro e o Cap.-de-Mar-e-
Guerra Delfim Carlos de Carvalho comandando a esquadra com os navios
Alagoas, Bahia, Barroso, Pará, Rio Grande e Tamandaré, cruzam o canal
de Humaitá sob bombardeio de 186 canhões do Forte, durante 42
minutos. Após vários meses de cerco, a fortaleza de Humaitá foi tomada
de assalto pela divisão de cavalaria do Cel. Corrêa da Câmara.
Segue-se a ocupação de Angustura, a construção de uma estrada
de 10.740m através do pantanal do Chaco, o desembarque em San
Antônio e a tomada de Assunção em 5/1/1869. Nesta última fase,
perseguindo um exército já destroçado, travam-se combates em
Itororó, Avaí, Lomas Valentinas e Itaivatê. Depois de avanços e recuos,
na ponte de Itororó guarnecida por 5.000 homens e 21 canhões,
Caxias, desembanhando a espada conclama: Os que forem brasileiros
Serro Formoso. Nomeado Cel.-Comandante Superior da Guarda Nacional nos municípios
de Lavras e S.Gabriel, decreto 23/11/1868. Era Comendador da Ordem da Rosa e de
Cristo. A Fazenda Serro Formoso, assim cognominada pelo Imperador, abrangia mais de
10 léguas quadradas de campos em Lavras, Caçapava, S.Gabriel, e S. Sepé. A sede
distava uns 10km da Vila de Lavras. Cel. Macedo tinha outra fazenda no Uruguai.
319

que me sigam. Atravessou a ponte seguido por todo o 1º Corpo do
exército, obrigando a retirada dos paraguaios para o Sul.
Por motivos de saúde, Caxias e Osório se afastaram passando o
comando ao Mal. Gastão D' Orléans, Conde d'Eu, genro do Imperador.
Neste final, na campanha das cordilheiras, o exército de Lopes, fugindo
sempre em direção ao norte, não tinha mais condições de resistir.
Morrendo o ditador Solano Lopes em Cerro Corá, junto ao Arroio
Taquaras em 1/3/1870, acaba a guerra. RV
OQ Tratado de paz com o Brasil foi assinado em janeiro de 1872. A
dívida de guerra do Paraguai com o Brasil nunca foi saldada; foi
perdoada pelo decreto de 4/5/1952. | f
Perdas humanas dos exércitos aliados nesta terrível guerra:
32.254 brasileiros destes: 5.858 mortos, 24.804 feridos,1.592
dispersos e prisioneiros; é o
5.944 argentinos: 1.572 mortos, 4026 feridos, 346 prisioneiros;
1.192 uruguaios: 488 mortos e 704 feridos.
Entre mortos, feridos e prisioneiros paraguaios, uns 85.000.
Revolução federalista (1893 -1895)
Ao retornarem a seus pagos, encontrando o Rio Grande
empobrecido pelas perdas econômicas e tantas vidas ceifadas, os
chefes militares de alta graduação desiludem-se do regime
monárquico. : i
Isolado pela distância em relação ao centro do país, além do
displicente tratamento econômico à sua produção, fomentado pelas
desconfianças criadas pela Revolução, o povo gaúcho se arregimenta
reinvindicando direitos não conquistados pela paz. Reavivam-se as
idéias separatistas. Surgem clubes a favor da abolição da escravatura
e instalação da República. e
Júlio de Castilhos, José Gomes Pinheiro Machado, Joaquim
Francisco de Assis Brasil, Ramiro Barcelos, Fernando Abbott, Emesto
Alves e Demétrio Ribeiro, líderes republicanos recem formados em
Direito em S.Paulo, fundam em 1884 em Porto Alegre o jornal A
Federagáo".511 Explorando o legado farroupilha, conseguem aliciar os
militares profissionais descontentes e inconformados com a monarquia,
criando centros nos municípios.
511 Porta-voz republicano em todo o país até 1937.
320
Quando se preparavam para a subversão armada, Mal. Deodoro
da Fonseca proclama a República extinguindo a monarquia em
19/11/1889. Silveira Martins, Presidente da Província, se exila ficando
o Partido Liberal do Rio Grande do Sul sem liderança.
A transição para o regime republicano deveria se processar
normalmente sob a proteção do 2º Visconde de Pelotas, militar
conciliador como Caxias. Como Júlio de Castilhos, Ramiro Barcelos,
Antão de Faria e Barros Cassal participaram do governo, não houve
política conciliatória com o Partido Liberal, solidamente firmado.
Castilhos extingue o Partido Liberal, suprimindo os direitos políticos
dos filiados e simpatisantes. Reune a Junta Governativa com chefes
militares elegendo a Assembléia do Governo, toda ela republicana,
escolhe Júlio de Castilhos para Presidente do Rio Grande do Sul.
Castilhos redigiu e promulgou a Constituição Estadual em 14/7/1891
inspirado nas doutrinas positivista e autocrática de Augusto Comte
um governo forte de um único partido, restringindo a Assembléia a uma
função fiscalizadora de orçamentos. As Constituintes federal e estadual
tinham representantes somente do Partido Republicano.
Três anos de agitações e revoltas no Estado revelaram a ditadura
Castilhista que dominava ferreamente o Partido Republicano.
512"Distribuiu patentes da guarda nacional, substituiu funcionários
públicos, usando de violência desmontou da cúpula às bases, o Partido
Liberal (mais poderosa máquina eleitoral do Império). Impiedosamente
perseguiu fazendeiros e outras fontes do poder liberal, saqueando
propriedades, castigando-os financeiramente".
Silveira Martins voltando do exílio em 5/1/1892, propugnava o
federalismo sob o controle integrado na União. Pleiteava um governo
parlamentar onde a predominância dos grandes Estados se
ajustassem a possíveis coligações de unidades federadas menores.
Os republicanos (castilhistas) queriam a mais ampla autonomia,
com Estados livres, como se fossem pequenas repúblicas. A União
teria suas rendas taxativamente discriminadas, cabendo os
remanescentes aos Estados que socorreriam a União, quando
houvesse calamidade pública ou insuficiência de recursos, sem
tolerarem o comando intervencionista do Centro na economia privada e
local. Haveria um único partido, teoricamente representando a classe
média, mantendo o Estado coeso em suas revindicações.
Grande Enciclopédia Delta Larousse.
321
exército, obrigando a retirada dos paraguaios para o Sul.
Por motivos de saúde, Caxias e Osório se afastaram passando o
comando ao Mal. Gastão D' Orléans, Conde d'Eu, genro do Imperador.
Neste final, na campanha das cordilheiras, o exército de Lopes, fugindo
sempre em direção ao norte, não tinha mais condições de resistir.
Morrendo o ditador Solano Lopes em Cerro Corá, junto ao Arroio
Taquaras em 1/3/1870, acaba a guerra. RV
OQ Tratado de paz com o Brasil foi assinado em janeiro de 1872. A
dívida de guerra do Paraguai com o Brasil nunca foi saldada; foi
perdoada pelo decreto de 4/5/1952. | f
Perdas humanas dos exércitos aliados nesta terrível guerra:
32.254 brasileiros destes: 5.858 mortos, 24.804 feridos,1.592
dispersos e prisioneiros; é o
5.944 argentinos: 1.572 mortos, 4026 feridos, 346 prisioneiros;
1.192 uruguaios: 488 mortos e 704 feridos.
Entre mortos, feridos e prisioneiros paraguaios, uns 85.000.
Revolução federalista (1893 -1895)
Ao retornarem a seus pagos, encontrando o Rio Grande
empobrecido pelas perdas econômicas e tantas vidas ceifadas, os
chefes militares de alta graduação desiludem-se do regime
monárquico. : i
Isolado pela distância em relação ao centro do país, além do
displicente tratamento econômico à sua produção, fomentado pelas
desconfianças criadas pela Revolução, o povo gaúcho se arregimenta
reinvindicando direitos não conquistados pela paz. Reavivam-se as
idéias separatistas. Surgem clubes a favor da abolição da escravatura
e instalação da República. e
Júlio de Castilhos, José Gomes Pinheiro Machado, Joaquim
Francisco de Assis Brasil, Ramiro Barcelos, Fernando Abbott, Emesto
Alves e Demétrio Ribeiro, líderes republicanos recem formados em
Direito em S.Paulo, fundam em 1884 em Porto Alegre o jornal A
Federagáo".511 Explorando o legado farroupilha, conseguem aliciar os
militares profissionais descontentes e inconformados com a monarquia,
criando centros nos municípios.
511 Porta-voz republicano em todo o país até 1937.
320
Quando se preparavam para a subversão armada, Mal. Deodoro
da Fonseca proclama a República extinguindo a monarquia em
19/11/1889. Silveira Martins, Presidente da Província, se exila ficando
o Partido Liberal do Rio Grande do Sul sem liderança.
A transição para o regime republicano deveria se processar
normalmente sob a proteção do 2º Visconde de Pelotas, militar
conciliador como Caxias. Como Júlio de Castilhos, Ramiro Barcelos,
Antão de Faria e Barros Cassal participaram do governo, não houve
política conciliatória com o Partido Liberal, solidamente firmado.
Castilhos extingue o Partido Liberal, suprimindo os direitos políticos
dos filiados e simpatisantes. Reune a Junta Governativa com chefes
militares elegendo a Assembléia do Governo, toda ela republicana,
escolhe Júlio de Castilhos para Presidente do Rio Grande do Sul.
Castilhos redigiu e promulgou a Constituição Estadual em 14/7/1891
inspirado nas doutrinas positivista e autocrática de Augusto Comte
um governo forte de um único partido, restringindo a Assembléia a uma
função fiscalizadora de orçamentos. As Constituintes federal e estadual
tinham representantes somente do Partido Republicano.
Três anos de agitações e revoltas no Estado revelaram a ditadura
Castilhista que dominava ferreamente o Partido Republicano.
512"Distribuiu patentes da guarda nacional, substituiu funcionários
públicos, usando de violência desmontou da cúpula às bases, o Partido
Liberal (mais poderosa máquina eleitoral do Império). Impiedosamente
perseguiu fazendeiros e outras fontes do poder liberal, saqueando
propriedades, castigando-os financeiramente".
Silveira Martins voltando do exílio em 5/1/1892, propugnava o
federalismo sob o controle integrado na União. Pleiteava um governo
parlamentar onde a predominância dos grandes Estados se
ajustassem a possíveis coligações de unidades federadas menores.
Os republicanos (castilhistas) queriam a mais ampla autonomia,
com Estados livres, como se fossem pequenas repúblicas. A União
teria suas rendas taxativamente discriminadas, cabendo os
remanescentes aos Estados que socorreriam a União, quando
houvesse calamidade pública ou insuficiência de recursos, sem
tolerarem o comando intervencionista do Centro na economia privada e
local. Haveria um único partido, teoricamente representando a classe
média, mantendo o Estado coeso em suas revindicações.
Grande Enciclopédia Delta Larousse.
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Influenciado por Júlio de Castilhos, Mal. Deodoro fecha o
Congresso com o Golpe de: Estado de 1892. Sob intensa reacáo
popular e militar, Deodoro entrega a Presidéncia da República ao Mal.
Floriano Peixoto. E Castilhos é destituído no Rio Grande do Sul.
17/6/1892 Júlio de Castilhos volta ao Governo.
Gaspar Silveira Martins funda em Bagé o Partido Federalista
Brasileiro em substituição ao Liberal, aniquilado por Castilhos.
Reunindo liberais e ex-conservadores, o novo partido era constituido
majoritariamente por estancieiros da regiáo da campanha ligados ao
comércio de gado e derivados contrabandeados nas fronteiras.
Refreando os ánimos, Silveira Martins indica Joca Tavares para a
Presidéncia do Estado. Mas Julio de Castilhos, afirmando que os
federalistas queriam restaurar a monarquia, foi eleito pela 2a vez.
Castilhos (1893-1898) extrapolando no regime ditatorial, radicaliza
investindo contra partidários$i8 de Silveira Martins e republicanos
dissidentes: “perseguidos na propriedade, expurgados das listas
eleitorais, impedidos de se organizarem pelo oficialismo armado,
emigram em massa para o Uruguai”.
Chefiados civilmente por Silveira Martins e Gen. João Nunes da
Silva Tavares no comando militar, voltam os caudilhos com seus
correligionários, a maioria civis que ocupavam cargos políticos ou
municipais no período imperial, fazendeiros com ex-escravos e
gaúchos nativos. Pela implantação de um governo liberal, reconquista
de seus direitos :e propriedades, engolfaram-se na mais cruel e
sangrenta revolução (5/2/1893 a 28/8/1895).
2/2/1893, Maragatosº!4 de Silva Tavares, voltando do Uruguai
invadem os campos da Carpintaria, cercam Bagé. Com forças
arregimentadas naquele país, Gen. Gumercindo Saraiva atravessa a
fronteira em Aceguá. Maragatos que trasladaram a fronteira pelo Rio
Negro, tiroteiam junto ao arroio Piruhy, em Bagé. Gumercindo Saraiva
enfrenta castilhistas no Passo do Jaguari dia 17/7, no 2º distrito de
Lavras. Torquato Severo derrota Astrogildo Pedroso que com os picapaus*
15 cometiam muitas arbitrariedades naquelas paragens.
513Hilário Munhoz de Camargo ( 8.1-5.1) levou a família para o Estado Oriental. Seu
filho Zeferino Munhós de Camargo (9.1-6.1) aprendeu as las. letras naquele país,
Sl4Pelo fato dos federalistas gaúchos terem se refugiado e voltado do Uruguai
receberam o nome de maragatos. Maragateria era uma zona no Uruguai onde si
espalharam espanhóis vindos de Maragateria/Espanha.
515Em razão das cores do uniforme militar das forças governistas (castilhistas).
322
Após o malogro no cerco de Jaguarão, Gumercindo Saraiva vai
unir-se ao Gal. Gomercindo Salgado que, vindo do Uruguai, estava em
Ponche Verde. Cavalgando passam por Lavras e Caçapava. A 14/8/93
em Encruzilhada, Cesário Saraiva tiroteia com forças do governo,
voltando por S. Sepé em direção a São Gabriel. No Combate do Cerro
do Ouro dia 3/8 ou 27/8, as forças reunidas de Salgado e Saraiva
surpreendem o Cel. Francisco Portugal que, sofrendo consideráveis
baixas, debanda por um atalho para São Gabriel.
Marchando para a fronteira argentina, os maragatos transpõem o
rio Sta. Maria e rio Ibirapuitã, afluentes da margem esquerda do Ibicuí,
enfrentando forças do governo na Batalha de Itaqui em setembro. Juca
Tigre, que de Passo Fundo se dirigia para Lagoa Vermelha, tiroteia
com os pica-paus. De 13 a 15/10 na escalada federalista, passam por
Vacaria, transpõem o rio Pelotas, cavalgam pela serra de S. Joaquim e
Lages, em território catarinense. Quando em outubro atravessavam o
rio das Canoas, as tropas de Gumercindo tiroteiam com castilhistas .'
comandados pelo Senador Pinheiro Machado. Depois em Blumenau e
a 22/11/1893 travam combate em ltajahy. Os Maragatos seguem pela
costa até S.Francisco donde Piragibe e Gumercido seguem em direção
a Joinvile e outra parte da tropa vai para Paranaguá, para onde
também se dirige a frota de Salgado e Laurentino Pinto Filho que,
saindo de São José do Norte e Barra do Rio Grande via marítima
haviam aportado em Desterro (Ilha de Sta Catarina). Piragibe
passando por Joinvile e São Bento, próximo ao rio Negro, tiroteia
contra forças governistas em Água Amarela. Indo de Joinvile a
Curitiba, em Ambrosim, no Sítio das Tijuras, Gumercindo enfrenta
tropas do Cel. Pimentel de 15 a 19/1/1894, quando capitula.
17/1/1894, forças legalistas do Cel. Pahim tomam a cidade de
Paranaguá. Vindo de Curitiba, no Sítio da Lapa, os federalistas de
Piragibe, Juca Tigre, Gumercindo e Laurentino, de 17/1 a 10/2
enfrentam governistas comandadas por Cel. Carneiro, quando se dá a
retirada de Aparício Saraiva para o Sul. Em Restinga Seca (PR),
cobertos de orgulho pelas honrarias recebidas em Sta Catarina e
Paraná, Gumercindo Saraiva e seus comandados iniciam a volta aos
pagos, seguidos de perto pelas forças governistas do Cel. Pahym.
Quando atravessavam o rio Pelotas, logo abaixo do deságue do rio das
Canóas, em 31/5 a retaguarda de Gumercindo tiroteia com a
vanguarda do Senador Pinheiro Machado e em 27/5, no caminho para
o rio Forquilha é a vanguarda de Gumercindo que enfrenta forças do
Gen. Mena Barreto. Em 13/6 a cavalaria de Torquato Severo tiroteia
com a do Gen. A. Oscar no trecho para Arroio Ligeiro.
323
Congresso com o Golpe de: Estado de 1892. Sob intensa reacáo
popular e militar, Deodoro entrega a Presidéncia da República ao Mal.
Floriano Peixoto. E Castilhos é destituído no Rio Grande do Sul.
17/6/1892 Júlio de Castilhos volta ao Governo.
Gaspar Silveira Martins funda em Bagé o Partido Federalista
Brasileiro em substituição ao Liberal, aniquilado por Castilhos.
Reunindo liberais e ex-conservadores, o novo partido era constituido
majoritariamente por estancieiros da regiáo da campanha ligados ao
comércio de gado e derivados contrabandeados nas fronteiras.
Refreando os ánimos, Silveira Martins indica Joca Tavares para a
Presidéncia do Estado. Mas Julio de Castilhos, afirmando que os
federalistas queriam restaurar a monarquia, foi eleito pela 2a vez.
Castilhos (1893-1898) extrapolando no regime ditatorial, radicaliza
investindo contra partidários$i8 de Silveira Martins e republicanos
dissidentes: “perseguidos na propriedade, expurgados das listas
eleitorais, impedidos de se organizarem pelo oficialismo armado,
emigram em massa para o Uruguai”.
Chefiados civilmente por Silveira Martins e Gen. João Nunes da
Silva Tavares no comando militar, voltam os caudilhos com seus
correligionários, a maioria civis que ocupavam cargos políticos ou
municipais no período imperial, fazendeiros com ex-escravos e
gaúchos nativos. Pela implantação de um governo liberal, reconquista
de seus direitos :e propriedades, engolfaram-se na mais cruel e
sangrenta revolução (5/2/1893 a 28/8/1895).
2/2/1893, Maragatosº!4 de Silva Tavares, voltando do Uruguai
invadem os campos da Carpintaria, cercam Bagé. Com forças
arregimentadas naquele país, Gen. Gumercindo Saraiva atravessa a
fronteira em Aceguá. Maragatos que trasladaram a fronteira pelo Rio
Negro, tiroteiam junto ao arroio Piruhy, em Bagé. Gumercindo Saraiva
enfrenta castilhistas no Passo do Jaguari dia 17/7, no 2º distrito de
Lavras. Torquato Severo derrota Astrogildo Pedroso que com os picapaus*
15 cometiam muitas arbitrariedades naquelas paragens.
513Hilário Munhoz de Camargo ( 8.1-5.1) levou a família para o Estado Oriental. Seu
filho Zeferino Munhós de Camargo (9.1-6.1) aprendeu as las. letras naquele país,
Sl4Pelo fato dos federalistas gaúchos terem se refugiado e voltado do Uruguai
receberam o nome de maragatos. Maragateria era uma zona no Uruguai onde si
espalharam espanhóis vindos de Maragateria/Espanha.
515Em razão das cores do uniforme militar das forças governistas (castilhistas).
322
Após o malogro no cerco de Jaguarão, Gumercindo Saraiva vai
unir-se ao Gal. Gomercindo Salgado que, vindo do Uruguai, estava em
Ponche Verde. Cavalgando passam por Lavras e Caçapava. A 14/8/93
em Encruzilhada, Cesário Saraiva tiroteia com forças do governo,
voltando por S. Sepé em direção a São Gabriel. No Combate do Cerro
do Ouro dia 3/8 ou 27/8, as forças reunidas de Salgado e Saraiva
surpreendem o Cel. Francisco Portugal que, sofrendo consideráveis
baixas, debanda por um atalho para São Gabriel.
Marchando para a fronteira argentina, os maragatos transpõem o
rio Sta. Maria e rio Ibirapuitã, afluentes da margem esquerda do Ibicuí,
enfrentando forças do governo na Batalha de Itaqui em setembro. Juca
Tigre, que de Passo Fundo se dirigia para Lagoa Vermelha, tiroteia
com os pica-paus. De 13 a 15/10 na escalada federalista, passam por
Vacaria, transpõem o rio Pelotas, cavalgam pela serra de S. Joaquim e
Lages, em território catarinense. Quando em outubro atravessavam o
rio das Canoas, as tropas de Gumercindo tiroteiam com castilhistas .'
comandados pelo Senador Pinheiro Machado. Depois em Blumenau e
a 22/11/1893 travam combate em ltajahy. Os Maragatos seguem pela
costa até S.Francisco donde Piragibe e Gumercido seguem em direção
a Joinvile e outra parte da tropa vai para Paranaguá, para onde
também se dirige a frota de Salgado e Laurentino Pinto Filho que,
saindo de São José do Norte e Barra do Rio Grande via marítima
haviam aportado em Desterro (Ilha de Sta Catarina). Piragibe
passando por Joinvile e São Bento, próximo ao rio Negro, tiroteia
contra forças governistas em Água Amarela. Indo de Joinvile a
Curitiba, em Ambrosim, no Sítio das Tijuras, Gumercindo enfrenta
tropas do Cel. Pimentel de 15 a 19/1/1894, quando capitula.
17/1/1894, forças legalistas do Cel. Pahim tomam a cidade de
Paranaguá. Vindo de Curitiba, no Sítio da Lapa, os federalistas de
Piragibe, Juca Tigre, Gumercindo e Laurentino, de 17/1 a 10/2
enfrentam governistas comandadas por Cel. Carneiro, quando se dá a
retirada de Aparício Saraiva para o Sul. Em Restinga Seca (PR),
cobertos de orgulho pelas honrarias recebidas em Sta Catarina e
Paraná, Gumercindo Saraiva e seus comandados iniciam a volta aos
pagos, seguidos de perto pelas forças governistas do Cel. Pahym.
Quando atravessavam o rio Pelotas, logo abaixo do deságue do rio das
Canóas, em 31/5 a retaguarda de Gumercindo tiroteia com a
vanguarda do Senador Pinheiro Machado e em 27/5, no caminho para
o rio Forquilha é a vanguarda de Gumercindo que enfrenta forças do
Gen. Mena Barreto. Em 13/6 a cavalaria de Torquato Severo tiroteia
com a do Gen. A. Oscar no trecho para Arroio Ligeiro.
323

Na chegada a Passo Fundo, as forças de Prestes Guimarães
engrossam as fileiras de Gumercindo. No trajeto para Cruz Alta, travase
o combate dos Valinhos (27/6) entre federalistas de Gumercindo e
Prestes contra castilhistas do Gen. Lima. Passando pelas pontas do rio
Jacuí, junto ao rio Butiá, em 6/6 forças de Prestes Guimarães
combatem o Batalhão 30 de Infantaria. Após Soledade (20/7), tiroteio
entre forças de Gumercindo e governistas. Seguem por Palmeiras,
S.João, S.Miguel, atravessando as pontas dos rios Ijui Grande,
Piratinim, Capivari e Icabaquam, todos afluentes da margem esquerda
do Uruguai. Em 20 de agosto de 1894, no Rincão do Carovy as forças
de Dinarte tiroteiam com as de Prestes. Quando Gumercindo subiu ao
morro para observar o combate distante da retaguarda, foi atingido por
uma bala. Foi carregado em maca, assistido por Dr. Dourado que
mesmo depois de sabê-lo morto, para não perturbar a marcha do
batalhão de vanguarda, afirmava para Aparício Saraiva que O lider
federalista apenas estava dormindo. Acamparam à noite e enterraram
Gomercindo Saraiva, antes de partirem de madrugada.
Castilhistas, violando a sepultura, decapitaram-no levando sua
cabeças!8, deixando o corpo exposto à carniça. Depois que os
governistas se foram, uma mulher o enterrou novamente.
Malograda a tentativa da esquadra de Custódio de Mello de tomar
a cidade de Rio Grande (6 a 11/4/1894), este se exíla na Argentina a
partir de 17/4/1894.
24/6/11895 morre o federalista Contra-almirante Saldanha da Gama
no combate travado em Campo Osório.
25/8/1895 um acórdo entre Gen. Honório Silva Tavares e Gen. de
Divisáo Inocéncio Galváo de Queirós, cessa a Revolucáo.
Revolução de 1923
A revolução de 1923 antes de mais nada foi um movimento
antiborgista, portanto fortemente político.
516 Em Honório Lemes Uma liderança carismática, Marisa Simom dos Santos cita
uma narração de João Maia quando o Cel. Ramires de Oliveira das forças do Gal
Pinheiro mostra a ele e a Marques, gerente de "A Federação”, duas chapeleiras em
baixo de sua própria cama no Hotel Lagache em Porto Alegre. Numa delas estava a
cabeça descepada de Gomercindo Saraiva e, na outra ao lado, a cabeça de outro lider
federalista, “troféus” estes trazidos para presentear a Júlio de Castilhos.
324
Antônio Augusto Borges de Medeiros, governador do Rio Grande
do Sul por 25 anos, prestes a ser reeleito, desencadeou um amplo
movimento oposicionista entre gaúchos. Revoltosos que desde
8/1/1923 ameaçavam invadir a cidade de Passo Fundo, em 11/1
enfrentaram borgistas, na divisa com Guaporé.
Após eleição suspeita, onde até mortos votaram, Borges de
Medeiros toma posse do governo pela 52 vez, dia 25/1/1923. Nesse
mesmo dia, forças revolucionárias cercam Passo Fundo, defendida
pelo Tte.-Cel. João Cândido Machado. De 28/1 a 3/3, vários choques
nesta zona entre governistas e antiborgistas.
Vindo de Sta Catarina com 60 homens, Felipe Nery Portinho, nos
passos João Inácio e Forquilha, reuniu-se aos que o aguardavam na
fronteira, incrementando a formação da coluna rebelde serrana. Dia 5,
tiroteiam forças do Cel. Adão Issler e governistas. Cel. Manuel Júlio
Garcez ocupa Lagoa Vermelha, seguidos de choques em Campo do |
Meio (P.Fundo), Barracão (Lagoa Vermelha) e outros. Em José .
Bonifácio (Boa Vista do Erechim), o Gen. Mena Barreto junta-se a
Felipe Nery Portinho dia 3/4. Enfrentam Firmino de Paula e Silva em
Quatro Irmãos. Seguem-se várias ocupações como Bom Jesus (4/5),
Palmeiras. Em 16/6, Portinho ocupa a Vila de Erechim, hoje Getúlio
Vargas. Lutas em Carasinho (26/6), Entre-ljuís (5/9), Nonoai (6/9),
Capão Bonito e outros próximos a Lagoa Vermelha, Bom Jesus (27/9)
Santo Angelo (17/10) e Bom Jesus (7/11).
| Gen. Felipe Nery Portinho dissolve suas forças em Bom Jesús dia
27/12 e o Gen. Leonel da Rocha dispensa os da Divisão de Palmeiras.
Assim foi a revolução na região serrana. Mas por todo o Estado
haviam surgido focos libertadores travando-se combates regionais. As
colunas rebeldes mais importantes foram:
a) Coluna do Planalto Nordeste, com Gen. Felipe Nery Portinho
combatido pelo Cel. Firmino Paim Filho da 4º Brigada Provisória;
b) Coluna de Palmeiras, com o Gen. Leonel Rocha contra-atacado
pelos Corpos Provisórios governistas;
c) Coluna da Fronteira Sudoeste liderada pelo Gen. Honório Lemes
da Silva, perseguido pela 2º Brigada Provisória, 2º Regimento de
Cavalaria da Brigada Militar e mais 6 Corpos Provisórios do Cel. José
Antônio Flores da Cunha;
d) Coluna do Centro-Sul com o Gen. Estácio Azambuja que tinha
em seu encalce a 5º Brigada Provisória do Cel. Claudino Nunes
Pereira, o 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar e mais 5
Corpos Provisórios governistas;
engrossam as fileiras de Gumercindo. No trajeto para Cruz Alta, travase
o combate dos Valinhos (27/6) entre federalistas de Gumercindo e
Prestes contra castilhistas do Gen. Lima. Passando pelas pontas do rio
Jacuí, junto ao rio Butiá, em 6/6 forças de Prestes Guimarães
combatem o Batalhão 30 de Infantaria. Após Soledade (20/7), tiroteio
entre forças de Gumercindo e governistas. Seguem por Palmeiras,
S.João, S.Miguel, atravessando as pontas dos rios Ijui Grande,
Piratinim, Capivari e Icabaquam, todos afluentes da margem esquerda
do Uruguai. Em 20 de agosto de 1894, no Rincão do Carovy as forças
de Dinarte tiroteiam com as de Prestes. Quando Gumercindo subiu ao
morro para observar o combate distante da retaguarda, foi atingido por
uma bala. Foi carregado em maca, assistido por Dr. Dourado que
mesmo depois de sabê-lo morto, para não perturbar a marcha do
batalhão de vanguarda, afirmava para Aparício Saraiva que O lider
federalista apenas estava dormindo. Acamparam à noite e enterraram
Gomercindo Saraiva, antes de partirem de madrugada.
Castilhistas, violando a sepultura, decapitaram-no levando sua
cabeças!8, deixando o corpo exposto à carniça. Depois que os
governistas se foram, uma mulher o enterrou novamente.
Malograda a tentativa da esquadra de Custódio de Mello de tomar
a cidade de Rio Grande (6 a 11/4/1894), este se exíla na Argentina a
partir de 17/4/1894.
24/6/11895 morre o federalista Contra-almirante Saldanha da Gama
no combate travado em Campo Osório.
25/8/1895 um acórdo entre Gen. Honório Silva Tavares e Gen. de
Divisáo Inocéncio Galváo de Queirós, cessa a Revolucáo.
Revolução de 1923
A revolução de 1923 antes de mais nada foi um movimento
antiborgista, portanto fortemente político.
516 Em Honório Lemes Uma liderança carismática, Marisa Simom dos Santos cita
uma narração de João Maia quando o Cel. Ramires de Oliveira das forças do Gal
Pinheiro mostra a ele e a Marques, gerente de "A Federação”, duas chapeleiras em
baixo de sua própria cama no Hotel Lagache em Porto Alegre. Numa delas estava a
cabeça descepada de Gomercindo Saraiva e, na outra ao lado, a cabeça de outro lider
federalista, “troféus” estes trazidos para presentear a Júlio de Castilhos.
324
Antônio Augusto Borges de Medeiros, governador do Rio Grande
do Sul por 25 anos, prestes a ser reeleito, desencadeou um amplo
movimento oposicionista entre gaúchos. Revoltosos que desde
8/1/1923 ameaçavam invadir a cidade de Passo Fundo, em 11/1
enfrentaram borgistas, na divisa com Guaporé.
Após eleição suspeita, onde até mortos votaram, Borges de
Medeiros toma posse do governo pela 52 vez, dia 25/1/1923. Nesse
mesmo dia, forças revolucionárias cercam Passo Fundo, defendida
pelo Tte.-Cel. João Cândido Machado. De 28/1 a 3/3, vários choques
nesta zona entre governistas e antiborgistas.
Vindo de Sta Catarina com 60 homens, Felipe Nery Portinho, nos
passos João Inácio e Forquilha, reuniu-se aos que o aguardavam na
fronteira, incrementando a formação da coluna rebelde serrana. Dia 5,
tiroteiam forças do Cel. Adão Issler e governistas. Cel. Manuel Júlio
Garcez ocupa Lagoa Vermelha, seguidos de choques em Campo do |
Meio (P.Fundo), Barracão (Lagoa Vermelha) e outros. Em José .
Bonifácio (Boa Vista do Erechim), o Gen. Mena Barreto junta-se a
Felipe Nery Portinho dia 3/4. Enfrentam Firmino de Paula e Silva em
Quatro Irmãos. Seguem-se várias ocupações como Bom Jesus (4/5),
Palmeiras. Em 16/6, Portinho ocupa a Vila de Erechim, hoje Getúlio
Vargas. Lutas em Carasinho (26/6), Entre-ljuís (5/9), Nonoai (6/9),
Capão Bonito e outros próximos a Lagoa Vermelha, Bom Jesus (27/9)
Santo Angelo (17/10) e Bom Jesus (7/11).
| Gen. Felipe Nery Portinho dissolve suas forças em Bom Jesús dia
27/12 e o Gen. Leonel da Rocha dispensa os da Divisão de Palmeiras.
Assim foi a revolução na região serrana. Mas por todo o Estado
haviam surgido focos libertadores travando-se combates regionais. As
colunas rebeldes mais importantes foram:
a) Coluna do Planalto Nordeste, com Gen. Felipe Nery Portinho
combatido pelo Cel. Firmino Paim Filho da 4º Brigada Provisória;
b) Coluna de Palmeiras, com o Gen. Leonel Rocha contra-atacado
pelos Corpos Provisórios governistas;
c) Coluna da Fronteira Sudoeste liderada pelo Gen. Honório Lemes
da Silva, perseguido pela 2º Brigada Provisória, 2º Regimento de
Cavalaria da Brigada Militar e mais 6 Corpos Provisórios do Cel. José
Antônio Flores da Cunha;
d) Coluna do Centro-Sul com o Gen. Estácio Azambuja que tinha
em seu encalce a 5º Brigada Provisória do Cel. Claudino Nunes
Pereira, o 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar e mais 5
Corpos Provisórios governistas;

e) e a Coluna do Sul, comandada pelo 'Gen. José Antônio Neto, o
"Zeca Neto" combatido especialmente pela 3º Brigada Provisória do
Cel. Juvêncio Lemos e 4 Corpos Provisórios. a
Fazendo um levantamento da revolugáo de 23 no município de
Lavras do Sul, para complementar o livro sobre a Família Munhoz de
Camargo, verificamos que as colunas Centro-Sul, do Sul e da Fronteira
Sudoeste não se restringiram àquelas regiões, unindo-se para
combater ao inimigo comum.
Em 22/3/1923 Honório Lemes da Silva!” toma a cidade de
Alegrete, onde foi aclamado General. E
29/3 houve ocupação de Rosário e Quaraí quando Honório com
2.000 homens se dirigia para Uruguaiana.
2/4 Cerco de Uruguaiana pelo Cap. Bernardo Matias de Brum que
ali morreu. Lutaram dias 4, 5 e 6. Divergindo de Dr. Gaspar Saldanha,
Honório retornou a Alegrete.
19/4 Restaurado o governo legalista em Uruguaiana, chegou do
Uruguai, Nepumoceno Saraivas!8 com 5 esquadrões, incorporando 91
homens à Coluna borgista de Flores da Cunha. ja
Obrigado a desistir de atacar Uruguaiana e Alegrete, Honório se
refugia em seu reduto na Serra do Caverá.
Dia 6 e 7/5 Honório Lemes da Silva combateu Flores da Cunha e
Nepumoceno Saraiva em Passo da Cruz, Passo dos Guedes e Cerro
das Palmas. Daí se dirigiu para leste para encontrar Azambuja nas
pontas do Poncho Verde e Três Vendas para formarem a 3º Divisão.
19/6 Honório Lemes da Silva e Flores da Cunha travam um
combate cruento em Alegrete. Quando avançavam sobre a ponte do
rio Ibirapuitã, morreram dezenas de soldados e o Mj. Guilherme Flores
da Cunha, irmão do Cel. Flores da Cunha que tambem saíu ferido
assim como Osvaldo Aranha. Tombaram 13 antiborgistas e Honório se
refugiou na Serra do Caverá onde armou trincheiras intransponíveis.
Em 1923 foi instalado em Lavras o quartel de Cavalaria do Exército
Nacional com 600 homens. a
Lavras do Sul não só foi palco, como interferiu e participou
ativamente na Revolução de 1923, ficando sob intervenção ou acéfala,
à mercê de forças borgistas ou revolucionárias. Lavrenses borgistas
517 Honório Lemes da Silva *23/12/1865 (LIb fl 88v)S.Sra Conceição da Cachoeira. Filho
de Desidério Lemes da Silva e Emília Alves dos Anjos, desde os 3 anos morou em Vacacuá
Rosário do Sul, onde morreu. O "Tropeiro da Liberdade", "Leão do Caverá” morreu
tuberculoso às 23hs do dia 31/9/1930 (L 7ob. fl138v)Rosário do Sul, Diocese de Bagé
518Filho do Gal. Aparício Saraiva e sobrinho do federalista Gumercindo Saraiva
326
infligiram perseguição acirrada e torpe de atalaia, degolas, ciladas na
calada da noite, aos co-irmãos munícipes do Partido Libertador.
Resumindo a Revolução na zona da campanha, marcaremos com
(0) as passagens pelo município e tomadas da sede de Lavras.
X*23/4 No Passo do Guterres, no rio Taquarimbó, divisa no 2º
distrito de Lavras com Dom Pedrito, acampara Camilo de Freitas
Mércio com parte do 2º Corpo de Cavalaria.
X*24/4 No mesmo local, chega Cel. Demétrio Mércio Xavier com
600 revolucionários depois de ocupar D. Pedrito dia 21/4.
3/5 Unem-se as Colunas do Gen. Azambuja e Gen. Antônio Neto.
X8/5 Cel.-Comandante Julião Vergílio Barcelos toma posse da Vila
de Lavras o que fez constar em ata redigida por Zeferino Munhoz de
Camargo: Cel-Comandante da força libertadora que faz parte da 32
Divisão do Exército Libertador, a mando do General Estácio Xavier de
Azambuja (...) assinada pelo Cel. Barcelos, Tte-Cel Jerônimo Gomes
Jardim, Hilário Munhoz de Camargo a rogos de Adáo Latorre,519 Mj
Francisco Nicanor de Freitas, Cap. Salustiano de Castro, Tte. Instrutor
Ataliba de Souza Alves, Diógenes Costa, Francisco Garcia da Costa
pela Divisão Hervalense e pelo Jornal Atalaia de Herval, Cap. José
Luis Lobo, Liberato Nogueira de Mello e Cândido Olinto Freitas.
9/5 Azambuja tinha sob seu comando Camilo de Freitas Mércio,
Manuel José da Silveira, irmãos Saldanha que haviam abandonado
Honório depois da fracassada tomada de Uruguaiana, Toríbio Gomes
Soares e outros. Aguardando incorporação de Pedro Severo, manda
aviso a Honório Lemes da Silva marcando encontro entre as pontas do
Poncho Verde e XTrês Vendas,520nde formariam a 3º Divisão para
enfrentarem o Cel. Claudino Nunes e as forças de Bagé.
12/5 Recontro de Azambuja perto do Passo de D. Pedrito.
13/5 Depois de ter combatido contra Cel. Acácio Mena no passo do
Sta. Maria, Azambuja ocupou D. Pedrito.
15/5 Logo depois que a coluna de Zeca Neto se afastou para ir à
Bagé, Azambuja é atacado de surpreza pelas tropas do Cel Claudino
Pereira, José Antônio Flores da Cunha e Nepomuceno Saraiva, no rio
Sta. Maria Chico. Adão Latorre morreu lutando nesta ocasião.
Desarmados, os revolucionários debandaram; Azambuja seguiu para o
interior e Camilo Mércio com os de S: Gabriel foi para S. Luis, daí para
512Na semana seguinte á tomada de Lavras, atacados de surpresa pelos borgistas,
Adáo Latorre, com 86 anos, morreu combatendo nas pontas do rio Sta. Maria Chico.
520No Tabuleiro onde afluem as estradas de Lavras, Bagé, D. Pedrito e S. Gabriel
327
"Zeca Neto" combatido especialmente pela 3º Brigada Provisória do
Cel. Juvêncio Lemos e 4 Corpos Provisórios. a
Fazendo um levantamento da revolugáo de 23 no município de
Lavras do Sul, para complementar o livro sobre a Família Munhoz de
Camargo, verificamos que as colunas Centro-Sul, do Sul e da Fronteira
Sudoeste não se restringiram àquelas regiões, unindo-se para
combater ao inimigo comum.
Em 22/3/1923 Honório Lemes da Silva!” toma a cidade de
Alegrete, onde foi aclamado General. E
29/3 houve ocupação de Rosário e Quaraí quando Honório com
2.000 homens se dirigia para Uruguaiana.
2/4 Cerco de Uruguaiana pelo Cap. Bernardo Matias de Brum que
ali morreu. Lutaram dias 4, 5 e 6. Divergindo de Dr. Gaspar Saldanha,
Honório retornou a Alegrete.
19/4 Restaurado o governo legalista em Uruguaiana, chegou do
Uruguai, Nepumoceno Saraivas!8 com 5 esquadrões, incorporando 91
homens à Coluna borgista de Flores da Cunha. ja
Obrigado a desistir de atacar Uruguaiana e Alegrete, Honório se
refugia em seu reduto na Serra do Caverá.
Dia 6 e 7/5 Honório Lemes da Silva combateu Flores da Cunha e
Nepumoceno Saraiva em Passo da Cruz, Passo dos Guedes e Cerro
das Palmas. Daí se dirigiu para leste para encontrar Azambuja nas
pontas do Poncho Verde e Três Vendas para formarem a 3º Divisão.
19/6 Honório Lemes da Silva e Flores da Cunha travam um
combate cruento em Alegrete. Quando avançavam sobre a ponte do
rio Ibirapuitã, morreram dezenas de soldados e o Mj. Guilherme Flores
da Cunha, irmão do Cel. Flores da Cunha que tambem saíu ferido
assim como Osvaldo Aranha. Tombaram 13 antiborgistas e Honório se
refugiou na Serra do Caverá onde armou trincheiras intransponíveis.
Em 1923 foi instalado em Lavras o quartel de Cavalaria do Exército
Nacional com 600 homens. a
Lavras do Sul não só foi palco, como interferiu e participou
ativamente na Revolução de 1923, ficando sob intervenção ou acéfala,
à mercê de forças borgistas ou revolucionárias. Lavrenses borgistas
517 Honório Lemes da Silva *23/12/1865 (LIb fl 88v)S.Sra Conceição da Cachoeira. Filho
de Desidério Lemes da Silva e Emília Alves dos Anjos, desde os 3 anos morou em Vacacuá
Rosário do Sul, onde morreu. O "Tropeiro da Liberdade", "Leão do Caverá” morreu
tuberculoso às 23hs do dia 31/9/1930 (L 7ob. fl138v)Rosário do Sul, Diocese de Bagé
518Filho do Gal. Aparício Saraiva e sobrinho do federalista Gumercindo Saraiva
326
infligiram perseguição acirrada e torpe de atalaia, degolas, ciladas na
calada da noite, aos co-irmãos munícipes do Partido Libertador.
Resumindo a Revolução na zona da campanha, marcaremos com
(0) as passagens pelo município e tomadas da sede de Lavras.
X*23/4 No Passo do Guterres, no rio Taquarimbó, divisa no 2º
distrito de Lavras com Dom Pedrito, acampara Camilo de Freitas
Mércio com parte do 2º Corpo de Cavalaria.
X*24/4 No mesmo local, chega Cel. Demétrio Mércio Xavier com
600 revolucionários depois de ocupar D. Pedrito dia 21/4.
3/5 Unem-se as Colunas do Gen. Azambuja e Gen. Antônio Neto.
X8/5 Cel.-Comandante Julião Vergílio Barcelos toma posse da Vila
de Lavras o que fez constar em ata redigida por Zeferino Munhoz de
Camargo: Cel-Comandante da força libertadora que faz parte da 32
Divisão do Exército Libertador, a mando do General Estácio Xavier de
Azambuja (...) assinada pelo Cel. Barcelos, Tte-Cel Jerônimo Gomes
Jardim, Hilário Munhoz de Camargo a rogos de Adáo Latorre,519 Mj
Francisco Nicanor de Freitas, Cap. Salustiano de Castro, Tte. Instrutor
Ataliba de Souza Alves, Diógenes Costa, Francisco Garcia da Costa
pela Divisão Hervalense e pelo Jornal Atalaia de Herval, Cap. José
Luis Lobo, Liberato Nogueira de Mello e Cândido Olinto Freitas.
9/5 Azambuja tinha sob seu comando Camilo de Freitas Mércio,
Manuel José da Silveira, irmãos Saldanha que haviam abandonado
Honório depois da fracassada tomada de Uruguaiana, Toríbio Gomes
Soares e outros. Aguardando incorporação de Pedro Severo, manda
aviso a Honório Lemes da Silva marcando encontro entre as pontas do
Poncho Verde e XTrês Vendas,520nde formariam a 3º Divisão para
enfrentarem o Cel. Claudino Nunes e as forças de Bagé.
12/5 Recontro de Azambuja perto do Passo de D. Pedrito.
13/5 Depois de ter combatido contra Cel. Acácio Mena no passo do
Sta. Maria, Azambuja ocupou D. Pedrito.
15/5 Logo depois que a coluna de Zeca Neto se afastou para ir à
Bagé, Azambuja é atacado de surpreza pelas tropas do Cel Claudino
Pereira, José Antônio Flores da Cunha e Nepomuceno Saraiva, no rio
Sta. Maria Chico. Adão Latorre morreu lutando nesta ocasião.
Desarmados, os revolucionários debandaram; Azambuja seguiu para o
interior e Camilo Mércio com os de S: Gabriel foi para S. Luis, daí para
512Na semana seguinte á tomada de Lavras, atacados de surpresa pelos borgistas,
Adáo Latorre, com 86 anos, morreu combatendo nas pontas do rio Sta. Maria Chico.
520No Tabuleiro onde afluem as estradas de Lavras, Bagé, D. Pedrito e S. Gabriel
327

a Estância dos Mércio, no Uruguai levando 8 feridos. Atacando no Sta.
Maria Chico, Rincão dos Almeida, passos da Ferraria Velha e do
XBento Rego além das picados do Alonso e de Lageado, os
governistas dispersaram os libertadores, frustando o encontro marcado
com Honório Lemes da Silva.
18/5 Azambuja ocupa Caçapava.
19/5 Flores da Cunha, em seu encalce, chega a Caçapava.
X20/5 Flores da Cunha está em Lavras.
25/5 Azambuja tiroteou no Passo dos Enforcado
26/5 Flores da Cunha chega a S.Gabriel para enfrentar as forças
de Honório Lemes que dia 19 danificaram trechos da estrada de ferro
de Suspiro e Vacacaí e ocupando S. Gabriel a 20/5 destruíram a
telefônica e telégrafo da Cia Riograndense.
29/5 Gen. José Antônio Neto entra em Pinheiro Machado.
2/6 Azambuja enfrenta o Tte-Cel Lídio Nunes Pereira em Apertado,
município de Caçapava.
2/6 Governista Hipólito Ribeiro Jr. ocupa Pinheiro Machado.
18/6 Vindo do Uruguai como comandante da Brigada de S. Gabriel,
Cel. Camilo Xavier Mércio com 200 homens une-se em Minuano a
Azambuja que, abandonado pela gente de D. Pedrito, procurava se
aproximar da fronteira.
19/6 Em Aceguá, Cel Mércio reorganiza a Brigada de S.Gabriel
formando dois regimentos: o 3º ficou sob comando do Tte-Cel
Clarestino Bento da Silva e o 4º com Manoel Porciúncula. Dia 26
saíram dos potreiros de Ana Corrêa para apoiar Azambuja.
3/7 Em Candiota, Azambuja enfrenta Tte-Cel Nunes Garcia.
6/7 Azambuja ordena que Cel. Toríbio Gomes Soares, da, 1º
Brigada, marchasse para Caçapava.
8/7 Tte-Cel. João Barbosa Portinho, 1º regimento, atravessou à
noite o Passo dos Enforcados, e o Cel. Toríbio Gomes Soares transpôs
os cerros de Caçapava.
Houve combates no Forte da Lagóa, Cerca de Pedra e Forte de
Caçapava; após resistência, os governistas se rendem. Tte Corinto de Bem
9521,
52INa costa ocidental do Camaquã Chico. Os Portugueses o chamaram Passo de
Cima, mas ficou sendo Passo dos Enforcados porque: em 1787. quando demarcavam
limites conforme Tratado de Santo Ildefonso, depois de atacarem e tomarem o Forte de
Sta. Tecla (Bagé), quando voltavam, os espanhóis enforcaram nas próprias forquilhas
das árvores deste passo, quatro índios que julgaram serem espiões do esquadrão
demarcador português-brasileiro.
328
e Canto morreu nesta ocasião?22 e o Cel. Gaspar Mino de Bem e Canto foi
preso. Cel. Toríbio fez lavrar ata da tomada de posse de Caçapava.
9/7 Major Simões Pires, ocupa S. Sepé
X15/7 A 22 Brigada de S. Gabriel que em 8/7 estava em Trairas, 4?
distrito de Bagé, chega à margem direita do rio Camaquã.
24/7 Mj. Marcírio de Macedo em Guarda Velha, mun. Caçapava.
25/7 Entra em S. Sepé, Cel. Baltazar Guarani de Bem e Canto
com 250 legalistas.
28/7 Bem e Canto combate Estácio Azambuja em S. João, 5º
distrito de Caçapava.
28 a 31/7 Azambuja ficou em Caçapava a quem se incorporou a
Brigada de S. Gabriel dia 29/7.
X7/8 Cap. Pio Barreto vindo de Lavras, une-se ao Mj. Brites.
10/8 em Boqueirão, município de S. Sepé, a Brigada de S. Gabriel
desdobrou mais um regimento, o 5º que ficou sob o comando do Tte- .
Cel. Julião Virgílio de Barcelos.
23/8 Azambuja enfrenta Claudino que entra em S. Sepé
X*25/8 Cel. Claudino N. Pereira ataca a coluna de Gen. Estácio
Azambuja na fazenda de Antônio Macedo, em Lavras.
X26/8 Gal. Estácio Azambuja entra em Lavras.
X27/8 Cel. Clarestino Bento da Silva, tropas de Zeca Neto,
combate o Cel. Claudino N. Pereira no Passo do Camaquá das Lavras,
na Estáncia S. Domingos, uma légua distante da Vila.
X27/8 Cel. Claudino, depois do combate, entra na Vila de Lavras.
28, 29, 30 e 31/8 Claudino e Azambuja tiroteiam na Estância da
Boa Vista, em Capão Bonito, município de Caçapava.
29/8 Em Prado Velho, Bagé, Cap. Ramão versus governistas.
31/8 Brigada de S.Gabriel, em Boa Vista, 2ºdistrito Caçapava
X4/9 Nas pontas do arroio Cambaí, Camilo de Freitas Mércio
passa o comando da Brigada de S. Gabriel ao Cel. Clarestino Bento da
Silva, seguindo para República Oriental do Uruguai.
2,3,4 e 5/9 Forças de Claudino e Azambuja tiroteiam.
6/9 No arroio Cantagalo, Claudino ataca a rétaguarda da coluna
Azambuja, comandada pelo Cap. Sílvio Piegas Fernandez.
6/9 No Passo da Juliana, rio S.Sepé, revolucionários refugiam-se
na Estância da viúva Rocha, onde estava o Tte-Cel Julião Barcelos e
SP 2A teie ntativa de degolar Zeferiin o Munhoz de Camargo teria siava do uma revanche do
Tte Breno Guaraní de Bem? Mas meu pai não fez parte das milícias, nem lutou...
329
Maria Chico, Rincão dos Almeida, passos da Ferraria Velha e do
XBento Rego além das picados do Alonso e de Lageado, os
governistas dispersaram os libertadores, frustando o encontro marcado
com Honório Lemes da Silva.
18/5 Azambuja ocupa Caçapava.
19/5 Flores da Cunha, em seu encalce, chega a Caçapava.
X20/5 Flores da Cunha está em Lavras.
25/5 Azambuja tiroteou no Passo dos Enforcado
26/5 Flores da Cunha chega a S.Gabriel para enfrentar as forças
de Honório Lemes que dia 19 danificaram trechos da estrada de ferro
de Suspiro e Vacacaí e ocupando S. Gabriel a 20/5 destruíram a
telefônica e telégrafo da Cia Riograndense.
29/5 Gen. José Antônio Neto entra em Pinheiro Machado.
2/6 Azambuja enfrenta o Tte-Cel Lídio Nunes Pereira em Apertado,
município de Caçapava.
2/6 Governista Hipólito Ribeiro Jr. ocupa Pinheiro Machado.
18/6 Vindo do Uruguai como comandante da Brigada de S. Gabriel,
Cel. Camilo Xavier Mércio com 200 homens une-se em Minuano a
Azambuja que, abandonado pela gente de D. Pedrito, procurava se
aproximar da fronteira.
19/6 Em Aceguá, Cel Mércio reorganiza a Brigada de S.Gabriel
formando dois regimentos: o 3º ficou sob comando do Tte-Cel
Clarestino Bento da Silva e o 4º com Manoel Porciúncula. Dia 26
saíram dos potreiros de Ana Corrêa para apoiar Azambuja.
3/7 Em Candiota, Azambuja enfrenta Tte-Cel Nunes Garcia.
6/7 Azambuja ordena que Cel. Toríbio Gomes Soares, da, 1º
Brigada, marchasse para Caçapava.
8/7 Tte-Cel. João Barbosa Portinho, 1º regimento, atravessou à
noite o Passo dos Enforcados, e o Cel. Toríbio Gomes Soares transpôs
os cerros de Caçapava.
Houve combates no Forte da Lagóa, Cerca de Pedra e Forte de
Caçapava; após resistência, os governistas se rendem. Tte Corinto de Bem
9521,
52INa costa ocidental do Camaquã Chico. Os Portugueses o chamaram Passo de
Cima, mas ficou sendo Passo dos Enforcados porque: em 1787. quando demarcavam
limites conforme Tratado de Santo Ildefonso, depois de atacarem e tomarem o Forte de
Sta. Tecla (Bagé), quando voltavam, os espanhóis enforcaram nas próprias forquilhas
das árvores deste passo, quatro índios que julgaram serem espiões do esquadrão
demarcador português-brasileiro.
328
e Canto morreu nesta ocasião?22 e o Cel. Gaspar Mino de Bem e Canto foi
preso. Cel. Toríbio fez lavrar ata da tomada de posse de Caçapava.
9/7 Major Simões Pires, ocupa S. Sepé
X15/7 A 22 Brigada de S. Gabriel que em 8/7 estava em Trairas, 4?
distrito de Bagé, chega à margem direita do rio Camaquã.
24/7 Mj. Marcírio de Macedo em Guarda Velha, mun. Caçapava.
25/7 Entra em S. Sepé, Cel. Baltazar Guarani de Bem e Canto
com 250 legalistas.
28/7 Bem e Canto combate Estácio Azambuja em S. João, 5º
distrito de Caçapava.
28 a 31/7 Azambuja ficou em Caçapava a quem se incorporou a
Brigada de S. Gabriel dia 29/7.
X7/8 Cap. Pio Barreto vindo de Lavras, une-se ao Mj. Brites.
10/8 em Boqueirão, município de S. Sepé, a Brigada de S. Gabriel
desdobrou mais um regimento, o 5º que ficou sob o comando do Tte- .
Cel. Julião Virgílio de Barcelos.
23/8 Azambuja enfrenta Claudino que entra em S. Sepé
X*25/8 Cel. Claudino N. Pereira ataca a coluna de Gen. Estácio
Azambuja na fazenda de Antônio Macedo, em Lavras.
X26/8 Gal. Estácio Azambuja entra em Lavras.
X27/8 Cel. Clarestino Bento da Silva, tropas de Zeca Neto,
combate o Cel. Claudino N. Pereira no Passo do Camaquá das Lavras,
na Estáncia S. Domingos, uma légua distante da Vila.
X27/8 Cel. Claudino, depois do combate, entra na Vila de Lavras.
28, 29, 30 e 31/8 Claudino e Azambuja tiroteiam na Estância da
Boa Vista, em Capão Bonito, município de Caçapava.
29/8 Em Prado Velho, Bagé, Cap. Ramão versus governistas.
31/8 Brigada de S.Gabriel, em Boa Vista, 2ºdistrito Caçapava
X4/9 Nas pontas do arroio Cambaí, Camilo de Freitas Mércio
passa o comando da Brigada de S. Gabriel ao Cel. Clarestino Bento da
Silva, seguindo para República Oriental do Uruguai.
2,3,4 e 5/9 Forças de Claudino e Azambuja tiroteiam.
6/9 No arroio Cantagalo, Claudino ataca a rétaguarda da coluna
Azambuja, comandada pelo Cap. Sílvio Piegas Fernandez.
6/9 No Passo da Juliana, rio S.Sepé, revolucionários refugiam-se
na Estância da viúva Rocha, onde estava o Tte-Cel Julião Barcelos e
SP 2A teie ntativa de degolar Zeferiin o Munhoz de Camargo teria siava do uma revanche do
Tte Breno Guaraní de Bem? Mas meu pai não fez parte das milícias, nem lutou...
329

João Barbosa Portinho. Lutando contra Cap. Pedro Palma, o Cap.
Heitor de Barcelos saíu ferido. .
7/9 Em Formigueiro se batem Azambuja e forças do Mj. Rafael de
Aragão Bosano.
X9/9 Cel. Claudino Pereira e suas tropas entram em Lavras.
X13/9 Claudino ataca o Cel. Julião Barcelos no Passo do rio
Camaguã das Lavras, em S. Domingos. |
12/9 Nos campos de Claro Simões Pires, 4º distrito de Bagé,
Azambuja nomeia o Tte-Cel. Clarestino Bento da Silva para substituir
Camilo Mércio no 2º comando da Brigada, Mj. Marcírio Macedo para
dirigir o 32 Regimento, cria um novo esquadrão entregando o comando
ao Ten-Cel Manoel da Porciúncula.
14/9 Azambuja estava em Caçapava.
15/9 Entre os rios Camaquã e Palmas, Azambuja reune-se ao Gal.
José Antônio Neto.
X17/9 Azambuja e Zeca Neto ocupam a Vila de Lavras; após 3
dias se retiram evitando enfrentamento com tropas de Claudino.
18/9 Quando Azambuja e Zeca Neto estavam a 5 léguas de
S.Gabriel, mandaram Tte-Cel. Clarestino se aproximar de S.Gabriel
onde ele destruiu parte da estrada de ferro para Bagé.
19/9 Mj. Arnaldo Melo com seis homens atacou o piquete que
protegia a ponte do rio Vacacaí; estes receberam reforços do piquete
do Passo da Lagoa. Não tendo apoio dos oficiais, Mj. Melo voltou à
culuna de Clarestino.
19/9 Azambuja e Claudino se enfrentam no Passo do lvo.
21/9 No Passo da Botica, costa do Rio Negro, Ramão Silva é
atacado pelo Cap. Moreira e Tomaz Tompson Flores que aí morre.
X21/9 No Passo do Valente, o revolucionário Mj. Pedro Martins é
atacado por Sérvulo Souza e Rômulo de Barcelos.
X10/10 Claudino N. Pereira retoma a sede de Lavras.
X6/11 Com Cel. Francisco Vesceslau Pereira, Lavras volta ao
poder revolucionário. y
A revolução de 1923 se estendeu de 25/1 a 7/11, a partir de que
dispersaram as tropas, dissolvendo colunas.
330
Revolução de 25 (29/9 a 8/10/1925).
Honório Lemes da Silva veio do Uruguai, comandando 300
libertadores, atravessa a fronteira em Porteirinha, atual Pampeiro, a
40km de Santana do Livramento. Em 30/9 tentou apreender um trem
de carga e passageiros em Porteirinha. Mandou detonar a ponte e
atirar contra vagões e maquinista, mas este deu marcha-ré até
Livramento sendo socorrido pela Cavalaria da Brigada Militar.
Honório foi para D. Pedrito aguardando Zeca Neto ou quaisquer
outros que surgissem para derrubarrem Borges de Medeiros. Mas José
Antônio Flores da Cunha, intendente de Uruguaina, saíu em seu
encalce com 1.200 homens bem municiados aos quais se
arregimentaram os batalhões de ltaquí, comandado por Osvaldo
Aranha, batalhões de Alegrete e Rosário do Sul.
Não podendo enfrentar tamanha milícia, mais uma vez, Honório se
refugiou na Serra do Caverá. Acossado por Flores da Cunha, recuou
se sitiando entre Passo da Conceição, no Rio Ibicuí e o banhado das
Marrecas, zona inundadada pelas chuvaradas. Alguns revoltosos que
não confiavam em Flores da Cunha, fugiram nadando pelo Ibicuí,
morrendo afogados alguns deles. Dia 7/9 Cap. Pacheco vendo reluzir
os metais da montaria de um cavalo que fugira do mato, lançou-se
atirando sobre ele. Acorrendo, uns quatro libertadores revidaram,
“icando Pacheco gravemente ferido.
No dia seguinte 8/9, para náo sacrificar uma centena de homens
que estavam com ele, Honório se rendeu. Flores da Cunha náo aceitou
sua espada e quando os presos estavam sendo conduzidos à Porto
Alegre, dissolveu um grupo formado pelos irmãos do Cap. Pacheco e
outros chimangos que, bloqueando a estação de Sta. Rita em Rosário,
queriam vingar-se em Honório pela degola de Pacheco.
Era fato notório e sabido que o Leão do Caverá*23 não permitia
degolas nem atrocidades com inimigos.
Admirado pelos adversários políticos, por suas virtudes, célebre
ficou a sentença proferida por Honório Lemes:
“Precisamos de leis que governem homens, não de homens
que governem as leis",
523No acervo do Museo João Pedro Nunes, na cidade de S.Gabriel, há numerosos e
importantes manuscritos de Honório Lemes da Silva, inclusive o relato descrevendo o
Combate do Poncho Verde, quando saíu vitororioso sobre o contingente uruguaio de
Nepomuceno Saraiva
331
Heitor de Barcelos saíu ferido. .
7/9 Em Formigueiro se batem Azambuja e forças do Mj. Rafael de
Aragão Bosano.
X9/9 Cel. Claudino Pereira e suas tropas entram em Lavras.
X13/9 Claudino ataca o Cel. Julião Barcelos no Passo do rio
Camaguã das Lavras, em S. Domingos. |
12/9 Nos campos de Claro Simões Pires, 4º distrito de Bagé,
Azambuja nomeia o Tte-Cel. Clarestino Bento da Silva para substituir
Camilo Mércio no 2º comando da Brigada, Mj. Marcírio Macedo para
dirigir o 32 Regimento, cria um novo esquadrão entregando o comando
ao Ten-Cel Manoel da Porciúncula.
14/9 Azambuja estava em Caçapava.
15/9 Entre os rios Camaquã e Palmas, Azambuja reune-se ao Gal.
José Antônio Neto.
X17/9 Azambuja e Zeca Neto ocupam a Vila de Lavras; após 3
dias se retiram evitando enfrentamento com tropas de Claudino.
18/9 Quando Azambuja e Zeca Neto estavam a 5 léguas de
S.Gabriel, mandaram Tte-Cel. Clarestino se aproximar de S.Gabriel
onde ele destruiu parte da estrada de ferro para Bagé.
19/9 Mj. Arnaldo Melo com seis homens atacou o piquete que
protegia a ponte do rio Vacacaí; estes receberam reforços do piquete
do Passo da Lagoa. Não tendo apoio dos oficiais, Mj. Melo voltou à
culuna de Clarestino.
19/9 Azambuja e Claudino se enfrentam no Passo do lvo.
21/9 No Passo da Botica, costa do Rio Negro, Ramão Silva é
atacado pelo Cap. Moreira e Tomaz Tompson Flores que aí morre.
X21/9 No Passo do Valente, o revolucionário Mj. Pedro Martins é
atacado por Sérvulo Souza e Rômulo de Barcelos.
X10/10 Claudino N. Pereira retoma a sede de Lavras.
X6/11 Com Cel. Francisco Vesceslau Pereira, Lavras volta ao
poder revolucionário. y
A revolução de 1923 se estendeu de 25/1 a 7/11, a partir de que
dispersaram as tropas, dissolvendo colunas.
330
Revolução de 25 (29/9 a 8/10/1925).
Honório Lemes da Silva veio do Uruguai, comandando 300
libertadores, atravessa a fronteira em Porteirinha, atual Pampeiro, a
40km de Santana do Livramento. Em 30/9 tentou apreender um trem
de carga e passageiros em Porteirinha. Mandou detonar a ponte e
atirar contra vagões e maquinista, mas este deu marcha-ré até
Livramento sendo socorrido pela Cavalaria da Brigada Militar.
Honório foi para D. Pedrito aguardando Zeca Neto ou quaisquer
outros que surgissem para derrubarrem Borges de Medeiros. Mas José
Antônio Flores da Cunha, intendente de Uruguaina, saíu em seu
encalce com 1.200 homens bem municiados aos quais se
arregimentaram os batalhões de ltaquí, comandado por Osvaldo
Aranha, batalhões de Alegrete e Rosário do Sul.
Não podendo enfrentar tamanha milícia, mais uma vez, Honório se
refugiou na Serra do Caverá. Acossado por Flores da Cunha, recuou
se sitiando entre Passo da Conceição, no Rio Ibicuí e o banhado das
Marrecas, zona inundadada pelas chuvaradas. Alguns revoltosos que
não confiavam em Flores da Cunha, fugiram nadando pelo Ibicuí,
morrendo afogados alguns deles. Dia 7/9 Cap. Pacheco vendo reluzir
os metais da montaria de um cavalo que fugira do mato, lançou-se
atirando sobre ele. Acorrendo, uns quatro libertadores revidaram,
“icando Pacheco gravemente ferido.
No dia seguinte 8/9, para náo sacrificar uma centena de homens
que estavam com ele, Honório se rendeu. Flores da Cunha náo aceitou
sua espada e quando os presos estavam sendo conduzidos à Porto
Alegre, dissolveu um grupo formado pelos irmãos do Cap. Pacheco e
outros chimangos que, bloqueando a estação de Sta. Rita em Rosário,
queriam vingar-se em Honório pela degola de Pacheco.
Era fato notório e sabido que o Leão do Caverá*23 não permitia
degolas nem atrocidades com inimigos.
Admirado pelos adversários políticos, por suas virtudes, célebre
ficou a sentença proferida por Honório Lemes:
“Precisamos de leis que governem homens, não de homens
que governem as leis",
523No acervo do Museo João Pedro Nunes, na cidade de S.Gabriel, há numerosos e
importantes manuscritos de Honório Lemes da Silva, inclusive o relato descrevendo o
Combate do Poncho Verde, quando saíu vitororioso sobre o contingente uruguaio de
Nepomuceno Saraiva
331

ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
1900
332
Lavras do Sul
Era minha intensão ter feito o lançamento deste livro dia
13/11/1997, em comemoração aos 150 anos da criação da Freguesia
de Santo Antônio das Lavras do Camaguan Chico, promulgada pela
Lei nº 82 de 13/11/1847.
Além dos laços afetivos que a este município me prendem, este
foi o berço de várias gerações de meus ancestrais e o meu também.
A família de meus tetravós Severino Munhoz de Camargo x Annra
Rosa de Jesus Gonçalves, assim como a dos pentavós José Dias
Gonçalves x Rosa Maria de Jesus já residiam nos campos junto ao rio
Camaquã Chico em 1817, sendo pioneiros nestas paragens.
A maioria de sua descendência é lavrense, embora migrassem .'
buscando aperfeiçoamentos científicos, capacitação para o trabalho e
oportunidades de emprego. Difundiram novos ramos por todo o Estado
do Rio Grande do Sul, Brasil afóra e no Exterior. Mesmo assim creio
que dos residentes no município, mais de 40% estão incluídos neste
livro por serem da Família Munhoz de Camargo ou a ela ligados por
laços familiares.
Povoamento e Ereção da Capela de Santo Antônio
O documento mais antigo encontrado foi o requerimento
subscritado por 60 moradores das Lavras junto ao rio Camaquã Chico
e posteriormente a concessão para ereção desta mesma capela.
De acordo com as Normas Brasileiras de Transcrição de
Documentos Manuscritos, observaremos:
1. a apresentação do texto será tal como o original assim como a
grafia e a pontuação;
2. as abreviações foram desdobradas, sendo sublinhadas as letras
que não constavam na abreviatura;
3. as assinaturas foram apresentadas em itálicos.
4.0 desgaste corroído de
RIO GRANDE DO SUL
1900
332
Lavras do Sul
Era minha intensão ter feito o lançamento deste livro dia
13/11/1997, em comemoração aos 150 anos da criação da Freguesia
de Santo Antônio das Lavras do Camaguan Chico, promulgada pela
Lei nº 82 de 13/11/1847.
Além dos laços afetivos que a este município me prendem, este
foi o berço de várias gerações de meus ancestrais e o meu também.
A família de meus tetravós Severino Munhoz de Camargo x Annra
Rosa de Jesus Gonçalves, assim como a dos pentavós José Dias
Gonçalves x Rosa Maria de Jesus já residiam nos campos junto ao rio
Camaquã Chico em 1817, sendo pioneiros nestas paragens.
A maioria de sua descendência é lavrense, embora migrassem .'
buscando aperfeiçoamentos científicos, capacitação para o trabalho e
oportunidades de emprego. Difundiram novos ramos por todo o Estado
do Rio Grande do Sul, Brasil afóra e no Exterior. Mesmo assim creio
que dos residentes no município, mais de 40% estão incluídos neste
livro por serem da Família Munhoz de Camargo ou a ela ligados por
laços familiares.
Povoamento e Ereção da Capela de Santo Antônio
O documento mais antigo encontrado foi o requerimento
subscritado por 60 moradores das Lavras junto ao rio Camaquã Chico
e posteriormente a concessão para ereção desta mesma capela.
De acordo com as Normas Brasileiras de Transcrição de
Documentos Manuscritos, observaremos:
1. a apresentação do texto será tal como o original assim como a
grafia e a pontuação;
2. as abreviações foram desdobradas, sendo sublinhadas as letras
que não constavam na abreviatura;
3. as assinaturas foram apresentadas em itálicos.
4.0 desgaste corroído de

(f1.1)
P.P. : conservandose
no (ilegível
Porto Alegre 16 de
Março de 1829 —
escolhendo entre si
a Invocação da
mesma
Era ut supra
Soledade
Ilustrissimo e Excellentissimo Senhor Vigario Geral
Dizemos infra assignados moradores nas Lavras, e
emediações de Camaquaã chico, Curato, e
Destricto de Bagé, que estando reunidos na
margem deste Rio de trezentas, a quatrocentas
pessoas de ambos os sexos, condiçõens, e idades,
e outro igual numero na circumferencia de trez
legoas, e outro igual numero na circumferencia de
trez legoas, e distando este lugar doze Legoas de
Bagé, e desde Cassapava, e havendo alem de
similhante longetude Rios a pagar para qualuer dos
Curato, que no Inverno empedem o tranzito,
vivendo por isso sem Pasto Espiritual, expostos a
morrerem sem os Sacramentos; que elles pellas
razõens expostas suplicão a Vossa Excelencia lhes
conseda Licença para edifcarem naguelle ponto
huma Capella Felial a custa dos Supplicantes, com
a invocação do Santo, ou Santa, que Vossa
Excelencia escolher: assim como se obrigao
igualmente os Supplicantes a logo que feita esteja a
sobreditta Capella pagarem a hum Sacerdote que
com as precizas licenças de Vossa Excelencia
vinha servir de Capellão
Peço a Vossa Excelencia se digne deferir aos
Supplicantes
como requerem Espera Receber Merce
Thomáz Antonio Betencur
João Alexandre da Roza
(fl. 1v.)
P.P. em 20 de Março de 1829
que fica registrado a folha 64 do
Livro 2 das Provizões de Sua
Exc elen cia Reverendissima
Mello
seguem-se as assinaturas:
334
Bernardino Loppes
Manoel Jozé da Silva
João Peres de Arruda
Jozé Jacinto da Luz
Manuel Reduzindo + Meza
Julião Joze Deos
Antonio Antunes Lima
Joaquim Ferreira Braga
Jozé Francisco Dias
José Luiz Pinto
Gabriel Francisco Dias
Sebastião Meza
Cipriano + de Simas
loão de Lacerda ;
Laurianno loze Gonçalves
Agostinho Nunes Roiz
loaquim Demetrio Correia
loão Antonio Coelho a
loze Antonio de Figueiredo
Florianna Maria de Freittas
Anna Ignacia
Pedro Ignacio
loaquim Joze Bentes
Jozé Maria de Carvalho
loáo Pais de Almeida
Manoel Ferreira Cabral
Severino Munh (corroído a folha)
RarFael Alves de Camargo
Claudio Pinto de SamPayo
Ignacio Ferreira Prestes
lozé Maria Lopes
Hilario Soares
Manoel! loze de Abreu
Antonio Fernandes da Fonço
lose Bento
Delcino Coitinho da Rocha
loze Antonio de Freitas
João Baptista Carvalho
Bernardo Joze de Castro
Ponsiana Maria de Moraes
Manoel + Machado Pereira
Jeronymo + da Silveira Gularte
Antonio da Silveira Golarte
loão da Silva Costa Moreira
Xisto Dias Gonçalves
Justiniano da Souza
Caterina + Maria de lezus
loze + Vieira
Manoel + Sarava
Manoel Alves Dias
loze Dias gonçalves
Manoel + Dias Gonçalves
loza + Suares
Costodio + Suares
Fedelles + Suares
loze Silveira Gularte lunior
Salvador Martins
loze Rodriguez Simoens
Luis Antonio de Souza
Manoel Gomes Rabello
loão da Maia
Certifico, eu Escrivam da Camara Eccleziastica abaixo assignado, que
perante mim compareceo prezente Manoel Bernardo Corrêa de Lacerda,
e como Procurador dos Suplicantes declarou quererem os mesmos a
Invocaçã de Santo Antonio na Capella que requerem, do que dou fé.
Porto Alegre 17 de Março de 1829 —
Paulo Joaquim de Souza Mello
11.2 v
P.P. : conservandose
no (ilegível
Porto Alegre 16 de
Março de 1829 —
escolhendo entre si
a Invocação da
mesma
Era ut supra
Soledade
Ilustrissimo e Excellentissimo Senhor Vigario Geral
Dizemos infra assignados moradores nas Lavras, e
emediações de Camaquaã chico, Curato, e
Destricto de Bagé, que estando reunidos na
margem deste Rio de trezentas, a quatrocentas
pessoas de ambos os sexos, condiçõens, e idades,
e outro igual numero na circumferencia de trez
legoas, e outro igual numero na circumferencia de
trez legoas, e distando este lugar doze Legoas de
Bagé, e desde Cassapava, e havendo alem de
similhante longetude Rios a pagar para qualuer dos
Curato, que no Inverno empedem o tranzito,
vivendo por isso sem Pasto Espiritual, expostos a
morrerem sem os Sacramentos; que elles pellas
razõens expostas suplicão a Vossa Excelencia lhes
conseda Licença para edifcarem naguelle ponto
huma Capella Felial a custa dos Supplicantes, com
a invocação do Santo, ou Santa, que Vossa
Excelencia escolher: assim como se obrigao
igualmente os Supplicantes a logo que feita esteja a
sobreditta Capella pagarem a hum Sacerdote que
com as precizas licenças de Vossa Excelencia
vinha servir de Capellão
Peço a Vossa Excelencia se digne deferir aos
Supplicantes
como requerem Espera Receber Merce
Thomáz Antonio Betencur
João Alexandre da Roza
(fl. 1v.)
P.P. em 20 de Março de 1829
que fica registrado a folha 64 do
Livro 2 das Provizões de Sua
Exc elen cia Reverendissima
Mello
seguem-se as assinaturas:
334
Bernardino Loppes
Manoel Jozé da Silva
João Peres de Arruda
Jozé Jacinto da Luz
Manuel Reduzindo + Meza
Julião Joze Deos
Antonio Antunes Lima
Joaquim Ferreira Braga
Jozé Francisco Dias
José Luiz Pinto
Gabriel Francisco Dias
Sebastião Meza
Cipriano + de Simas
loão de Lacerda ;
Laurianno loze Gonçalves
Agostinho Nunes Roiz
loaquim Demetrio Correia
loão Antonio Coelho a
loze Antonio de Figueiredo
Florianna Maria de Freittas
Anna Ignacia
Pedro Ignacio
loaquim Joze Bentes
Jozé Maria de Carvalho
loáo Pais de Almeida
Manoel Ferreira Cabral
Severino Munh (corroído a folha)
RarFael Alves de Camargo
Claudio Pinto de SamPayo
Ignacio Ferreira Prestes
lozé Maria Lopes
Hilario Soares
Manoel! loze de Abreu
Antonio Fernandes da Fonço
lose Bento
Delcino Coitinho da Rocha
loze Antonio de Freitas
João Baptista Carvalho
Bernardo Joze de Castro
Ponsiana Maria de Moraes
Manoel + Machado Pereira
Jeronymo + da Silveira Gularte
Antonio da Silveira Golarte
loão da Silva Costa Moreira
Xisto Dias Gonçalves
Justiniano da Souza
Caterina + Maria de lezus
loze + Vieira
Manoel + Sarava
Manoel Alves Dias
loze Dias gonçalves
Manoel + Dias Gonçalves
loza + Suares
Costodio + Suares
Fedelles + Suares
loze Silveira Gularte lunior
Salvador Martins
loze Rodriguez Simoens
Luis Antonio de Souza
Manoel Gomes Rabello
loão da Maia
Certifico, eu Escrivam da Camara Eccleziastica abaixo assignado, que
perante mim compareceo prezente Manoel Bernardo Corrêa de Lacerda,
e como Procurador dos Suplicantes declarou quererem os mesmos a
Invocaçã de Santo Antonio na Capella que requerem, do que dou fé.
Porto Alegre 17 de Março de 1829 —
Paulo Joaquim de Souza Mello
11.2 v

(11.3)
Eu abaixo asignado Cura de Bage attesto e faço serio, que o que
requerem a Vossa Excellencia os moradores das Lavras, pedindo
Licença para fazerem a sua custa huma Capella para administração dos
Sacramentos pella dificuldade de pronto socorro, pella distancia que há
da sua Matris 12 Legoas com Rios de per meio, e de Casapaba 10 com
lamacados de per meio, de Jnverno imtrazitavel: as cauzas que os
Suplicantes expom a Vossa Excellencia verdadeiras, por que na Lavras,
e seus suborbios existem a mais de oitocentas almas, e por me ser
pedido e Eu conheçer ser de muita neçesidade, passo está por mim feita
e assignada, o que Juro in Verbo Parochi
Bage 27 de Fevereiro de 1829
O Cura Gervazio Antonio Pereira Carvalho
No 223
Pago 40 reis de Sello.
Porto Alegre 16 de Março de 1829
Carvalho
Fernandes
Obs.: Pelos documentos por mim examinados, este abaixoassinado
foi anterior a 17 de março de 1829.
Antonio Vieira da Soledade, Comendador da Ordem de Cristo,
Pregador da Imperial Capela, Senador do Império, Parocho Collado na
Matriz de P. Alegre, Examinador Sinodal, Juiz de Casamento,
Justificação, Resíduos, Provisor e Vigário Geral desta Prov. de San
Pedro do Rio Grande do Sul e da mesma Visitador Geral de S. Excia.
Rvma. (...) deferiu o requerimento supra, concedendo licença para os
moradores nas lavras e imediações de Camaquam Chico eregerem a
Capella de Santo Antônio, distrito do Curato de Bagé, do bispado de
Porto Alegre, da Província de San Pedro do Rio Grande do Sul por que
reunidas na margem daquele rio haviam de 300 a 400 pessoas de
ambos os sexos e outro igual nº na circunferência de 3 léguas, distante
de seu curato doze léguas e ao de Caçapava dez, com alguns arroios
de permesio (...) sem nenhuma assistência espirital ...
336
Súmula histórica do Território Lavrense
Pelo Tratado de Tordesilhas de 1494, o atual município de Lavras
do Sul pertencia à Espanha antes mesmo do descobrimento do Brasil.
Até inícios do século XVII, “terra de ninguém", habitada por tribos
indígenas Tapes, tupis guaranís. Após a proliferação do gado, fez
parte das "Vacarias do Mar" trilhada por bandeirantes que compravam
gado alçado, recolhidos pelos índios.
Em 1635 foi palmilhado por mais de 200 paulistas com cerca 1.500
índios, na bandeira dos Camargos e Lemes, tendo como comandante
imediarto o Cap. Fernão de Camargo que, após iniciar a conquista da
Província do Tape, desceu em direção ao estuário do Prata,
navegando pelo rio Paraná ao retornar a S. Paulo.
Entre os mais antigos do Rio Grande do Sul, os povoados de Santo .
Antônio o Velho e Santo Antônio o Novo eram parte da Fazenda S. -
Miguel, a maior de todas (20 léguas x 30 léguas) onde encurralavam o
gado alçado das Vacarias do mar, reservados às reduções jesuíticas.
Em janeiro de 1756, na 2º tentativa demarcadora de limites pelo
Tratado de Madri, os exércitos portugueses passando pelo atual 2º
distrito de Lavras do Sul, cruzaram por povoamento parcialmente
destruído pelos índios que fugiram abandonando aves e porcos. Mas
até hoje no Camaquãzinho existem as cercas de pedra e em Ibaré, 2º
distrito de Lavras, os extensos muros do curral de pedras, os valos da
Cia, o forno de 5m x 1Om e vestígios da antiga fazenda dos jesuitas.
Pelo Tratado de Madri de 1750, aquele território pertencia a Portugal,
na fronteira sul limitante dos domínios entre Portugal e Espanha.
O Tratado de Sto. Ildefonso 1777, dividiu-o quase ao meio no
sentido S/N: a metade Leste à Portugal, e a Oeste à Espanha.
Em 1777 a 1800, uma zona litigiosa entre as 2 potências.
Conquistadas as terras dos atuais municípios de Rio Pardo,
Encruzilhada, Cachoeira, Sta. Maria, Caçapava, distribuiram-nas aos
soldados, oficiais portugueses e paulistas em 1799.
Em 1780 a Capitania do Rio Grande de S. Pedro era formado de 3
Fronteiras (de Rio Grande, de Rio Pardo, de Vacarias) e, de uma
Repartição (Porto Alegre). De 1780 a 23/2/1821 o território lavrense
esteve englobado nas Fronteiras de Rio Pardo.
Em 1801 a região de Bagé e Jaguarão foi anexada ao Rio Grande
do Sul. Joaquim Gonçalves da Silva,*24 maior autoridade militar do Rio
524Pai de Bento Gonçalves da Silva
337
Eu abaixo asignado Cura de Bage attesto e faço serio, que o que
requerem a Vossa Excellencia os moradores das Lavras, pedindo
Licença para fazerem a sua custa huma Capella para administração dos
Sacramentos pella dificuldade de pronto socorro, pella distancia que há
da sua Matris 12 Legoas com Rios de per meio, e de Casapaba 10 com
lamacados de per meio, de Jnverno imtrazitavel: as cauzas que os
Suplicantes expom a Vossa Excellencia verdadeiras, por que na Lavras,
e seus suborbios existem a mais de oitocentas almas, e por me ser
pedido e Eu conheçer ser de muita neçesidade, passo está por mim feita
e assignada, o que Juro in Verbo Parochi
Bage 27 de Fevereiro de 1829
O Cura Gervazio Antonio Pereira Carvalho
No 223
Pago 40 reis de Sello.
Porto Alegre 16 de Março de 1829
Carvalho
Fernandes
Obs.: Pelos documentos por mim examinados, este abaixoassinado
foi anterior a 17 de março de 1829.
Antonio Vieira da Soledade, Comendador da Ordem de Cristo,
Pregador da Imperial Capela, Senador do Império, Parocho Collado na
Matriz de P. Alegre, Examinador Sinodal, Juiz de Casamento,
Justificação, Resíduos, Provisor e Vigário Geral desta Prov. de San
Pedro do Rio Grande do Sul e da mesma Visitador Geral de S. Excia.
Rvma. (...) deferiu o requerimento supra, concedendo licença para os
moradores nas lavras e imediações de Camaquam Chico eregerem a
Capella de Santo Antônio, distrito do Curato de Bagé, do bispado de
Porto Alegre, da Província de San Pedro do Rio Grande do Sul por que
reunidas na margem daquele rio haviam de 300 a 400 pessoas de
ambos os sexos e outro igual nº na circunferência de 3 léguas, distante
de seu curato doze léguas e ao de Caçapava dez, com alguns arroios
de permesio (...) sem nenhuma assistência espirital ...
336
Súmula histórica do Território Lavrense
Pelo Tratado de Tordesilhas de 1494, o atual município de Lavras
do Sul pertencia à Espanha antes mesmo do descobrimento do Brasil.
Até inícios do século XVII, “terra de ninguém", habitada por tribos
indígenas Tapes, tupis guaranís. Após a proliferação do gado, fez
parte das "Vacarias do Mar" trilhada por bandeirantes que compravam
gado alçado, recolhidos pelos índios.
Em 1635 foi palmilhado por mais de 200 paulistas com cerca 1.500
índios, na bandeira dos Camargos e Lemes, tendo como comandante
imediarto o Cap. Fernão de Camargo que, após iniciar a conquista da
Província do Tape, desceu em direção ao estuário do Prata,
navegando pelo rio Paraná ao retornar a S. Paulo.
Entre os mais antigos do Rio Grande do Sul, os povoados de Santo .
Antônio o Velho e Santo Antônio o Novo eram parte da Fazenda S. -
Miguel, a maior de todas (20 léguas x 30 léguas) onde encurralavam o
gado alçado das Vacarias do mar, reservados às reduções jesuíticas.
Em janeiro de 1756, na 2º tentativa demarcadora de limites pelo
Tratado de Madri, os exércitos portugueses passando pelo atual 2º
distrito de Lavras do Sul, cruzaram por povoamento parcialmente
destruído pelos índios que fugiram abandonando aves e porcos. Mas
até hoje no Camaquãzinho existem as cercas de pedra e em Ibaré, 2º
distrito de Lavras, os extensos muros do curral de pedras, os valos da
Cia, o forno de 5m x 1Om e vestígios da antiga fazenda dos jesuitas.
Pelo Tratado de Madri de 1750, aquele território pertencia a Portugal,
na fronteira sul limitante dos domínios entre Portugal e Espanha.
O Tratado de Sto. Ildefonso 1777, dividiu-o quase ao meio no
sentido S/N: a metade Leste à Portugal, e a Oeste à Espanha.
Em 1777 a 1800, uma zona litigiosa entre as 2 potências.
Conquistadas as terras dos atuais municípios de Rio Pardo,
Encruzilhada, Cachoeira, Sta. Maria, Caçapava, distribuiram-nas aos
soldados, oficiais portugueses e paulistas em 1799.
Em 1780 a Capitania do Rio Grande de S. Pedro era formado de 3
Fronteiras (de Rio Grande, de Rio Pardo, de Vacarias) e, de uma
Repartição (Porto Alegre). De 1780 a 23/2/1821 o território lavrense
esteve englobado nas Fronteiras de Rio Pardo.
Em 1801 a região de Bagé e Jaguarão foi anexada ao Rio Grande
do Sul. Joaquim Gonçalves da Silva,*24 maior autoridade militar do Rio
524Pai de Bento Gonçalves da Silva
337

Grande do Sul, conquista o território entre os rios Jacuí e Camaquã
distribuindo sesmarias entre amigos e parentes.325 :
Em 19/9/1807 a Capitania de S. Pedro do Rio Grande do Sul,
tornara-se independente de Sta. Catarina, mas ainda subalterna a do
Rio de Janeiro. Tendo D. João VI com toda a corte vindo morar no
Brasil em 1808, criou o Vice-Reinado do Brasil e depois o Reinado
Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Pela Provisão de 27/4/1809, 12 divisão administrativa do RGS,
distribuíu os territórios em 4 municípios: Vila de Porto Alegre, Vila de
Rio Grande, Vila de Santo Antônio da Patrulha e Vila de Rio Pardo.
Data de 1818, a Sesmaria José Dias Gonçalves Rev. Arg. Público RS
n.12 p.209, mas êle com sua família bem como a família do genro
Severino, já viviam na fazenda entre à margem direta do arroio
Mantiqueira e à margem esquerda do rio Camaquám Chico quando lá
nasceu Antônio, 7º filho de Severino Munhoz de Camargo e Ana Rosa
de Jesús Gonçalves. Ali, José Dias Gonçalves + outubro de 1919 foi
sepultado em seu cemitério particular (que levou seu nome) e também
sua esposa Rosa de Jesús + 10/11/1824. 526 um
O início do povoamento da sede do atual município, coincide coma
fase em que os primeiros bateadores buscavam ouro no rio
Camaquám das Lavras, possivelmente anterior a 1819. |
O Alvará de 26/4/1819 cria a Vila Nova de S.João da Caxoeira
estabelecendo limites que englobavam o atual município de Lavras do Sul.
Em 24/2/1821 o RGS era constituido de seis municípios (e as
Freguesias distribuídas em 6 dioceses): Porto Alegre, Santo Antônio da
Patrulha, Rio Pardo, Rio Grande, Missões e S. João da Caxoeira.
Em 1824 Lavras era um dos mais prósperos povoados da Vila de
S.João da Caxoeira que também englobava os povoados de Sant'Anna
do Livramento, Quaraí, Alegrete, Rosário, D. Pedrito, Sta Maria, S.
Gabriel, S. Vicente, Bagé e Caçapava. :
Em requerimento anterior a 17de março de 1829, com assinaturas
de 63 moradores das lavras nas imediações do rio Camaquâm Chico,
e seus “suborbios existem a mais de oitocentas almas (...)*.
A Provisão eclesiástica de 20/3/1829 concede licença, a pedido
dos moradores das Lavras do Camacuan Chico, distrito do Curato de
Bagé, para erigirem a Capela sob invocação de Santo Antônio. y
Em 19/1/1834, Lavras é 4º distrito de Caçapava, com S.Sepé e
Santana da Boa Vista.
525Paulo Xavier-Encostas do Camaquã... In Correio do Povo. Porto Alegre, 12/1/1979
526Na 4 sesmaria junto ao Camaguan Xico no distrito de S. Sebatião de Bagé, Termo
da Vila de Rio Pardo, Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, (cfme, Inv, Rosa)
338
Luis Vicente Machado, meu trisavô, foi nomeado 1º Juiz de Paz de
Lavras, assumindo o cargo dia 23/2/1834.
A capela de Santo Antônio das Lavras foi elevada à Freguesia.
pela Lei n. 28 de 13/11/1847. Ao ser criada a Freguesia, o 1º juiz de
paz Luis Vicente Machado recebeu uma circular da Câmara Municipal
de Bajé pedindo informações sobre quais deveriam ser os limites da
nova freguesia. Em Ofício de 28/3/1848 a mesma Câmara lhe
comunica os limites já oficializados.
Pela Lei n. 218 de 22/11/1851 a Freguesia de Santo Antônio das
Lavras é incluída nas divisas civís do termo da Vila de Caçapava.
Pelo Ato s/n de 18/3/1872, Lavras passa a ser 2º distrito especial
de Caçapava.
Pela Lei nº.1.364 de 9/5/1882 a Freguesia de Sto Antônio das
Lavras é elevada à categoria de Vila. Forma-se um município
independente constituído de partes dos territórios de Caçapava e de
Bagé. A instalação do município se efetuou em 21/1/1883.
O Decreto nº. 7199 de 31/3/1938, eleva a Vila de Lavras à
categoria de Cidade e a povoação de Ibaré à categoria de Vila.
O Decreto-Lei nº. 720 de 29/12/1944 muda o nome para Lavras
do Sul, diferenciando-o dos municípios de Lavras em S. Paulo e o de
Lavras nas Minas Gerais..
Por se situar no divisor de águas, o território lavrense foi
palmilhado por bandeirantes (1635), demarcadores (1756 e 1784),
invadido por Vertiz (1773), Artigas (1816, 1820) Alvear e Lavaleja
(1827) etc. Atravessado em várias direções e sentidos por tropas das
mais diversas facções, local de acampamentos dos exércitos
castelhanos e também a exércitos brasileiros sob comando de Brohn,
Lecor, Barbacena etc (1825 a 1827), palco de combates nas lutas de
fronteiras com ativa participação de seus filhos em todas as guerras e
guerrilhas havidas no Rio Grande do Sul. As matas e coxilhas do
Camaquã Chico não só serviram de reduto, por ser facil dali se
bandear para o Uruguai, como tiveram suas fazendas, cavalos e gado
saquedos para suprirem aquelas milícias.
Páginas negras em todas estas façanhas heróicas se registraram na
revolução federalista de 1893 e revolução antiborgista de 1923, quando
lavrenses legalistas, usurpando o poder que detinham, sob a máscara da
política, deram vasão a torpes instintos mandando executar e degolar
conterrâneos pacíficos e inocentes usando intrigas e maledicências.
Podemos divergir, propugnar e até lutar por idéias anta gônicas,
mas acima delas estão os direitos humanos de nossos adversários.
339
distribuindo sesmarias entre amigos e parentes.325 :
Em 19/9/1807 a Capitania de S. Pedro do Rio Grande do Sul,
tornara-se independente de Sta. Catarina, mas ainda subalterna a do
Rio de Janeiro. Tendo D. João VI com toda a corte vindo morar no
Brasil em 1808, criou o Vice-Reinado do Brasil e depois o Reinado
Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Pela Provisão de 27/4/1809, 12 divisão administrativa do RGS,
distribuíu os territórios em 4 municípios: Vila de Porto Alegre, Vila de
Rio Grande, Vila de Santo Antônio da Patrulha e Vila de Rio Pardo.
Data de 1818, a Sesmaria José Dias Gonçalves Rev. Arg. Público RS
n.12 p.209, mas êle com sua família bem como a família do genro
Severino, já viviam na fazenda entre à margem direta do arroio
Mantiqueira e à margem esquerda do rio Camaquám Chico quando lá
nasceu Antônio, 7º filho de Severino Munhoz de Camargo e Ana Rosa
de Jesús Gonçalves. Ali, José Dias Gonçalves + outubro de 1919 foi
sepultado em seu cemitério particular (que levou seu nome) e também
sua esposa Rosa de Jesús + 10/11/1824. 526 um
O início do povoamento da sede do atual município, coincide coma
fase em que os primeiros bateadores buscavam ouro no rio
Camaquám das Lavras, possivelmente anterior a 1819. |
O Alvará de 26/4/1819 cria a Vila Nova de S.João da Caxoeira
estabelecendo limites que englobavam o atual município de Lavras do Sul.
Em 24/2/1821 o RGS era constituido de seis municípios (e as
Freguesias distribuídas em 6 dioceses): Porto Alegre, Santo Antônio da
Patrulha, Rio Pardo, Rio Grande, Missões e S. João da Caxoeira.
Em 1824 Lavras era um dos mais prósperos povoados da Vila de
S.João da Caxoeira que também englobava os povoados de Sant'Anna
do Livramento, Quaraí, Alegrete, Rosário, D. Pedrito, Sta Maria, S.
Gabriel, S. Vicente, Bagé e Caçapava. :
Em requerimento anterior a 17de março de 1829, com assinaturas
de 63 moradores das lavras nas imediações do rio Camaquâm Chico,
e seus “suborbios existem a mais de oitocentas almas (...)*.
A Provisão eclesiástica de 20/3/1829 concede licença, a pedido
dos moradores das Lavras do Camacuan Chico, distrito do Curato de
Bagé, para erigirem a Capela sob invocação de Santo Antônio. y
Em 19/1/1834, Lavras é 4º distrito de Caçapava, com S.Sepé e
Santana da Boa Vista.
525Paulo Xavier-Encostas do Camaquã... In Correio do Povo. Porto Alegre, 12/1/1979
526Na 4 sesmaria junto ao Camaguan Xico no distrito de S. Sebatião de Bagé, Termo
da Vila de Rio Pardo, Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, (cfme, Inv, Rosa)
338
Luis Vicente Machado, meu trisavô, foi nomeado 1º Juiz de Paz de
Lavras, assumindo o cargo dia 23/2/1834.
A capela de Santo Antônio das Lavras foi elevada à Freguesia.
pela Lei n. 28 de 13/11/1847. Ao ser criada a Freguesia, o 1º juiz de
paz Luis Vicente Machado recebeu uma circular da Câmara Municipal
de Bajé pedindo informações sobre quais deveriam ser os limites da
nova freguesia. Em Ofício de 28/3/1848 a mesma Câmara lhe
comunica os limites já oficializados.
Pela Lei n. 218 de 22/11/1851 a Freguesia de Santo Antônio das
Lavras é incluída nas divisas civís do termo da Vila de Caçapava.
Pelo Ato s/n de 18/3/1872, Lavras passa a ser 2º distrito especial
de Caçapava.
Pela Lei nº.1.364 de 9/5/1882 a Freguesia de Sto Antônio das
Lavras é elevada à categoria de Vila. Forma-se um município
independente constituído de partes dos territórios de Caçapava e de
Bagé. A instalação do município se efetuou em 21/1/1883.
O Decreto nº. 7199 de 31/3/1938, eleva a Vila de Lavras à
categoria de Cidade e a povoação de Ibaré à categoria de Vila.
O Decreto-Lei nº. 720 de 29/12/1944 muda o nome para Lavras
do Sul, diferenciando-o dos municípios de Lavras em S. Paulo e o de
Lavras nas Minas Gerais..
Por se situar no divisor de águas, o território lavrense foi
palmilhado por bandeirantes (1635), demarcadores (1756 e 1784),
invadido por Vertiz (1773), Artigas (1816, 1820) Alvear e Lavaleja
(1827) etc. Atravessado em várias direções e sentidos por tropas das
mais diversas facções, local de acampamentos dos exércitos
castelhanos e também a exércitos brasileiros sob comando de Brohn,
Lecor, Barbacena etc (1825 a 1827), palco de combates nas lutas de
fronteiras com ativa participação de seus filhos em todas as guerras e
guerrilhas havidas no Rio Grande do Sul. As matas e coxilhas do
Camaquã Chico não só serviram de reduto, por ser facil dali se
bandear para o Uruguai, como tiveram suas fazendas, cavalos e gado
saquedos para suprirem aquelas milícias.
Páginas negras em todas estas façanhas heróicas se registraram na
revolução federalista de 1893 e revolução antiborgista de 1923, quando
lavrenses legalistas, usurpando o poder que detinham, sob a máscara da
política, deram vasão a torpes instintos mandando executar e degolar
conterrâneos pacíficos e inocentes usando intrigas e maledicências.
Podemos divergir, propugnar e até lutar por idéias anta gônicas,
mas acima delas estão os direitos humanos de nossos adversários.
339

Território Lavrense
Jandira de Mello Munhoz
À Espanha pertencias
Antes do Brasil descoberto,
Vendo as praias vazias
Pensaram que eras deserto.
Pelos rincões a cavalgar
O índio livre vagava,
Nas Vacarias do Mar
O gado chucro lastrava.
Reduzido o Tape gentio,
Fostes curral, Terra de ninguém.
Alcado o gado bravio,
Vieram as Bandeiras também.
Jesuítas paraguáios e espanhóis,
Portugueses, lusobrasileiros, paulistas,
Por Tratados não cumpridos depois,
Desbravaram teu solo em conquistas.
Por Madri até fostes demarcado
Limite entre duas potências,
Por Santo Ildefonso, ao meio cortado
Em direção norte/sul, nas pendências.
Pelas fronteiras empenhastes
Teus filhos em lutas renhidas.
Por guerras cruentas passastes
Agruras jamais esquecidas.
Filhos, Feitos e Têrmos
Anexados a outros pagos,
Por mais longínquos e ermos
Volverão a ti glórias e afagos.
És gaúcho e brasileiro,
Emancipado município lavrense !
À História o passado altaneiro,
O futuro a teus filhos pertence !
340
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de. Atlas Histórico Escolar. 187 p. 8º ed. RJ
FENAME, 1983.
ALMEIDA PRADO, J.F de. Jos povoadores do Brasil (1500-1530). Brasiliana, 2º ed,
nº 37, Cia. Edit. Nacional São Paulo, 1939.
ANDRADE, Pedro Baltazar Heráldica ciência y arte de los Blasones Ed. Barcelona.
ANTUNES de Paranhos, SPALDING, Walter et LAITANO, Dante. Observações
sobreo Mal. Jacques Funch In Anais do 1º Congresso de História e
Geografia (...). Porto Alegre, Globo,1937 V.2.
ANTUNES, de Paranhos. Dragóes de Rio Pardo. Rio. Bibliex, 1954.
História de Rio Pardo. 1.RG.L Porto Alegre, Globo, 1933.
ARQUIVO ARQUIDIOCESANO de Porto Alegre. Livros de batismos e casamentos de
Porto Alegre, Viamáo, Sto Amaro, R. Pardo, Triunfo, Encruzilhada, 1900.
ARQUIVO DIOCESANO DE BAGÉ. Livros batismos, casamentos e óbitos de Bagé,
Lavras, Hulha Negra, Livramento, S. Gabriel, D. Pedrito, P. Machado.
ARQUIVO PUBLICO DE PORTO ALEGRE Testamentos, Inventários e processos da |
Provedoria, C.O.A, C.C. Rio Pardo, Santo Amaro, Campos de Viamão
Encruzilhada, Cachoeira, Caçapava, Lavras, D. Pedrito, S. Gabriel,
Rosário, Alegrete, Livramento, Uruguaiana, aquí, Quaraí, S. Borja,
Santiago, Palmeiras, Passo Fundo, Porto Alegre, Pinheiro Machado,
Bagé, Piratini, Erval, Pelotas, Rio Grande, Triunfo, Taquari, etc
“Habilitações casamentos de Lavras de 1870 a 1936; S. Gabriel, etc. -
Livro de Atos diversos de Lavras. - Livro das Sesmarias — Medições.
ASSIS BRASIL, Gal. Ptolomeu. Batalha de Caiboaté. Porto Alegre, Livr. Globo, 1935.
ATAS DA CÂMARA DE SÃO PAULO (v 1,2,3€4) 110 v.
ATLAS BARSA Enciclopédia Britânica do Brasil Public. Ltda, USA, 1981.
ATLAS MIRADOR INTERNACIONAL Enciclopédia do Brasil Publ. Ltda SP 1975.
AUGUSTO DE FARIA, Otávio. Dic. Geográfico Histórico e estatístico do Rio Grande
do Sul. 1º e 2º Col. 2º edição, 1914.
AZEVEDO SOARES, Eduardo C. C. de. Nobiliário da Ilha 3% v. 1, 1, UL 2* ed. Emp.
Diário do Porto Portugal 1944 e 1945
BARBOSA LESSA. Rio Grande do Sul, prazer em conhecé-lo Palegre, L. Globo 1984
BARBOSA, Fidelis Dalcin. História do Rio Grande do Sul Porto Alegre EST 1983
BARCELOS, Rubens de. Estudos Rio-Grandenses. Província v.7 PAlegre, Globo, 1935
BARCELLOS, Joáo. COTIA da odisséia brasileira de sáo paulo nas referéncias do
povoado carijó Cotia, SP; Cotia Cultural, 1993. Publicacáo (CIP)
BARRIOS, Carmen T. Gil. Biografia y linage del Gal. Agustin Muñoz in Rev. del Inst.
de Estudios Geneal. del Uruguai Ano 3 n.4 Montevideo, 1982 Ex Libris
BENTO, Cel. Cláudio Moreira. Presença militar paulista na conquista e manutenção
do Rio Grande do Sul in Diário de S. Paulo 21/4/1944
341
Jandira de Mello Munhoz
À Espanha pertencias
Antes do Brasil descoberto,
Vendo as praias vazias
Pensaram que eras deserto.
Pelos rincões a cavalgar
O índio livre vagava,
Nas Vacarias do Mar
O gado chucro lastrava.
Reduzido o Tape gentio,
Fostes curral, Terra de ninguém.
Alcado o gado bravio,
Vieram as Bandeiras também.
Jesuítas paraguáios e espanhóis,
Portugueses, lusobrasileiros, paulistas,
Por Tratados não cumpridos depois,
Desbravaram teu solo em conquistas.
Por Madri até fostes demarcado
Limite entre duas potências,
Por Santo Ildefonso, ao meio cortado
Em direção norte/sul, nas pendências.
Pelas fronteiras empenhastes
Teus filhos em lutas renhidas.
Por guerras cruentas passastes
Agruras jamais esquecidas.
Filhos, Feitos e Têrmos
Anexados a outros pagos,
Por mais longínquos e ermos
Volverão a ti glórias e afagos.
És gaúcho e brasileiro,
Emancipado município lavrense !
À História o passado altaneiro,
O futuro a teus filhos pertence !
340
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de. Atlas Histórico Escolar. 187 p. 8º ed. RJ
FENAME, 1983.
ALMEIDA PRADO, J.F de. Jos povoadores do Brasil (1500-1530). Brasiliana, 2º ed,
nº 37, Cia. Edit. Nacional São Paulo, 1939.
ANDRADE, Pedro Baltazar Heráldica ciência y arte de los Blasones Ed. Barcelona.
ANTUNES de Paranhos, SPALDING, Walter et LAITANO, Dante. Observações
sobreo Mal. Jacques Funch In Anais do 1º Congresso de História e
Geografia (...). Porto Alegre, Globo,1937 V.2.
ANTUNES, de Paranhos. Dragóes de Rio Pardo. Rio. Bibliex, 1954.
História de Rio Pardo. 1.RG.L Porto Alegre, Globo, 1933.
ARQUIVO ARQUIDIOCESANO de Porto Alegre. Livros de batismos e casamentos de
Porto Alegre, Viamáo, Sto Amaro, R. Pardo, Triunfo, Encruzilhada, 1900.
ARQUIVO DIOCESANO DE BAGÉ. Livros batismos, casamentos e óbitos de Bagé,
Lavras, Hulha Negra, Livramento, S. Gabriel, D. Pedrito, P. Machado.
ARQUIVO PUBLICO DE PORTO ALEGRE Testamentos, Inventários e processos da |
Provedoria, C.O.A, C.C. Rio Pardo, Santo Amaro, Campos de Viamão
Encruzilhada, Cachoeira, Caçapava, Lavras, D. Pedrito, S. Gabriel,
Rosário, Alegrete, Livramento, Uruguaiana, aquí, Quaraí, S. Borja,
Santiago, Palmeiras, Passo Fundo, Porto Alegre, Pinheiro Machado,
Bagé, Piratini, Erval, Pelotas, Rio Grande, Triunfo, Taquari, etc
“Habilitações casamentos de Lavras de 1870 a 1936; S. Gabriel, etc. -
Livro de Atos diversos de Lavras. - Livro das Sesmarias — Medições.
ASSIS BRASIL, Gal. Ptolomeu. Batalha de Caiboaté. Porto Alegre, Livr. Globo, 1935.
ATAS DA CÂMARA DE SÃO PAULO (v 1,2,3€4) 110 v.
ATLAS BARSA Enciclopédia Britânica do Brasil Public. Ltda, USA, 1981.
ATLAS MIRADOR INTERNACIONAL Enciclopédia do Brasil Publ. Ltda SP 1975.
AUGUSTO DE FARIA, Otávio. Dic. Geográfico Histórico e estatístico do Rio Grande
do Sul. 1º e 2º Col. 2º edição, 1914.
AZEVEDO SOARES, Eduardo C. C. de. Nobiliário da Ilha 3% v. 1, 1, UL 2* ed. Emp.
Diário do Porto Portugal 1944 e 1945
BARBOSA LESSA. Rio Grande do Sul, prazer em conhecé-lo Palegre, L. Globo 1984
BARBOSA, Fidelis Dalcin. História do Rio Grande do Sul Porto Alegre EST 1983
BARCELOS, Rubens de. Estudos Rio-Grandenses. Província v.7 PAlegre, Globo, 1935
BARCELLOS, Joáo. COTIA da odisséia brasileira de sáo paulo nas referéncias do
povoado carijó Cotia, SP; Cotia Cultural, 1993. Publicacáo (CIP)
BARRIOS, Carmen T. Gil. Biografia y linage del Gal. Agustin Muñoz in Rev. del Inst.
de Estudios Geneal. del Uruguai Ano 3 n.4 Montevideo, 1982 Ex Libris
BENTO, Cel. Cláudio Moreira. Presença militar paulista na conquista e manutenção
do Rio Grande do Sul in Diário de S. Paulo 21/4/1944
341

Querência. Diário Popular. Pelotas
Estrangeiros e descendentes na Históiria Militar do Rio Grande do Sul
1635 a 1870. A Nação/DAC/SEC-RS
O negro e descendentes na História do Rio Grande do Sul 1635-1978
BIBLIOTECA GENEALOGIA BRASILEIRA nº 10 Árvores de costados comentadas
por Salvador Moya
BORGES FORTES, Amyr. Casaes. ed. Centen. Farroupilha, Rio de Janeiro, 1932
et WAGNER, João B. S. História Administrativa Judiciária e Eclesiástica
do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Livr. Globo, 1963
BORGES FORTES, Gen. João. Troncos Seculares. in Rev. Geneal. Bras. v.1, 1940
Tratado de 1750. Gomes Freire de Andrada, o General. PAlegre, Globo,
1941
BRUM, Helio de Almeida. Colonização portuguesa na formação do Rio Grande do
Sul. PER: Carta Mensal v. 32, nº. 379 out. 1986
CALMON, Pedro História do Brasil Braziliana v.2 -5*S Cia Ed.Nacional SP 1934
CAMARGO, António Eleutério. Quadro Estatístico e Geográfico da Província de Sáo
Pedro do Rio Grande do Sul . Porto Alegre, 1868
CAGIANL Ivo. Santana do Livramento 150 anos de História. 3ºv Gr. Ed. Plateia 1986
CARVALHO E MELO, Sebastião José de (Marques de Pombal). República Jesuítica
Ultramarina. Porto Alegre, Martins Livreiro. FUNDAMES, 1989
CARVALHO FRANCO, Francisco de Assis. Camargos de São Paulo. Edit. SPES, 1937
LA Dicionário de Bandeirantes e sertanistas
CIDADE, Francisco de Paula. Lutas ao sul do Brasil com espanhóis e seus
descendentes. Rio de Janeiro, Ministério da Guerra, 1948
COLEÇÃO 87 DO ARQUIVO NACIONAL Livro XVIII
CONHECER. Enciclopédia semanal ilustrada -5 ou 6 v. Editora Abril Ltda S.P 1967
CORTESÃO, Jaime. Do Tratado de Madri à conquista dos Sete Povos. Rio de Janeiro.
Biblioteca Nacional, 1969
CORUJA Fº, Dr.Sebastião Leão. Datas Rio-grandenses. PAlegre, Livr. Globo 1962
CRUZ, Alcides. Demarcação de Limites in Diário de São Paulo.
14/4/1974 Um paukista o pai da história do Rio Grande do Sul e de
Sta. Catarina. Sáo Paulo
yr cala Ree 21/4/1947 Presença militar paulista na conquista e manutenção do Rio
Grande do Sul S. Paulo
CUNHA, Jacinto Rodrigues da et NEVES, Manoel da Silva. Diário da expedição de
Gomes Freire de Andrada às Missões do Uruguai in Rev. Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil., 3ºS nº 10, 1853
DOCUMENTOS HISTÓRICOS S. Paulo v. III, IV.
342
DOMINGUES, Cel. Moacir Fichário genealógico Aquisição IHGRGS
DOURADO, Ângelo. Voluntários do Martírio. Livr. Americana 1893
ENCICLOPÉDIA BARSA, Enciclopédia Britânica do Brasil Publ. Ltda, 1983 16v
ENCICLOPEDIA DO CURSO SECUNDÁRIO. Dicionário de História do Brasil de
Antônio Rocha Almeida. Porto Alegre, Globo
ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL Idem (Encicl. Britânica) 1975 20v
Cia Melhoramentos S. Paulo.
ENCICLOPÉDIA UNIVERSAL GAMMA. Edições Gamma 10 v. Ed. Danae S.A.- RJ
ELLIS Jr, Alfredo. Feijó e a primeira metade do século XIX Brasiliana
Cia. Edit. Nacional S. Paulo 1940
FABRÍCIO, Cel José de Araújo Ignácio Francisco de Melo in Revista Instituto
Histórico e Geográfico RGS nº 121
FELIZARDO, Jorge. Genealogia Riograndense. v.1 Índices Geneal. Abril 1 Snº3e 4
FELIZARDO, Godofredo Jorge. Fichário genealógico. Cúria Metropolitana PAlegre.
FERREIRA Fº, Artthur. História Geral do Rio Grande do Sul. 5º ed. Porto Alegre. Es
Edit. Globo 1978.
Rio Grande Heróico e pitoresco Porto Alegre. Martins Livreiro, 1985
Revolucóes e caudilhos 3a ed. Porto Alegre, Martins Livreiro 1986
FLORES, Moacir. História do Rio Grandedo Sul Porto Alegre, Martins Livreiró Ed.
1986
Revolugáo Farroupilha Porto Alegre, Martins Livreiro Ed., 1985
Os açorianos de N. Sra. Viamão 1º Ciclo palestras Rio Grande do Sul (Gala)
FRAGOSO, A. Tasso A Batalha do Passo do Rosário.2º Ed. R. Janeiro Bibliex 195]
FRANCO, Sérgio. Porto Alegre Guia Histórico 2º ed. Edit. UFRGS, 1992
F.T.D. Pequeno Atlas Histórico para estudo da História Universal S. Paulo, 1938
Livraria Francisco Alves. se
GARCIA, Rodolfo et PORTO, Aurélio. Diário resumido do Tte-Cel. José de Saldanha
in Anais da Biblioteca Nacional R. Janeiro v. LI, 1929
GUILHERMINO CESAR. História do Rio Grande do Sul - Período Colonial Ed.
Globo. Col. Província - Porto Alegre.
GUIMARÃES, Antônio Ferreira Prestes. A revolução federalista em Cima da Serra
Porto Alegre.
GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LAROUSSE. Ed. Delta SA R. Janeiro, 1970 12v
HAMMONDS. Historical Atlas
HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES 6v. Copryriggt Rizzoli Editore, Miláo Itália. Abril
cultural S. Paulo BR 1975
JAEGER, Pe. Luis Gonzaga S.J. Pesquisa histórica de Lavras. In Rev. Pesquisas
Anchietanas 2
Estrangeiros e descendentes na Históiria Militar do Rio Grande do Sul
1635 a 1870. A Nação/DAC/SEC-RS
O negro e descendentes na História do Rio Grande do Sul 1635-1978
BIBLIOTECA GENEALOGIA BRASILEIRA nº 10 Árvores de costados comentadas
por Salvador Moya
BORGES FORTES, Amyr. Casaes. ed. Centen. Farroupilha, Rio de Janeiro, 1932
et WAGNER, João B. S. História Administrativa Judiciária e Eclesiástica
do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Livr. Globo, 1963
BORGES FORTES, Gen. João. Troncos Seculares. in Rev. Geneal. Bras. v.1, 1940
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1941
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CARVALHO FRANCO, Francisco de Assis. Camargos de São Paulo. Edit. SPES, 1937
LA Dicionário de Bandeirantes e sertanistas
CIDADE, Francisco de Paula. Lutas ao sul do Brasil com espanhóis e seus
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COLEÇÃO 87 DO ARQUIVO NACIONAL Livro XVIII
CONHECER. Enciclopédia semanal ilustrada -5 ou 6 v. Editora Abril Ltda S.P 1967
CORTESÃO, Jaime. Do Tratado de Madri à conquista dos Sete Povos. Rio de Janeiro.
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CRUZ, Alcides. Demarcação de Limites in Diário de São Paulo.
14/4/1974 Um paukista o pai da história do Rio Grande do Sul e de
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yr cala Ree 21/4/1947 Presença militar paulista na conquista e manutenção do Rio
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CUNHA, Jacinto Rodrigues da et NEVES, Manoel da Silva. Diário da expedição de
Gomes Freire de Andrada às Missões do Uruguai in Rev. Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil., 3ºS nº 10, 1853
DOCUMENTOS HISTÓRICOS S. Paulo v. III, IV.
342
DOMINGUES, Cel. Moacir Fichário genealógico Aquisição IHGRGS
DOURADO, Ângelo. Voluntários do Martírio. Livr. Americana 1893
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ENCICLOPEDIA DO CURSO SECUNDÁRIO. Dicionário de História do Brasil de
Antônio Rocha Almeida. Porto Alegre, Globo
ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL Idem (Encicl. Britânica) 1975 20v
Cia Melhoramentos S. Paulo.
ENCICLOPÉDIA UNIVERSAL GAMMA. Edições Gamma 10 v. Ed. Danae S.A.- RJ
ELLIS Jr, Alfredo. Feijó e a primeira metade do século XIX Brasiliana
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Histórico e Geográfico RGS nº 121
FELIZARDO, Jorge. Genealogia Riograndense. v.1 Índices Geneal. Abril 1 Snº3e 4
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FERREIRA Fº, Artthur. História Geral do Rio Grande do Sul. 5º ed. Porto Alegre. Es
Edit. Globo 1978.
Rio Grande Heróico e pitoresco Porto Alegre. Martins Livreiro, 1985
Revolucóes e caudilhos 3a ed. Porto Alegre, Martins Livreiro 1986
FLORES, Moacir. História do Rio Grandedo Sul Porto Alegre, Martins Livreiró Ed.
1986
Revolugáo Farroupilha Porto Alegre, Martins Livreiro Ed., 1985
Os açorianos de N. Sra. Viamão 1º Ciclo palestras Rio Grande do Sul (Gala)
FRAGOSO, A. Tasso A Batalha do Passo do Rosário.2º Ed. R. Janeiro Bibliex 195]
FRANCO, Sérgio. Porto Alegre Guia Histórico 2º ed. Edit. UFRGS, 1992
F.T.D. Pequeno Atlas Histórico para estudo da História Universal S. Paulo, 1938
Livraria Francisco Alves. se
GARCIA, Rodolfo et PORTO, Aurélio. Diário resumido do Tte-Cel. José de Saldanha
in Anais da Biblioteca Nacional R. Janeiro v. LI, 1929
GUILHERMINO CESAR. História do Rio Grande do Sul - Período Colonial Ed.
Globo. Col. Província - Porto Alegre.
GUIMARÃES, Antônio Ferreira Prestes. A revolução federalista em Cima da Serra
Porto Alegre.
GRANDE ENCICLOPÉDIA DELTA LAROUSSE. Ed. Delta SA R. Janeiro, 1970 12v
HAMMONDS. Historical Atlas
HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES 6v. Copryriggt Rizzoli Editore, Miláo Itália. Abril
cultural S. Paulo BR 1975
JAEGER, Pe. Luis Gonzaga S.J. Pesquisa histórica de Lavras. In Rev. Pesquisas
Anchietanas 2

LAYTANO, Dante. História da propriedade das 1º. fazendas no Rio Grande do Sul.
Separata Anais da PUC. Livr. Continente, 1945
Os Açorianos, in Rio Grande Antigo. Canoas. Ed. Regional, 1945 v1
LELLO UNIVERSAL ENCICLOPÉDICO Porto/POR Lello & Irmão Ed. 4v
LISA-GRANDE DICIONÁRIO DA LINGUA PORTUGUESA Histórico. Lisa Livros
Irradiantes 3º Ed Brasil, 1972
Geográfico Idem Ibidem
MONTEIRO, Jonatas Rego. Ocupação Castilhana do Rio Grande do Sul
NEGRÃO, Francisco. Genealogia Paranaense.Impr. Paranaense SA Curitiba 1950
NEIS, Pe.Ruben.Guarda Velha de Viamão. Porto Alegre, Livr Sulina,1975
O'DONNELL, Fernando O. M. Notícias dos combates do Mandiju na Estância dos
Figueiredos. Porto Alegre. Martins Livreiro Ed. 1985.
OLIVEIRA, Clovis Silveira de. P.Alegre e sua formação.2'ed. Metropóle. Porto Alegre
PAES LEME, Pedro Taques de Almeida Nobiliarquia Paulistana 1ºS n3-4
PORTO, Aurélio. Getúlio Vargas à luz da genealogia. Separata do Anuário
Genealógico Brasileiro 5º v Gráf. Cruzeiro do Sul, S. Paulo,1943
História das Missões Orientais do Uruguai. Porto Alegre, Selbach 1937 2ºv.
Formação do Rio Grande do Sul. Separata de Terra Farroupilha, 2º
Centenário da Fundação do RGS, Porto Alegre, 1937
RELATÓRIO do Cap. Jacinto. Marcha de Gomes Freire de Andrada.
RHEINGANTZ, Carlos. Arquivo Genealógico Aquisição Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.
et FELIZARDO, Jorge Godofredo. João Rodrigues da Silva e sua
descendência. 1ºv.- Gerações de Maria Rodrigues da Silva e Gonçalo Dias
Chaves
Os últimos Povoadotres da Colônia do Sacramento 1690-1705; 1735-1777
in Ver. Instituto Histórico e Geográfico RS, 1951
REVISTA ARQUIVO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE ns. 1, 4, 5, 6, 12, 13, 19 etc
REVISTA DO ARQUIVO PUBLICO MINEIRO 1933
REVISTA ESTUDOS ACORIANOS
REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO BRASILEIRO Tomo XVI ano 1894. Tomo
3º da 3ºS p.p.159 160
REVISTA GENEALÓGICA LATINA. v.XX, 1968 p.93 Família Vargas-Freo. Salles
RIO GRANDE DO SUL-BRASIL Esboço das marchas das Bandeiras de S Paulo em
território do Rio Grande de S.Pedro do Sul, anos 1635 a 1641
ROCHA POMBO. História do Brasil W. M. Jackson Inc. RJ, SP, 1947 4 Vol
RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul. Época Colonia (1626
1822). Coleção Teologia 2. Edipucrs Porto Alegre, 1994,
344
SAINT-HILAIRE Viagem ao Rio Grande do Sul ERUS Martins Livreiro Editor 1987
SALVADOR DE MOYA. Índices genealogia brasileira
SANTOS, Júlio R. Quevedo e SANTOS, José C. Tamanquevis. Rio Grande do Sul:
Aspetos da História Porto Alegre, Martins Livreiro Ed.1989
SANTOS, Maria Simon dos. Honório Lemes Uma Liderança Carismática. Dissertação
de mestrado PUC Porto Alegre 1988 '
SCHÓRER, Celso M. A Revolucáo Riograndense de 1923 In Rev. Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul, 1940
SILVA, Domingos de Araújo Dicionário Hist. e Geogr. Província de S. Pedro do Rio
Grande do Sul. RJ. Ed Eduardo & Henrique Learmmer, 1865
SILVA LEME, Luiz Gonzaga da - Genealogia paulistana. 9v.Duprat & Comp. São
Paulo 1903-1905
SILVA, Riograndino da Costa e. Notas à Margem da História do Rio Grande do Sul.
Col. Província Porto Alegre, Edit. Globo 1968
SPALDING, Walter Pequena História de Porto Alegre Porto Alegre, Sulina 1937
SOUZA, Blau. De todo o laço Porto Alegre, Ed. Metropole, 1992,
TAUNAY, Afonso de. Visitantes do Brasil Colonial. Brasiliana ed. Cia Edit. Nacional,
São Paulo, 1935
TAUNAY, Alfredo . À retirada da Laguna R.de Janeiro Biblioex 1959 13 ed.
TEIXEIRA, Edilberto. Lavras do Sul na bateia do Tempo 1º e 2ºy Bibliotecária.
Biblioteca Central UFSM 1992
TESCHAUER J.S, Pe.Carlos. Os veneráveis mártires do Rio Grande do Sul Porto
Alegre, Globo
História do Rio Grandé do Sul nos dois primeiros séculos. Livr. Selbach.
Porto Alegre, 1918
Vida e obra do venerável Roque Gonzales de Sta. Cruz
TESTAMENTO E INVENTÁRIO de Fernam Munhoz (1673SP) in Rev. Instituto
Histórico e Geográfico SP v. XXXVI pp. 251 a 280
UNIVERSITAS ENCICLOPÉDIA DE INICIACIÓN CULTURAL. Salvat Editores
S.A. Imprensa Hispano-Americana, S.A. Barcelona. 1952. 21v
VARELA, Alfredo. Revolução da Cisplatina
VISCONDE DE TAUNAY A Retirada da Laguna Rio de Janeiro Biblioex 1959
História Geral das Bandeiras Paulistas V
WIEDERSPAHN, Oscar Henrique. Bento Gonçalves e guerras a Artigas
A Colonização Acóriana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Escola
Superior de Teologia S.Lourenço de Brindes. Inst. Cultural Português,
1979. Col. Caravela nº 2; Col. Temas
Separata Anais da PUC. Livr. Continente, 1945
Os Açorianos, in Rio Grande Antigo. Canoas. Ed. Regional, 1945 v1
LELLO UNIVERSAL ENCICLOPÉDICO Porto/POR Lello & Irmão Ed. 4v
LISA-GRANDE DICIONÁRIO DA LINGUA PORTUGUESA Histórico. Lisa Livros
Irradiantes 3º Ed Brasil, 1972
Geográfico Idem Ibidem
MONTEIRO, Jonatas Rego. Ocupação Castilhana do Rio Grande do Sul
NEGRÃO, Francisco. Genealogia Paranaense.Impr. Paranaense SA Curitiba 1950
NEIS, Pe.Ruben.Guarda Velha de Viamão. Porto Alegre, Livr Sulina,1975
O'DONNELL, Fernando O. M. Notícias dos combates do Mandiju na Estância dos
Figueiredos. Porto Alegre. Martins Livreiro Ed. 1985.
OLIVEIRA, Clovis Silveira de. P.Alegre e sua formação.2'ed. Metropóle. Porto Alegre
PAES LEME, Pedro Taques de Almeida Nobiliarquia Paulistana 1ºS n3-4
PORTO, Aurélio. Getúlio Vargas à luz da genealogia. Separata do Anuário
Genealógico Brasileiro 5º v Gráf. Cruzeiro do Sul, S. Paulo,1943
História das Missões Orientais do Uruguai. Porto Alegre, Selbach 1937 2ºv.
Formação do Rio Grande do Sul. Separata de Terra Farroupilha, 2º
Centenário da Fundação do RGS, Porto Alegre, 1937
RELATÓRIO do Cap. Jacinto. Marcha de Gomes Freire de Andrada.
RHEINGANTZ, Carlos. Arquivo Genealógico Aquisição Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.
et FELIZARDO, Jorge Godofredo. João Rodrigues da Silva e sua
descendência. 1ºv.- Gerações de Maria Rodrigues da Silva e Gonçalo Dias
Chaves
Os últimos Povoadotres da Colônia do Sacramento 1690-1705; 1735-1777
in Ver. Instituto Histórico e Geográfico RS, 1951
REVISTA ARQUIVO PÚBLICO DE PORTO ALEGRE ns. 1, 4, 5, 6, 12, 13, 19 etc
REVISTA DO ARQUIVO PUBLICO MINEIRO 1933
REVISTA ESTUDOS ACORIANOS
REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO BRASILEIRO Tomo XVI ano 1894. Tomo
3º da 3ºS p.p.159 160
REVISTA GENEALÓGICA LATINA. v.XX, 1968 p.93 Família Vargas-Freo. Salles
RIO GRANDE DO SUL-BRASIL Esboço das marchas das Bandeiras de S Paulo em
território do Rio Grande de S.Pedro do Sul, anos 1635 a 1641
ROCHA POMBO. História do Brasil W. M. Jackson Inc. RJ, SP, 1947 4 Vol
RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul. Época Colonia (1626
1822). Coleção Teologia 2. Edipucrs Porto Alegre, 1994,
344
SAINT-HILAIRE Viagem ao Rio Grande do Sul ERUS Martins Livreiro Editor 1987
SALVADOR DE MOYA. Índices genealogia brasileira
SANTOS, Júlio R. Quevedo e SANTOS, José C. Tamanquevis. Rio Grande do Sul:
Aspetos da História Porto Alegre, Martins Livreiro Ed.1989
SANTOS, Maria Simon dos. Honório Lemes Uma Liderança Carismática. Dissertação
de mestrado PUC Porto Alegre 1988 '
SCHÓRER, Celso M. A Revolucáo Riograndense de 1923 In Rev. Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul, 1940
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Col. Província Porto Alegre, Edit. Globo 1968
SPALDING, Walter Pequena História de Porto Alegre Porto Alegre, Sulina 1937
SOUZA, Blau. De todo o laço Porto Alegre, Ed. Metropole, 1992,
TAUNAY, Afonso de. Visitantes do Brasil Colonial. Brasiliana ed. Cia Edit. Nacional,
São Paulo, 1935
TAUNAY, Alfredo . À retirada da Laguna R.de Janeiro Biblioex 1959 13 ed.
TEIXEIRA, Edilberto. Lavras do Sul na bateia do Tempo 1º e 2ºy Bibliotecária.
Biblioteca Central UFSM 1992
TESCHAUER J.S, Pe.Carlos. Os veneráveis mártires do Rio Grande do Sul Porto
Alegre, Globo
História do Rio Grandé do Sul nos dois primeiros séculos. Livr. Selbach.
Porto Alegre, 1918
Vida e obra do venerável Roque Gonzales de Sta. Cruz
TESTAMENTO E INVENTÁRIO de Fernam Munhoz (1673SP) in Rev. Instituto
Histórico e Geográfico SP v. XXXVI pp. 251 a 280
UNIVERSITAS ENCICLOPÉDIA DE INICIACIÓN CULTURAL. Salvat Editores
S.A. Imprensa Hispano-Americana, S.A. Barcelona. 1952. 21v
VARELA, Alfredo. Revolução da Cisplatina
VISCONDE DE TAUNAY A Retirada da Laguna Rio de Janeiro Biblioex 1959
História Geral das Bandeiras Paulistas V
WIEDERSPAHN, Oscar Henrique. Bento Gonçalves e guerras a Artigas
A Colonização Acóriana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Escola
Superior de Teologia S.Lourenço de Brindes. Inst. Cultural Português,
1979. Col. Caravela nº 2; Col. Temas

O ono aca 21 in Suplemento Rural-Correio do Povo Histórico e Geográfico RGS nº 1
14/4/1978 Porto Alegre.
/ q - Correio do Povo 21/4/1978 Povoadores gaúchos do século XVIII. Idem rreic
os precursores de Porto Alegre Idem - Correio do Povo 28/4/1978
Expansão de Rio Pardo in Suplemento Rural - Correio do Povo 12/1/1979
Porto Alegre
Encostas do Camaquã. Idem - Correio do Povo 2/2/1979 Porto Alegre.
SUMÁRIO
PENÍNSULA IBÉRICA .
Pré-história.
Primeiros habitar
Fenícios e gregos
Celtas e Pós - Hallstattianos
Cartagineses e romano:
Invasões de bárbaros germanos .
Espanha Visigótica Em ña
Invasáo Árabe - Espanha Mugulmana
Reinos Cristáos e a Reconquista.......
Descobrimentos - conquistas além-mar...
RAIZES DA FAMÍLIA MUNHOZ DE CAMARGO.
Raizes européias hespanholas
Camargos de Placência........
Província de Nova Leão - Afonso de Camargo .
Nobreza à luz da heráldica
Armas dos Camargos........
Escudo d' Armas dos Camargos de Burgos.
Raiz brasileira indígena - Cacique Tebiriç :
Raiz européia portuguesa - João Ramalho - patria
João Ramalho - pioneiro da colonização
Porto de São Vicente...
S.Vicente - célula mater da nacionalidade .
Capitanias e Sesmarias.
Piratininga ........
Borda do Campo .
Sto André da Borda do Campo...
Qual a extensão da interiorização?
Sáo Paulo de Piratininga ........... :
Nossos Ascendentes desde Tebiriçá
GENEALOGIA de nossos ancestrais Camargos no Brasil
JUSEPE DE Ci he CBL NOR pe tl di
- iarca dos De Camargo e
Un aa de vilas e cidades no Brasil Colonial.
rca da gente paulista
3146
José Ortiz de Camargo x Leonor Domingues
CAP. FERNÃO DE CAMARGO - “O Tigre”...
Fernão de Camargo x Marianna do Prado
CAP. FERNANDO DE CAMARGO - “0 MOGO”...........
Fernando de Camargo x Joanna Lopes..
Pe Diogo António Feijó
Victória de Camargo x Fernando MUNhóZ ...ccoccncconncinnnooinnncinnennne
FERNANDO MUNHOZ . :
Família Maciel...
Justa Maciel x André Lopes
André Lopes Maciel x Catharina Paes.
Camargos nas Entradas e Bandeiras ....
HERÁLDICA da LINHAGEM MUÑOZ
BrasaoldjArmasidos AM urioz A
Honrarias carregadas sobre o Escudo Mufioz
Raizes dos Muñoz em Espanha
Origem dos Munhóz do Brasil...
Quem foi e onde nasceu o patriarca dos Munhoz no Brasil?
A SAGA do ELO PERDIDO
GENEALOGIA DOS MUNHOZ DE CAMARGO.
FERNANDO MUNHOZ X VICTORIA DE CAMARGO
FAMÍLIA MUNHOZ DE CAMARGO NO RIO GRANDE DO SU
FRANCISCO MUNHOZ DE CAMARGO...
1.4 - FRANCISCO MUNHOZ DE CAMARGO x MARIA DE SAM FRANCISCO
2.1 - ANNA FLORÊNCIA MUNHOZ x Antônio Martins Ribeiro
3.2 - Rosa Joaquina de Camargo.
3.4 - Felícia Floréncia de Camargo x Nicolau Ferreira Jardim
3.6 - Izabel Maria de Camargo x Joaquim Souza de Nunes...
3.9 - Maria Florência da Conceição x Joaquim Manoel Albuquerque .
3.11 - Fermiana Florência de Camargo x Francisco Antônio Alves
3.12 - Florinda Floréncia de Camargo x Salvador dos Santos...
2.2 - JOAQUINA FRANCISCA MUNHOZ x João de Souza Cardoso
3.1 - Francisco Cardoso de Souza x Jerônima Maria de Jesús
4.1 - Eufrasia Maria Sacramento x José Lopes de Carvalho ..
3.1 - Francisco Cardoso de Souza x Inocência Ma. de Jesús
4.3 - Ma. Inocência Cardoso Sousa x Albino Machado Florisbal
5.1 - Agripio Machado Florisbal x Clara do Val...
5.2 - Hermenegildo Machado Florisbal x Ma. José Barcellos
5.4 - Diophanus Machado Florisbal x Ma. Alexandrina dos Santos .86
5.6 - Honório Machado Florisbal x Maria Júlia......... . 86
4.4 - Antônio Cardoso de Souza x Luciana Manoela .86
4.4 - Antônio Cardoso de Souza x Leonor Maria
3.1- Francisco Cardoso de Souza x Felícia Ma. da Silva
3.2 - Maria Joaquina de Camargo x Dominiciano Rocha de Camargo.
4.1 - Luis da Rocha de Camargo x Claudiana Cardoso . .87
4.8 - José da Rocha Camargo x Manoela Cándida Silva. .87
5.1 - Domiciano da Rocha Camargo x Francisca Benícia da Silva .87
5.2 - Cândida da Silva Rocha x José Cardoso da Silva . .88
5.3 - Luciana da Silva Rocha x Luis Francisco da Silva..
4.9 - Thomas José da Rocha Camargo x Feliciana Alves CUMha ino... 88
347
14/4/1978 Porto Alegre.
/ q - Correio do Povo 21/4/1978 Povoadores gaúchos do século XVIII. Idem rreic
os precursores de Porto Alegre Idem - Correio do Povo 28/4/1978
Expansão de Rio Pardo in Suplemento Rural - Correio do Povo 12/1/1979
Porto Alegre
Encostas do Camaquã. Idem - Correio do Povo 2/2/1979 Porto Alegre.
SUMÁRIO
PENÍNSULA IBÉRICA .
Pré-história.
Primeiros habitar
Fenícios e gregos
Celtas e Pós - Hallstattianos
Cartagineses e romano:
Invasões de bárbaros germanos .
Espanha Visigótica Em ña
Invasáo Árabe - Espanha Mugulmana
Reinos Cristáos e a Reconquista.......
Descobrimentos - conquistas além-mar...
RAIZES DA FAMÍLIA MUNHOZ DE CAMARGO.
Raizes européias hespanholas
Camargos de Placência........
Província de Nova Leão - Afonso de Camargo .
Nobreza à luz da heráldica
Armas dos Camargos........
Escudo d' Armas dos Camargos de Burgos.
Raiz brasileira indígena - Cacique Tebiriç :
Raiz européia portuguesa - João Ramalho - patria
João Ramalho - pioneiro da colonização
Porto de São Vicente...
S.Vicente - célula mater da nacionalidade .
Capitanias e Sesmarias.
Piratininga ........
Borda do Campo .
Sto André da Borda do Campo...
Qual a extensão da interiorização?
Sáo Paulo de Piratininga ........... :
Nossos Ascendentes desde Tebiriçá
GENEALOGIA de nossos ancestrais Camargos no Brasil
JUSEPE DE Ci he CBL NOR pe tl di
- iarca dos De Camargo e
Un aa de vilas e cidades no Brasil Colonial.
rca da gente paulista
3146
José Ortiz de Camargo x Leonor Domingues
CAP. FERNÃO DE CAMARGO - “O Tigre”...
Fernão de Camargo x Marianna do Prado
CAP. FERNANDO DE CAMARGO - “0 MOGO”...........
Fernando de Camargo x Joanna Lopes..
Pe Diogo António Feijó
Victória de Camargo x Fernando MUNhóZ ...ccoccncconncinnnooinnncinnennne
FERNANDO MUNHOZ . :
Família Maciel...
Justa Maciel x André Lopes
André Lopes Maciel x Catharina Paes.
Camargos nas Entradas e Bandeiras ....
HERÁLDICA da LINHAGEM MUÑOZ
BrasaoldjArmasidos AM urioz A
Honrarias carregadas sobre o Escudo Mufioz
Raizes dos Muñoz em Espanha
Origem dos Munhóz do Brasil...
Quem foi e onde nasceu o patriarca dos Munhoz no Brasil?
A SAGA do ELO PERDIDO
GENEALOGIA DOS MUNHOZ DE CAMARGO.
FERNANDO MUNHOZ X VICTORIA DE CAMARGO
FAMÍLIA MUNHOZ DE CAMARGO NO RIO GRANDE DO SU
FRANCISCO MUNHOZ DE CAMARGO...
1.4 - FRANCISCO MUNHOZ DE CAMARGO x MARIA DE SAM FRANCISCO
2.1 - ANNA FLORÊNCIA MUNHOZ x Antônio Martins Ribeiro
3.2 - Rosa Joaquina de Camargo.
3.4 - Felícia Floréncia de Camargo x Nicolau Ferreira Jardim
3.6 - Izabel Maria de Camargo x Joaquim Souza de Nunes...
3.9 - Maria Florência da Conceição x Joaquim Manoel Albuquerque .
3.11 - Fermiana Florência de Camargo x Francisco Antônio Alves
3.12 - Florinda Floréncia de Camargo x Salvador dos Santos...
2.2 - JOAQUINA FRANCISCA MUNHOZ x João de Souza Cardoso
3.1 - Francisco Cardoso de Souza x Jerônima Maria de Jesús
4.1 - Eufrasia Maria Sacramento x José Lopes de Carvalho ..
3.1 - Francisco Cardoso de Souza x Inocência Ma. de Jesús
4.3 - Ma. Inocência Cardoso Sousa x Albino Machado Florisbal
5.1 - Agripio Machado Florisbal x Clara do Val...
5.2 - Hermenegildo Machado Florisbal x Ma. José Barcellos
5.4 - Diophanus Machado Florisbal x Ma. Alexandrina dos Santos .86
5.6 - Honório Machado Florisbal x Maria Júlia......... . 86
4.4 - Antônio Cardoso de Souza x Luciana Manoela .86
4.4 - Antônio Cardoso de Souza x Leonor Maria
3.1- Francisco Cardoso de Souza x Felícia Ma. da Silva
3.2 - Maria Joaquina de Camargo x Dominiciano Rocha de Camargo.
4.1 - Luis da Rocha de Camargo x Claudiana Cardoso . .87
4.8 - José da Rocha Camargo x Manoela Cándida Silva. .87
5.1 - Domiciano da Rocha Camargo x Francisca Benícia da Silva .87
5.2 - Cândida da Silva Rocha x José Cardoso da Silva . .88
5.3 - Luciana da Silva Rocha x Luis Francisco da Silva..
4.9 - Thomas José da Rocha Camargo x Feliciana Alves CUMha ino... 88
347

4.10 - Joaquina Francisca da Rocha x José de Sá e Brito ...
5.1 - Canuto da Rocha Sá x Rita Adelina do Amaral Lisboa.
6.1 - Otávio Lisboa de Sá 2ºcas. x Félicidade Silveira
7.1 - Rita Silveira de Sá x Abílio Correa da Silva
7.2 - Elita Silveira de Sá x Manoel Rodrigues...
6.2 - Antonieta Lisboa de Sá x Idomênio Teixeira Basto:
7.2 - Lorival de Sá Bastos x Normelina de Borba.
7.4 - Nelson de Sá Bastos x Othilina Bernardes
7.5 - Aurival de Sá Bastos x Neli de Avelar ....
7.6 - José de Sá Bastos x Carolina Zinn ..............
6.3 - Teveny Lisboa de Sá x Laurentina Dornelles
6.4 - Artur Lisboa de Sá x Odila Figueiredo Menezes.
6.6 - Canuto Lisboa de Sá X Antonia Oliveira .
7.1 - Zoleti de Oliveira Sá x Selvino Bittencourt Jornada
7.2 - Nei de Oliveira Sá x Odila dos Santos
7.3 - Nair Oliveira Sá x Araci da Rosa
7.5 - Idalino de Oliveira Sá x Maria Flores
7.6 - Dinarte de Oliveira Sá x Gessy Pereira Ribas.
7.7 - Tibiriga de Oliveira Sá x Clara Ramos..........
7.8 - Antonio de Oliveira Sá x Lolita dos Santos...
6.11 - Zamira Lisboa de Sá x Antonio Bernardes.
6.12 - Rita Lisboa de Sá x Otacílio de Figueiredo Menezes .
7.1 - Neusa de Sá Meneses x Emir Silveira das Chagas..
7.2 - Jurema de Sá Meneses x Fabiano Schutz
7.3 - Nedy de Sá Meneses x Onércio Queiroz Ferreira
7.4 - Leny de Sá Meneses x Olívio de Oliveira......... .
6.13 - Joaguina Lisboa de Sá x Alberto Figueira de Menezes Sobrinh
7.1 - Osmar de Sá Menezes x Laurinda...
7.2 - Aljo de Sá Menezes x Edite Bernardes
7.3 - Gessy de Sá Menezes x Aloísius Arenharat.
7.4 - Joal de Sá Menezes X llA......ooomcononnnoiccicnncornorccnorcraneroos
3.11 - Cándida Flora x Cap.-mór Manuel Francisco da Silva 2ºcas
2.4 - BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO x Severina Maria de Jesús
3.2 - Manoel Munhoz de Camargo x Florisbela Ma. Joaquina Pires .
4.1 - Maria Munhoz de Camargo x Antonio Soares Coelho...
5.2 - Belarmino Soares Coelho x Belarmina Coelho da Silva
5.3 - Balduíno Soares Coelho x Etelvina da Fontoura
5.7 - Claudina Munhoz Soares Coelho x Luis Alexandre Grane
2.5 - BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO x Ana Francisca dos Anjo:
3.6 - Maria Teresa de Jesús x Manoel Antônio Rodrigues .
4.1 - Luzia Maria Teresa Rodrigues x Evaristo José de Vargas .
5.3 - Lino José de Vargas Filho x Bertulina d'Oliveira e Silva...
6.4 - Manoel José de Vargas x Reassilvia Rodrigues Vargas..
5.4 - Evaristo José de Vargas Filho 1ºcas. x Delfina Maria Ramos
5.4 - Evaristo José de Vargas Filho 2ºcas. x Maria da Conceição Vieira.
6.3 - Manoel Ozome Vargas x Onorata Carolina dos Santos ..
6.4 - Felicidade Vieira de Vargas x Emílio Manoel de Andrade
7.6 - Hordalina de Andrade x Silvestre Soares de Oliveira...
5.5 - Balbina Rodrigues de Vargas x Augusto António Rodrigues .
5.6 - Pedro José de Vargas x Laureana Ribeiro Severo a
5.7 - Ana Rodrigues de Vargas x Cesário Machado Flores ...........meeias 98
348
6.1 - Jesuino Vargas Flores x Camila Sá ................
5.8 - Ma. Rodrigues Vargas x Carl August Frederich Múller.
6.2 - Henriqueta Augusta V. Múller x Joáo Alberto Nitée Nutzow
6.3 - Carlos Ernesto Vargas Miller x ....
6.6 - Jovita Miller x Boaventura dos Anjos Afonso.
6.8 - Andalécio de Vargas Múller x Sabina da Luz
5.9 - Manoel do Nascimento Vargas x Cândida Francisca Domeles .
6.2 - Viriato Dorneles Vargas x Maria Balbina Nunes
7.1 - Cândida Vargas x Newton Barbosa Tatsch...
7.2 - Manoel do Nascimento Vargas Neto x Zulmira Carneir:
7.3 - Serafim Dorneles Vargas x Joana Surreaux........
7.4 - Umbelino Dorneles Vargas x Leila Moura Gomes
7.5 - Ignes Vargas x Heraclides Fontela de Oliveira...
6.3 - Protásio Dorneles Vargas 1ºcas.x Alaide Teixeira de Mesquita
7.1 - Lígia de Mesquita Vargas x Israel Ramiro Sout
7.2 - Omar de Mesquita Vargas x Iná Rey Dorneles
6.4 - Getúlio Domeles Vargas x Darcy de Lima Sarmanho.
7.1 - Lutero Sarmanho Vargas x Helga ....................
7.2 - Alzira Sarmanho Vargas x Ernani do Amaral Peixoto.
7.3 - Jandira Sarmanho Vargas x Rui Costa Gama.........
7.4 - Manoel Antonio Sarmanho Vargas x Vera Maria Tavares
5.10 - Anibia Luzia de Vargas x Bernardino Alves Teixeira
5.11 - Isabel Rodrigues de Vargas x Felisbino Borges Menezes ..
5.12 - Basilícia Rodrigues de Vargas x Manuel Sant'Ana Moura
6.1 - Maria Vargas de Moura x Pedro Fernandes Simões
5.13 - Bernardino José de Vargas x Cyrilla Rodrigues .
5.14 - Onória Graciliana Vargas x Francisco António Rodrigue
5.16 - Marcolfa Rodrigues Vargas x Cezário d'Anjos Afonso..
3.7 - Luzia Munhoz de Camargo x Joaquim António Rodrigues .
3.9 - Mathildez Francisca de Camargo x Bernando António Rodrigues .
4.2 - Ana Mathilde Panta x Joaquim Alves Teixeira
2.6 - JOSÉ MUNHOZ DE CAMARGO x Maria Madalena do Espírito Santo. 105
3.1 - Constantino Munhoz de Camargo x Dorotéia Angélica Dornelles
4.1 - Marcos Munhoz de Camargo x Marciana Leopoldina Gomes ..
4.2 - Mathias Munhós de Camargo x Firmina de Oliveira Albernaz
4.3 - Miguel Munhoz de Camargo x Esmelindra Munhoz Albernaz.
3.2 - Justiniano Munhoz de Camargo x Firmina Alves Munhoz
4.4 - Regina Alves Munhoz x Francisco Gonçalves Marques......
3.3 - Ponciano Munhoz de Camargo x Ana Joaquina Albernaz
4.1 - Maria Ponciana Munhoz x Antonio Leites dos Santos
5.3 - Maria Joaquina Leite x Germano Zimmermann .......
3.4 - Prudenciana Munhoz de Camargo x Joaquim Oliveira Albernaz.
4.4 - Felisbina Albernaz Munhoz x João Calvet...
3.5 - Maria Munhoz x Joaquim Soares da Trindade 1ºcas. ...
4.1 - Angelica Maria da Trindade x Valeriano Baptista Ribeiro.
5.1 - Leocadia Ribeiro x Balduíno José dos Santos
5.5 - Vital Prudêncio Ribeiro x-Laurinda Rolim
6.2 - Luis Rolim Ribeiro x Márcia Pinheiro...
7.1 - Valter Pereira Ribeiro x Fany Pinheiro Martin:
5.12 - Maria da Conceição Ribeiro x Lúcio Marçal Teixeira
4.2 - Felisbina Maria da Trindade x Vasco Moreira da Trindade.
349
5.1 - Canuto da Rocha Sá x Rita Adelina do Amaral Lisboa.
6.1 - Otávio Lisboa de Sá 2ºcas. x Félicidade Silveira
7.1 - Rita Silveira de Sá x Abílio Correa da Silva
7.2 - Elita Silveira de Sá x Manoel Rodrigues...
6.2 - Antonieta Lisboa de Sá x Idomênio Teixeira Basto:
7.2 - Lorival de Sá Bastos x Normelina de Borba.
7.4 - Nelson de Sá Bastos x Othilina Bernardes
7.5 - Aurival de Sá Bastos x Neli de Avelar ....
7.6 - José de Sá Bastos x Carolina Zinn ..............
6.3 - Teveny Lisboa de Sá x Laurentina Dornelles
6.4 - Artur Lisboa de Sá x Odila Figueiredo Menezes.
6.6 - Canuto Lisboa de Sá X Antonia Oliveira .
7.1 - Zoleti de Oliveira Sá x Selvino Bittencourt Jornada
7.2 - Nei de Oliveira Sá x Odila dos Santos
7.3 - Nair Oliveira Sá x Araci da Rosa
7.5 - Idalino de Oliveira Sá x Maria Flores
7.6 - Dinarte de Oliveira Sá x Gessy Pereira Ribas.
7.7 - Tibiriga de Oliveira Sá x Clara Ramos..........
7.8 - Antonio de Oliveira Sá x Lolita dos Santos...
6.11 - Zamira Lisboa de Sá x Antonio Bernardes.
6.12 - Rita Lisboa de Sá x Otacílio de Figueiredo Menezes .
7.1 - Neusa de Sá Meneses x Emir Silveira das Chagas..
7.2 - Jurema de Sá Meneses x Fabiano Schutz
7.3 - Nedy de Sá Meneses x Onércio Queiroz Ferreira
7.4 - Leny de Sá Meneses x Olívio de Oliveira......... .
6.13 - Joaguina Lisboa de Sá x Alberto Figueira de Menezes Sobrinh
7.1 - Osmar de Sá Menezes x Laurinda...
7.2 - Aljo de Sá Menezes x Edite Bernardes
7.3 - Gessy de Sá Menezes x Aloísius Arenharat.
7.4 - Joal de Sá Menezes X llA......ooomcononnnoiccicnncornorccnorcraneroos
3.11 - Cándida Flora x Cap.-mór Manuel Francisco da Silva 2ºcas
2.4 - BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO x Severina Maria de Jesús
3.2 - Manoel Munhoz de Camargo x Florisbela Ma. Joaquina Pires .
4.1 - Maria Munhoz de Camargo x Antonio Soares Coelho...
5.2 - Belarmino Soares Coelho x Belarmina Coelho da Silva
5.3 - Balduíno Soares Coelho x Etelvina da Fontoura
5.7 - Claudina Munhoz Soares Coelho x Luis Alexandre Grane
2.5 - BERNARDINO MUNHOZ DE CAMARGO x Ana Francisca dos Anjo:
3.6 - Maria Teresa de Jesús x Manoel Antônio Rodrigues .
4.1 - Luzia Maria Teresa Rodrigues x Evaristo José de Vargas .
5.3 - Lino José de Vargas Filho x Bertulina d'Oliveira e Silva...
6.4 - Manoel José de Vargas x Reassilvia Rodrigues Vargas..
5.4 - Evaristo José de Vargas Filho 1ºcas. x Delfina Maria Ramos
5.4 - Evaristo José de Vargas Filho 2ºcas. x Maria da Conceição Vieira.
6.3 - Manoel Ozome Vargas x Onorata Carolina dos Santos ..
6.4 - Felicidade Vieira de Vargas x Emílio Manoel de Andrade
7.6 - Hordalina de Andrade x Silvestre Soares de Oliveira...
5.5 - Balbina Rodrigues de Vargas x Augusto António Rodrigues .
5.6 - Pedro José de Vargas x Laureana Ribeiro Severo a
5.7 - Ana Rodrigues de Vargas x Cesário Machado Flores ...........meeias 98
348
6.1 - Jesuino Vargas Flores x Camila Sá ................
5.8 - Ma. Rodrigues Vargas x Carl August Frederich Múller.
6.2 - Henriqueta Augusta V. Múller x Joáo Alberto Nitée Nutzow
6.3 - Carlos Ernesto Vargas Miller x ....
6.6 - Jovita Miller x Boaventura dos Anjos Afonso.
6.8 - Andalécio de Vargas Múller x Sabina da Luz
5.9 - Manoel do Nascimento Vargas x Cândida Francisca Domeles .
6.2 - Viriato Dorneles Vargas x Maria Balbina Nunes
7.1 - Cândida Vargas x Newton Barbosa Tatsch...
7.2 - Manoel do Nascimento Vargas Neto x Zulmira Carneir:
7.3 - Serafim Dorneles Vargas x Joana Surreaux........
7.4 - Umbelino Dorneles Vargas x Leila Moura Gomes
7.5 - Ignes Vargas x Heraclides Fontela de Oliveira...
6.3 - Protásio Dorneles Vargas 1ºcas.x Alaide Teixeira de Mesquita
7.1 - Lígia de Mesquita Vargas x Israel Ramiro Sout
7.2 - Omar de Mesquita Vargas x Iná Rey Dorneles
6.4 - Getúlio Domeles Vargas x Darcy de Lima Sarmanho.
7.1 - Lutero Sarmanho Vargas x Helga ....................
7.2 - Alzira Sarmanho Vargas x Ernani do Amaral Peixoto.
7.3 - Jandira Sarmanho Vargas x Rui Costa Gama.........
7.4 - Manoel Antonio Sarmanho Vargas x Vera Maria Tavares
5.10 - Anibia Luzia de Vargas x Bernardino Alves Teixeira
5.11 - Isabel Rodrigues de Vargas x Felisbino Borges Menezes ..
5.12 - Basilícia Rodrigues de Vargas x Manuel Sant'Ana Moura
6.1 - Maria Vargas de Moura x Pedro Fernandes Simões
5.13 - Bernardino José de Vargas x Cyrilla Rodrigues .
5.14 - Onória Graciliana Vargas x Francisco António Rodrigue
5.16 - Marcolfa Rodrigues Vargas x Cezário d'Anjos Afonso..
3.7 - Luzia Munhoz de Camargo x Joaquim António Rodrigues .
3.9 - Mathildez Francisca de Camargo x Bernando António Rodrigues .
4.2 - Ana Mathilde Panta x Joaquim Alves Teixeira
2.6 - JOSÉ MUNHOZ DE CAMARGO x Maria Madalena do Espírito Santo. 105
3.1 - Constantino Munhoz de Camargo x Dorotéia Angélica Dornelles
4.1 - Marcos Munhoz de Camargo x Marciana Leopoldina Gomes ..
4.2 - Mathias Munhós de Camargo x Firmina de Oliveira Albernaz
4.3 - Miguel Munhoz de Camargo x Esmelindra Munhoz Albernaz.
3.2 - Justiniano Munhoz de Camargo x Firmina Alves Munhoz
4.4 - Regina Alves Munhoz x Francisco Gonçalves Marques......
3.3 - Ponciano Munhoz de Camargo x Ana Joaquina Albernaz
4.1 - Maria Ponciana Munhoz x Antonio Leites dos Santos
5.3 - Maria Joaquina Leite x Germano Zimmermann .......
3.4 - Prudenciana Munhoz de Camargo x Joaquim Oliveira Albernaz.
4.4 - Felisbina Albernaz Munhoz x João Calvet...
3.5 - Maria Munhoz x Joaquim Soares da Trindade 1ºcas. ...
4.1 - Angelica Maria da Trindade x Valeriano Baptista Ribeiro.
5.1 - Leocadia Ribeiro x Balduíno José dos Santos
5.5 - Vital Prudêncio Ribeiro x-Laurinda Rolim
6.2 - Luis Rolim Ribeiro x Márcia Pinheiro...
7.1 - Valter Pereira Ribeiro x Fany Pinheiro Martin:
5.12 - Maria da Conceição Ribeiro x Lúcio Marçal Teixeira
4.2 - Felisbina Maria da Trindade x Vasco Moreira da Trindade.
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